A História acontece como tragédia e se repete enquanto farsa. Karl Marx. 18 brumário

segunda-feira, 11 de janeiro de 2010

Escrevinhador

Escrevinhador: "quatro áreas em que Lula se diferenciou dos demos de forma clara:
* política externa - o Brasil deixou de tirar os sapatos para os EUA, com ganhos políticos (especialmente para a integração e a autonomia da América Latina), mas também econômicos (quando os EUA quebraram em 2008, o Brasil contava com muitos outros parceiros mundo afora, sem depender do gigante do Norte);
* papel do Estado – Lula sustou as privatizações, fortaleceu bancos e empresas estatais, o que foi fundamental para enfrentar a crise econômica mundial de 2008 (quando os bancos privados trancaram os cofres, os bancos públicos saíram ao mercado, a garantir o crediário, a garantir que a economia seguisse a girar);
* relação com movimentos sociais – Lula não criminaliza, ao contrário, dialoga com movimentos sociais e centrais sindicais;
* política social – programas sociais deixaram de ser uma “cereja” no bolo (como na época de Dona Ruth), para ocupar o centro do programa de governo lulista; de novo, as implicações não foram “apenas” sociais, mas também econômicas, garantindo um mercado interno de consumo de massas, no momento em que o mundo entrou em crise.
Os tucanos diziam que Lula tinha “sorte”, e que nunca fora testado numa crise.
Veio 2008, e a crise mais séria desde a Segunda Guerra estourou no colo de Lula.
Pergunta: Lula, Mantega e Dilma tiveram sorte?
Ou souberam enfrentar a crise?
Em vez de fazer “lição de casa”, e tirar os sapatos para os EUA, Lula preparou o Brasil para crescer e enfrentar crises."

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Vosso email. Por favor.