A História acontece como tragédia e se repete enquanto farsa. Karl Marx. 18 brumário

domingo, 29 de novembro de 2009

Os tucanos tão comendo o panetone que o demo amassou

Escrevinhador: "Arruda em 2008: 'estou copiando projeto do Serra'; governador do DF queria ser o vice do tucano
publicada em domingo, 29/11/2009 às 21:21 e atualizado em domingo, 29/11/2009 às 21:36
A matéria está aí, nos arquivos. Basta um 'google', e surge o texto de 2008, na 'FolhaOnLine' - http://www1.folha.uol.com.br/folha/brasil/ult96u461464.shtml.
O título: 'Serra, do PSDB, e Arruda, do DEM, ensaiam aliança para 2010, em Brasília'.
O texto nos informa que a aproximação entre os dois tinha o objetivo de montar a chapa: Serra como candidato a presidente, Arruda na vice.
Mas a ironia maior surge no terceiro parágrafo, quando Arruda informa que está adotando práticas idênticas às do governo de São Paulo: 'O governador do Distrito Federal brincou que estava 'copiando' um projeto do colega de São Paulo.'
Que projeto seria esse? A compra de panetones com dinheiro cedido por empresas que prestam serviços ao Estado? Um assessor de Arruda disse que a grana que o digníssimo aparece a receber - num vídeo gravado durante investigação da PF - era pra isso: compra de panetones. Meu filho de 12 anos, ao ler a notícia hoje, proferiu a sentença: 'ele quer que a gente acredite?' - http://tvig.ig.com.br/192523/video-mostra-arruda-recebendo-dinheiro.htm..
Arruda está mal na foto e na fita. Até no 'JN' ele está mal.
Serra caiu nas pesquisas. E gente ligada a ele aparece nas investigações da 'Operação Castelo de Areia', como você pode ler aqui - http://www.rodrigovianna.com.br/forca-da-grana/pf-investiga-propina-pra-palacio-band-a-casa-caiu.
Agora, Serra ficou também sem vice. Inferno astral.
Mas, bom lembrar que - nesse quesito - Dilma não vai melhor: Michel Temer como vice é de lascar. Vai passar 4 anos conspirando, torcendo para que os golpistas lhe entreguem o poder. Michel Temer tem um jeitão de Micheletti tupiniquim - mas com um verniz de constitucionalista da PUC.
Já Arruda.... Bem, Arruda está morto. Sobre ele, leia mais aqui - http://www.rodrigovianna.com.br/plenos-poderes/arruda-o-chorao-amigo-da-veja-esta-sob-suspeita.
Abaixo, a matéria de 2008, na 'FolhaOnLine', sobre a 'parceria' entre Serra e Arruda.
==
Em nome de uma parceria técnica destinada à melhoria de moradias populares, os governadores de São Paulo, José Serra (PSDB), e do Distrito Federal, José Roberto Arruda (DEM) sinalizaram nesta terça-feira a eventual aliança política para 2010. Ambos trocaram elogios mútuos na presença de líderes nacionais dos dois partidos políticos.
A justificativa oficial para o encontro dos dois governadores e das demais autoridades foi a assinatura de um convênio técnico para cooperação em habitação popular. O objetivo é executar programas de regularização fundiária, urbanização e capacitação profissional.
Mas na prática Arruda e Serra indicaram que a união entre os dois e seus partidos está evoluída. O governador do Distrito Federal brincou que estava 'copiando' um projeto do colega de São Paulo.
'Estamos copiando o que deu certo, já copiei experiências do Paraná, que deram certo. Algumas experiências de Minas Gerais e agora essas experiências de São Paulo, só tenho a agradecer ao governador Serra', disse Arruda --único governador do DEM. Serra retribuiu afirmando que o 'que é bom deve ser copiado'.
Oficialmente, ambos desconversaram sobre a possibilidade de aliança tendo Serra como cabeça de chapa e Arruda, na vice. A opção foi partir para um discurso diplomático e nada agressivo inclusive ao tratar da ministra Dilma Rousseff (Casa Civil), nome apontado como candidata do presidente Luiz Inácio Lula da Silva para sua sucessão.
'Não estou especulando para 2010', afirmou Serra, esforçando-se para escapar das perguntas sobre sua candidatura para presidente da República. 'O fundamental agora é tratar do governo do Estado', disse ele.
Segundo o governador, ainda é cedo para dar início à campanha presidencial. 'São dois anos. Ainda falta muito tempo. O que a gente tem de fazer é administrar da melhor forma possível [o Estado de São Paulo] e de tal forma que dê certo', afirmou ele.
A cerimônia, na qual Serra e Arruda estavam presentes, também participaram dela os ex-ministros Eduardo Jorge (PSDB), Pimenta da Veiga (PSDB) e José Jorge (DEM), além do presidente nacional do DEM, deputado Rodrigo Maia (RJ)."

Marina Lima - Fullgás

quarta-feira, 25 de novembro de 2009

Principal revista alemã diz que Lula fez um “milagre econômico”. Agora é que a Dilma perde a eleição | Conversa Afiada

Principal revista alemã diz que Lula fez um “milagre econômico”. Agora é que a Dilma perde a eleição | Conversa Afiada: "Principal revista alemã diz que Lula fez um “milagre econômico”. Agora é que a Dilma perde a eleição
25/novembro/2009 11:21
Lula na principal revista alemã: um desastre completo
Saiu na alemã Der Spiegel, revista francamente conservadora: Lula: “Pai dos Pobres” provocou milagre econômico no Brasil
“O Brasil é visto como uma história de sucesso e seu povo reverencia o Presidente Luis Inácio Lula da Silva como se fosse uma estrela. Lula se impôs a missão de transformar o Brasil numa das cinco maiores economias do mundo através de reformas, gigantescos projetos de infra estrutura e a exploração de reservas de petróleo.Mas, ele enfrenta obstáculos” – diz o Spiegel.
Clique aqui para ver que a inglesa e conservadora Economist, a principal revista de economia do mundo, também traçou um perfil catastrófico do Governo Lula e o fracasso do Brasil. O título do estudo especial é “O Brasil decola !”.
Assim que a CNT-Sensus comprovou que ele desaba nas pesquisas e se recolhe a seu nicho – 30% -, Zé Pedágio deu-se a falar.
Disse que sucesso econômico não dá voto.
E que o Lula não transfere voto.
Logo, essa reportagem do Der Spiegel é a pior coisa que poderia ter acontecido à Dilma.
Um desastre !
As coisas do Lula vão para cima.
Como, por exemplo, fazer a economia decolar.
As do Serra vão para baixo.
Como o sino da Praça da Sé.
Porque será ?
Clique aqui para ver o quadradinho com a comparação dos Governos FHC-Serra com o Governo Lula-Dilma.
Essa comparação é o que o Lula vai pendurar no pescoço do Serra, na eleição."

domingo, 22 de novembro de 2009

O profundo ódio de classe no Brasil - Vi o Mundo - O que você nunca pôde ver na TV

O profundo ódio de classe no Brasil
"Francamente, acho estranho que um filme sobre a vida de um presidente da República consiga atrair tanto esculacho: é dramalhão, é tosco, é ruim.
Tudo indica que eu não vá ver, por não ter paciência com o tema. Mas começo a gostar do filme pelos críticos que ele atraiu!
'Lula, o filho do Brasil', é ficção roliudiana, se entendi bem. Apenas um filme. Qualquer semelhança com personagens da vida real é mera coincidência. Mas toca colocar repórter para investigar a relação de gente remotamente ligada ao filme e o governo. Logo vão descobrir algum carrinho de pipoca em que o pipoqueiro vende maconha e vão culpar o filme por isso. Vão dizer que 'Lula, o Filho do Brasil', incentiva o tráfico de drogas. Que incentiva o subperonismo. Que provoca lavagem cerebral. Que incentiva a caspa e o chulé.
Eu sabia da existência do ódio de classe no Brasil. Mas nunca imaginei que poderia chegar a esse ponto. Eles não só odeiam o Lula. Eles odeiam qualquer coisa que passe perto do Lula. Não basta dizer que foi tudo sorte, foi tudo por acaso, que os oito anos de Lula foram apenas continuação de FHC, que Lula apenas esquentou a cadeira para José Serra. É preciso matar, salgar e enterrar. Se os pobres brasileiros odiassem os ricos tanto quanto os ricos odeiam os pobres, o Brasil viveria um banho de sangue. Em não sendo assim, ficamos restritos a este espetáculo de manifestações explícitas e implícitas de preconceito de classe.
O filme pode até ser ficção grotesca. Mas provocou algo mais grotesco ainda, por ser real e revelador. Essa gente precisa, urgentemente, de um divã."
L.C.A

Blog do Fernando Rodrigues - UOL Notícias

Blog do Fernando Rodrigues - UOL Notícias: "08h37 - 22/11/2009
Deputados usam empresas fantasmas, mas quem teve ideia dessa caixa preta foi o tucano Aécio Neves
Reportagem hoje na Folha mostra uma doença grave no Poder Legislativo federal: o uso secreto de verbas indenizatórias. Os repórteres Alan Gripp e Ranier Bragon informam que empresas com endereços inexistentes são beneficiárias de verba indenizatória de R$ 15 mil. Aqui, um resumo na Folha Online. Aqui, a íntegra para assinantes do UOL e da Folha.
Mas o importante é dizer também como tudo isso começou: foi em 2001, quando o então deputado federal Aécio Neves (PSDB-MG) precisava agradar sua base na Câmara. Foi Aécio o criador desse monstrengo chamado 'verba indenizatória'. A seguir, texto de hoje na Folha relatando como tudo se passou:
Caixa-preta foi criada por Aécio Neves em 2001
DA SUCURSAL DE BRASÍLIA
A verba indenizatória é criação de Aécio Neves, tucano que hoje ocupa o cargo de governador de Minas Gerais. Quando era presidente da Câmara, há quase uma década, encontrou uma forma engenhosa de dar aumento de salário aos deputados sem ficar com o desgaste por conta desse ato: inventou um benefício quase secreto e indireto.
Em 5 de abril de 2001, Aécio assinou ato criando uma verba indenizatória mensal de até R$ 7.000 por mês. O uso desse dinheiro era flexível, bastando apresentar uma nota fiscal e alegar que a despesa era relacionada 'ao exercício do mandato'."

sábado, 21 de novembro de 2009

OLHOS LIVRES - FILMES

OLHOS LIVRES - UOL Blog: "A FASE UNDERGROUND
Elimination AKA Col cuore in gola (Tinto Brass - 1967) + Legendas em Português
http://www.4shared.com/file/154643287/1b64bfd2/Elimination.html
Action (Tinto Brass - 1980) + Legendas em Português
http://www.4shared.com/file/154643532/8db58413/Action.html
A FASE LIGHT
Capriccio (Tinto_Brass - 1987) + Legendas em Português
http://www.4shared.com/file/154643778/a887c67/Capriccio.html
Snack Bar Budapest (Tinto Brass - 1988) + Legendas em Português
http://www.4shared.com/file/154644593/9d8a64b6/Snack_Bar_Budapest.html
PEGANDO PESADO
Fermo Posta Tinto Brass (Tinto Brass - 1995) + Legendas em Português
- ALERTA: No caso específico deste filme (justamente um dos mais safados do diretor), por motivos não detectáveis, as legendas SRT impedem a visualização do AVI no Windows Media Player ou nos programas semelhantes. Não ligue para isso; as legendas foram ressincronizas e o filme pode ser tranquilamente convertido para DVD (VOB), que as legendas aparecerão sem susto.
http://www.4shared.com/file/154645192/55389b99/Fermo_posta.html"

quarta-feira, 18 de novembro de 2009

Blog Leituras Favre

Blog Leituras Favre: "17/11/2009 - 18:03h A retórica da conversa
Os dez mandamentos para tornar a sua aproximação com outras pessoas mais interessante e qualificada
Adriana Natali – Língua Portuguesa
Escultura do francês Georges Segal: perda de vigor da conversa na vida contemporânea pode engressar as relações humanas
Um dedo de prosa é mais complicado do que parece. Não só para os tímidos. A depender de como é levado, o prosaico bate-papo pode ser a diferença entre um ouvinte resistente ou receptivo a uma opinião. A conversa, do formal diálogo entre estranhos ao papo furado de amigos, requer cuidados e propriedade. Admitido o clichê, conversar é uma arte. E pode ser aprendida.
- Muitos se esquecem de que conversar é envolver com palavras, e não só comunicar assertivamente suas metas, seus desejos e pontos de vista. Dar um “bom dia”, comentar uma opinião ou repartir um bombom, tudo pode iniciar um relacionamento. Mas aproximar-se significa trazer para perto de si. Deve haver lugar para o outro – explica Luís Sérgio Lico, mestre em filosofia e conselheiro empresarial.
Mesmo numa época em que muito se pode dizer dependendo das circunstâncias, o estatuto da conversa já é visto como problemático. Para especialistas, saber conversar virou carência retórica nos centros urbanos, em que as situações de encontro são cada vez mais mediadas e formais. Hoje, até para um reles papo, podemos estar carentes de orientação.
Segundo Lílian Ghiuro Passarelli, vice-coordenadora do curso de Letras da PUC-SP, o princípio mais geral que se espera num diálogo é o da cooperação: a conversa deve construir uma cumplicidade entre seres diferentes.
O princípio cooperativo é ideia cara ao filósofo inglês Herbert Paul Grice (1913-1988), seu maior teorizador. O falante, diz Grice, é cooperativo se informa tudo o que seu interlocutor necessita para entendê-lo, sua contribuição é tão informativa quanto desejada e a intenção por trás de suas palavras fica evidente, sem segundas intenções camufladas.
Princípio geral
O linguista russo Mikhail Bakhtin (1895-1975) dizia que a interação verbal é a realidade fundamental da linguagem, um gênero primário a todos os outros. Cada palavra emitida é determinada tanto pelo fato de que procede como de ser dirigida a alguém. Contemporâneo de Bakhtin, Grice postulou que uma boa conversa tende a ser governada por princípios que compreendem máximas, em quatro categorias:
- Quantidade:
a) que sua participação seja tão informativa quanto o requerido pelos propósitos da conversa;
b) não seja mais informativo que o requerido.

quinta-feira, 12 de novembro de 2009

Revista "Forbes" deixa de consultar Caetano e FHC, e inclui Lula na lista dos mais poderosos do Mundo - Escrevinhador

Revista "Forbes" deixa de consultar Caetano e FHC, e inclui Lula na lista dos mais poderosos do Mundo - Escrevinhador:
publicada quinta, 12/11/2009 às 11:37 e atualizado quinta, 12/11/2009 às 11:40
Lula é o 'analfabeto' de Fernando Henrique Veloso. Lula é o 'apedeuta' do jornalismo de esgoto. Lula é o homem dos quatro dedos nos adesivos da classe média paulistana. Lula é o 'subperonista' de FHC.
A revista 'Forbes' - afoita e despreparada - não consultou FHC, nem Caetano, nem o jornalismo de esgoto brasileiro.
A revista 'Forbes' , por isso, comete essa gafe lamentável: inclui Lula na lista dos homens mais poderosos do Mundo.
A 'Forbes' deve ter entrado na lista da imprensa que faz o jogo lulista por receber verbas publicitárias do Planalto, como choramingou dia desses um articulista da 'Folha' - http://www.rodrigovianna.com.br/radar-da-midia/doi-no-bolso-bateu-o-desespero-na-turma-da-ditabranda (antes, as verbas iam só para os barões da imprensa).
Mas, vamos aos fatos.
Lula não é importante por causa do reconhecimento da 'Forbes'.
Lula é importante porque:
- criou mercado interno no Brasil, o que foi fundamental para enfrentar a crise de 2008;
- iniciou o resgate da dívida social brasileira (com programas clássicos da melhor tradição social-democrata);
- restabeleceu a dignidade e a independência da política externa brasileira;
- deixou de criminalizar os movimentos sociais, como faziam os governos anteriores;
- reverteu a trajetória privatista, voltando a investir em planejamento estatal (ainda que de forma insuficiente, como vimos agora com o 'Apagão' - que não pode ser comparado ao 'Apagão' tucano de 2001, que era estrutural, fruto de uma visão liberalóide e privateira).
Lula é importante também porque não brincou com a democracia, e recusou-se a caminhar para o terceiro mandato (FHC, lembremos, mudou as regras do jogo para aprovar a reeleição, num atentado às regras democráticas; e o fez sem consulta popular, só manobrando a base de apoio no Congresso).
Por tudo isso Lula é importante. Menos para a oposição canhestra brasileira.
Não deixa de ser irônico que ele tenha o reconhecimento da 'Forbes', enquanto a 'Veja' preferiu desferir em Lula um chute no traseiro.
No fim das contas, é o Brasil que vai dar um chute no traseiro da 'Veja' e do jornalismo de esgoto. Jornalismo praticado por apedeutas analfabetos.

Antonio Gades: Flamenco / Carmen



A paixão está em todos nós, dormindo ... espreitando ... e embora indesejada, não convidada .... provocará distúrbios ... abrirá suas mandíbulas e seus uivos. Sem paixão estaremos verdadeiramente mortos.

quarta-feira, 11 de novembro de 2009

Cuidado com a palavra “apagão”. Recordar é viver


Por Stanley Burburinho
Ainda há pouco na CBN estavam entrevistando o diretor geral de Itaipú Jorge Semeck.
Um dos entrevistadores fez de tudo para jogar no colo do Lula esse apagão.
O Semeck disse que, ao contrário do ano de 2000 quando a demanda era muito maior do que a oferta, hoje os reservatórios estão robustos e que a falta de energia foi causada por um fenômeno climático em algum local dos 1000km das linhas de transmissão a partir de Itaipú.
O Semeck explicou que a falta de energia em todo o país se deu porque quando uma das linhas de transmissão sofre algum problema toda a energia que passaria por ela é canalizada para as demais linhas em funcionamento o que pode causar problemas de sobrecarga e por essa razão todas as linhas são desligadas.
Depois dessa explicação o jornalista ficou quieto.
Depois resolveram entrevistar a secretádia de energia de SP de nome DIlma.
O pessoal da CBN contava com a colaboração da secretária para culpar o Lula. Acontece que a secretária disse que as linhas de transmissão de SP são uma porcaria e que ela vem lutando para melhorar e que, entre a licitação e o funcionamento, são necessários três anos.
O Semeck pediu licença para os jornalistas da CBN porque ele estava em outra ligação falando com o Lula.
Com a a ajuda da imprensa, vão tentar jogar no colo da Dilmar e do Lula essa falta de energia.

Blog do Luis Nassif - economia, política, notícias, jornalismo e opinião: "La Nacion, Py
La Administración Nacional de Electricidad (ANDE), descarta que el apagón generalizado producido anoche en nuestro país y el Brasil haya sido consecuencia de un sabotaje al sistema eléctrico. “Hasta el momento las informaciones recabadas desde el Centro Nacional de Operaciones de la Ande y del sector de Operaciones de la Itaipú Binacional, a las 21:13 hs. de ayer se registró la desconexión total de las unidades generadoras de Itaipú de 50 y 60 Hz, en principio como consecuencia de una falla en una línea de 440.000 Voltios perteneciente a la empresa brasileña  C E S P do estado demo tucano de são paulo , que atiende la región de la ciudad de Sao Paulo”, según la ANDE."

Cuidado com a palavra “apagão”. Recordar é viver | Conversa Afiada: "Segundo o Tribunal de Contas da União, em relatório divulgado este ano, o apagão do Farol de Alexandria durou de 2001 a 2002.
Custou R$ 45 bilhões.
O contribuinte ficou com 60% do prejuízo, porque as contas de luz aumentaram.
O Erário pagou o resto, ou seja, o contribuinte de novo.
O apagão do Farol reduziu pontos do PIB.
Ou seja, provocou desemprego e recessão.
Quem ganhou dinheiro foi o Nizan Guanaes.
O Farol contratou uma campanha de publicidade em que o Nizan dizia : parabéns, você economizou e a crise acabou.
E o Nizan e o Farol devem ter dado boas gargalhadas.
Claro, com o desemprego, a recessão e a conta mais cara, você economizou, não foi, amigo navegante ?"
O apagão elétrico tirou o foco da escuridão política que se espalha na coalizão demotucana. Breu nº 1: a economia cresce à velocidade de 8% a 10% ao ano neste final de 2009; Breu nº 2: a aprovação ao Presidente Lula sobe de 65% para 68% da população; Breu nº 3: Dilma cresce na pesquisa Vox Populi e soma 19% de intenções de voto; Serra ainda lidera mas perde 4 pontos. Breu nº 4: o arestoso governador de SP perde, sobretudo, espaço no PSDB nacional

terça-feira, 10 de novembro de 2009

SEXO & PODER


Maria Callas - Habanera - Carmen - Bizet



(Quand je vous aimerai?                      Quando te amarei?
Ma foi, je ne sais pas,                         Minha nossa, não sei
Peut-être jamais,                                Talvez jamais
peut-être demain.                               Talvez amanhã
Mais pas aujourd'hui,c'est certain.       Hoje não, com certeza)

L'amour est un oiseau rebelle               O amor é um pássaro rebelde
Que nul ne peut apprivoiser,                 Que nada pode aprovisionar
Et c'est bien en vain qu'on l'appelle,      E em vão a gente o chama
S'il lui convient de refuser.                    Se lhe convem de refusar
Rien n'y fait, menace ou prière,             Nada a fazer, ameaça ou prece
L'un parle bien, l'autre se tait;               Um fala bem, o outro se cala   
Et c'est l'autre que je préfère                E é o outro que prefiro
Il n'a rien dit; mais il me plaît.                Ele nada disse, porém me satisfaz
L'amour! L'amour! L'amour! L'amour!  O amor, .... 

L'amour est enfant de Bohême,            O amor é uma criança da Bohêmia
Il n'a jamais, jamais connu de loi,          Ele jamais conheceu a lei
Si tu ne m'aime pas, je t'aime,               Se tu não me amas, eu te amo
Si je t'aime, prend garde à toi!              Se eu te amo, cuidado
Si tu ne m'aime pas,                              Se tu não me amas
Si tu ne m'aime pas, je t'aime!               Se tu não me amas, eu te amo
Mais, si je t'aime,                                  Mas, se eu te amo
Si je t'aime, prend garde à toi!              Se eu te amo, cuidado   
Si tu ne m'aime pas,                              Se tu não me amas,
Si tu ne m'aime pas, je t'aime!               Se tu não me amas, eu te amo
Mais, si je t'aime,                                  Mas, se eu te amo 
Si je t'aime, prend garde à toi!              Se eu te amo, cuidado

L'oiseau que tu croyais surprendre        O pássaro que tu acreditavas surpreender
Battit de l'aile et s'envola;                      Bateu as asas e se foi
L'amour est loin, tu peux l'attendre;       O amor está longe, tu podes esperar
Tu ne l'attend plus, il est là!                   Tu não esperas mais, ele está aí
Tout autour de toi vite, vite,                  Ao teu redor, rápido, rápido
Il vient, s'en va, puis il revient!              Ele vem, ele vai e vem novamente
Tu crois le tenir, il t'évite;                      Tu acreditas te-lo, ele te evita
Tu crois l'éviter, il te tient!                     Tu acreditas evita-lo, ele te a ti
L'amour, l'amour, l'amour, l'amour!       O amor, ...

L'amour est enfant de Bohême...          O amor é uma criança da Bohêmia

A China é aqui

Agência Carta Maior: "PIB brasileiro cresce entre 8% e 10% no 3º trimestre;emprego industrial aumenta 0,4% em setembro; massa salarial avança 1,7% no setor fabril; país cria 1 milhão de empregos formais no acumulado até outubro; pobres do Norte e Nordeste consomem mais que os ricos do Sudeste em alimentos, produtos de higiene pessoal e limpeza; 45% de um salário mínimo compra atualmente uma cesta básica, que exigia 89% do piso salarial em 1995.
(Carta Maior e as causas do ambientalismo tardio, ou desespero verde de Serra; tucano agarra qualquer coisa, na economia não dá mais; 10-11)"

segunda-feira, 9 de novembro de 2009

BANHO

ClickeAprenda: "História
Tomar banho é invenção de índio?
Os índios no Brasil

Você sabia que o hábito de tomar banho todos os dias é uma invenção indígena? Pois é, o costume de se lavar diariamente no final da tarde era uma tradição indígena que acabou sendo copiada pelos colonizadores portugueses.

Os índios brasileiros eram muito limpos. Costumavam entrar no rio para se banhar mais de dez vezes por dia. Tanto que os portugueses, quando chegaram aqui a partir de 1500, se assustaram. Pero Vaz de Caminha chegou a escrever que os nativos da terra eram tão limpos e tão formosos que deixavam qualquer europeu admirado.
Carta de Pero Vaz de Caminha

Diante de tanta formosura e limpeza, os portugueses acabaram cedendo aos hábitos dos nativos. Começaram lavando os pés diariamente, depois passaram para uma prática mais regular de banho e, então, se entregaram totalmente ao banho nosso de todo dia.

Os membros da corte portuguesa resistiram bem mais tempo antes de mudarem seus hábitos. No século XVIII, algumas cidades já usavam a água de poços e chafarizes mantidos pelo Estado. Quando a família real portuguesa chegou ao Brasil, em 1808, o Rio de Janeiro passou a ser o primeiro município a contar com água encanada no país."

LULA e os ratos

Blog do Luis Nassif - economia, política, notícias, jornalismo e opinião: "09/11/2009 - 10:11
O resultado do fracasso do modelo fernandista
Por Heber/DF
Da Folha Online
No Brasil, 64% quer maior controle do governo na economia
A pesquisa feita a pedido da BBC em 27 países e divulgada nesta segunda-feira revelou que 64% dos brasileiros entrevistados defendem mais controle do governo sobre as principais indústrias do país.
Não apenas isso: 87% dos entrevistados defenderam que o governo tenha um maior papel regulando os negócios no país, enquanto 89% defenderam que o Estado seja mais ativo promovendo a distribuição de riquezas.
A insatisfação dos brasileiros com o capitalismo de livre mercado chamou a atenção dos pesquisadores, que qualificaram de “impressionante” os resultados do país.
“Não é que as pessoas digam, sem pensar, ’sim, queremos que o governo regulamente mais a atividade das empresas’. No Brasil existe um clamor particular em relação a isso”, disse Steven Kull, o diretor do Programa sobre Atitudes em Políticas Internacionais (Pipa, na sigla em inglês), com sede em Washington.
O percentual de brasileiros que disseram que o capitalismo “tem muitos problemas e precisamos de um novo sistema econômico” (35%) foi maior que a média mundial (23%)."
A maior burrice da oposição – ao permitir que o debate político fosse comandado pela mídia desembestada – foi ter fechado os olhos para as principais características do alvo a ser criticado: o governo Lula.
Desde que a Bolsa Família surgiu, lá atrás, assim que entendi os conceitos que a moviam, alertei aqui que seria um divisor de águas. Quando o PAC foi anunciado, procurei entender os mecanismos de controle e de gestão, e ficava claro tratar-se de um avanço extraordinário, aproveitando mas avançando experiências embrionárias que acabaram não dando certo na época, mas que deixaram sementes: como o Avança Brasil.
Por não entender a dinâmica da economia e da construção social, pela profunda ignorância na avaliação de situações dinâmicas, os colunistas da Globo – coordenados por Ali Kamel, esse gênio da raça – trataram de avançar contra o Bolsa Família como esses boxeadores bisonhos, que só sabem lutar de cabeça baixa, sem enxergar o inimigo, limitando-se a dar murros ao léo. Três ou quatro anos atrás o Projeto Brasil realizou um Seminário inesquecível, sobre “O Consumidor Invisível”, mostrando o extraordinário potencial que vinha a caminho.
Agora, à medida que os meses vão passando, vai caindo a ficha da parte mais inteligente da oposição, que entende as repercussões sociais e econômicas desse novo modelo. Só que a oposição perdeu quatro anos de discursos inúteis, que a marcaram como anti-social e despreparada.
Luiz Inácio Lula da Silva está em plena atividade. Sorrindo amplamente e de charuto favorito na mão, o presidente do Brasil narra com entusiasmo o dia em que disse não para o Fundo Monetário Internacional. “Eu chamei o [Rodrigo de] Rato [ex-diretor] no FMI e disse que não queria o dinheiro dele. Ele ficou realmente chateado“, ri. “O Rato disse: ‘Mas os empréstimos para o Brasil são realmente importantes para mim’“. Para Lula e seus 190 milhões de compatriotas, a memória do Brasil regularmente indo de chapéu na mão para o FMI ainda irrita. Apenas uma década atrás, na esteira da crise financeira asiática e russa, o Brasil foi forçado a desvalorizar sua moeda, o real, e recorrer a empréstimos de emergência do FMI. Mas agora as mesas foram viradas. “Nós fomos um dos últimos países a entrar em crise e fomos um dos primeiros a sair”, diz o primeiro ex-torneiro mecânico de 64 anos a ser eleito presidente, em 2002. Para o próximo ano, o último do seu mandato, está confiante que a economia do Brasil vá crescer mais do que saudáveis 5%. “Não muito tempo atrás eu costumava sonhar em acumular US$ 100 bilhões em reservas cambiais”, diz, ainda sorrindo amplamente. “Logo nós vamos ter US$ 300 bilhões“.

Blog de Ricardo Noblat: colunista do jornal O Globo com notícias sobre política direto de Brasília - Ricardo Noblat: O Globo

Blog de Ricardo Noblat: colunista do jornal O Globo com notícias sobre política direto de Brasília - Ricardo Noblat: O Globo: "deu em o e estado de s. paulo
Pobres já gastam 5% mais que ricos
Estudo mostra avanço do consumo das classes D e E do Norte e Nordeste em relação às classes A e B do Sudeste
De Márcia de Chiara:
Os pobres do Norte e Nordeste estão consumindo mais que os ricos do Sudeste. Nos últimos 12 meses até setembro deste ano, as classes D e E das regiões Norte e Nordeste do País gastaram R$ 8,8 bilhões com uma cesta de alimentos, produtos de higiene pessoal e limpeza. Essa cifra é 5% maior que a desembolsada pelas camadas A e B (R$ 8,4 bilhões) que vivem no Sudeste do País no mesmo período com esses itens, revela estudo exclusivo da LatinPanel, maior empresa de pesquisa domiciliar da América Latina.
Em igual período do ano passado, a situação era exatamente inversa: o gasto das camadas que compõem a base da pirâmide social no Norte e Nordeste com bens não duráveis havia sido 5% inferior ao das classes A e B do Sudeste. 'Houve uma reversão', afirma Christine Pereira, diretora da empresa e responsável pela pesquisa.
Ela atribui a mudança a fatores conjunturais. Inflação em baixa, que dá mais poder de compra ao consumidor, ganhos de renda dos trabalhadores que recebem salário mínimo e o fato de a crise não ter afetado as camadas de menor renda explicam, segundo Christine, o avanço do consumo dos bens não duráveis pelos mais pobres. Os dados da pesquisa foram obtidos a partir de visitas semanais a 8,2 mil domicílios para auditar o consumo de 65 categorias de produtos."

domingo, 8 de novembro de 2009

Hupper e a inveja. Imperdível - Vi o Mundo - O que você nunca pôde ver na TV

Hupper e a inveja. Imperdível - Vi o Mundo - O que você nunca pôde ver na TV

Hupper e a inveja. Imperdível

Portal Vermelho .:: A Esquerda Bem Informada ::.

Portal Vermelho .:: A Esquerda Bem Informada ::.: "Em uma longa intervenção feita durante ato político do 12o. Congresso Nacional do PCdoB, na noite desta sexta-feira (6), no Anhembi, em São Paulo, a ministra-chefe da Casa Civil, Dilma Rousseff, fez uma contundente análise política da disputa travada hoje entre as forças de oposição e a base política e social que apoia o governo Lula. Dilma destacou que, neste embate, as forças de esquerda que integram a base do governo têm papel fundamental.
Dilma Rousseff fala aos participantes do 12o. Congresso Nacional do PCdoB
PCdoB, partido de luta
Provável candidata à sucessão do presidente Lula em 2010, a ministra foi recebida com entusiasmo pelos participantes do congresso comunista. Dilma agradeceu o empenho do PCdoB nas ações do governo e frisou que o Brasil vive um momento único em sua história e um desafio para as forças progressistas e democráticas. 'Um partido com a qualidade do PCdoB é perfeito para refletirmos sobre este momento. São interlocutores fundamentais para isso. Falar do PCdoB é falar de luta, de superação, de desafios, de resistência e também de heroísmo. Falar de João Amazonas, Diógenes Arruda e dos companheiros mortos no Araguaia --e me refiro em especial a duas pessoas: Osvaldão e Helenira -- é falar da luta para fazer da grandeza desse país a grandeza de nosso povo. O desafio que nós militantes enfrentamos passa por aí...', disse a ministra, sendo bastante aplaudida.
Dilma afirmou que este desafio consiste não apenas em garantir e assegurar as conquistas alcançadas, mas o desafio de avançar ainda mais. 'E aqui sei que minha voz não cai no vazio. Temos aqui pessoas para lutar por um país mais igual, ambientalmente sustentável, independente, soberano e respeitado. E agora que essas transformações começam a se aprofundar, não iremos deixar que elas escapem de nossoas mãos, das mãos calejadas do povo brasileiro', disse.
Para Dilma, o PCdoB tem capacidade e energia para a luta. 'O PCdoB é uma das chamas que vai iluminar esse projeto junto com os partidos que integram nosso governo. Tenho certeza que essa chama vai brilhar para todo o Brasil'.
Durante toda sua fala, Dilma reforçou o papel das mulheres na política. Usando uma linguagem sintonizada com o movimento feminista, referiu-se várias vezes às companheiras e trabalhadoras.
Espaço efetivo para as esquerdas e os movimentos sociais
A ministra destacou o papel das forças progressistas e democráticas na construção do novo projeto de desenvolvimento econômico e social do país e citou nominalmente as legendas de esquerda como protagonistas destacadas deste processo. 'Os partidos da base junto com o PT, o PDT, o PCdoB e o PSB estão desafiados a dar continuidade e fazer avançar este projeto generoso do Brasil', afirmou Dilma.
'Só pode aceitar e vencer este desafio quem já mostrou que é capaz de encontrar e de apontar novos caminhos, quem é capaz de lutar, de fazer todas as transformações que são necessárias ao nosso país; e as forças progressistas e democráticas que apoiam o governo lula já mostraram que estão à altura desta tarefa histórica, porque podem dizer 'sim, nós fizemos', 'sim, nós estamos fazendo'', completou Dilma.
A ministra lembrou que o atual governo foi o que mais deu espaço legitimo à esquerda e aos movimentos sociais. 'A manutenção e ampliação desses princípios serão nosssas bases', disse.
Apesar de não ter dado destaque nominal, a ministra não esqueceu o PMDB. Ao cumprimentar o governador do Rio de Janeiro, Sérgio Cabral (PMDB), que estava presente ao evento, Dilma ressaltou que o Rio é um dos estados onde a parceria com o governo federal tem sido muito bem sucedida.
Antes do discurso de Dilma, o governador Sérgio Cabral disse que o seu partido apoiará a candidatura da ministra. 'Dilma será a futura presidente do Brasil e o PMDB estará com ela em 2010', prometeu Cabral.
Governo que mais governou para todos
Durante sua fala, a ministra citou vários avanços conquistados pelo atual governo: 'Garantimos o mais vigoroso fluxo de inclusão social. Nos livramos do FMI e hoje conseguimos acumular 233 bilhões de dólares em reservas. Na era Lula, asseguramos, sem susto, nem sobressalto o estado de direito e as liberdades democráticas. Sim, nós somos o governo que mais governou para todos, que soube fazer alianças políticas, mas sobretudo alianças sociais. Que soube defender o pluralismo econonômico, social, cultural'.
'São varios os motivos para considerar estratégico o que fizemos, mas se fosse para citar apenas um motivo, eu diria que foi o fato de termos sido, em nossa história, o governo que mais acreditou na capacidade e no talento do povo brasileiro', afirmou Dilma, sob aplausos.'Estas são as principais razões do sucesso até agora, e a ampliação e manutenção destes princípios serão a base do nosso sucesso no futuro', disse.
Oposição patética e desconexa
Com um discurso contundente pouco comum nas falas da ministra, Dilma fez duros ataques à oposição. 'As forças do passado, que mais uma vez tentam se organizar e que usam as mesmas velhas e surradas táticas, pensam ser astutos ao tentar fragmentar a base aliada do governo Lula por meio de crises, muitas, muitas, artificiais'.
A ministra qualificou este tipo de oposição de patética e desconexa. 'São patéticos, ao tentar confundir as pessoas e dizer que nossos modelos são parecidos, que nossa política econômica é a mesma. (...) São patéticos quando afirmam que o Bolsa Família é a continuidade do Vale Gás ou do Bolsa Escola, como se o Bolsa Família não fizesse parte de um projeto de inclusão que tem em todas as nossas políticas seu centro principal. São desconexos quando tentam explicar os nossos resultados como sendo fruto de supostas benesses da conjuntura internacional, ou do fato de que nós temos muita sorte. E agora mais recentemente, argumentam com uma espécie de miopia inata do povo brasileiro que sempre se deixa manipular. O que revela um descrédito secular e um desprezo pelo povo mais pobre deste país', criticou.
Segundo a ministra, a direita' tem medo de comparar nossos governos com os deles e os nossos projetos com os deles. São países completamentes diferentes. O povo brasileiro vai saber julgar no ano que vem', disse, sendo ovacionada pelos militantes comunistas.
Dilma fez referência indiretas ao conteúdo do artigo de Fernando Henrique Cardoso publicado no último domingo (01) no jornal 'O Estado de S.Paulo'. Sem citar o texto, ela respondeu aos ataques.'Eles, que reiteradamente esqueceram o povo, que dilapidaram o patrimônio nacional e privatizaram empresas estratégicas para o Brasil. Eles não tem moral para falar de nós'.
'Essas forças tropeçam nos mesmo erros e no vazio de suas propostas. Como são incapazes de formular um projeto de nação, o que fazem hoje é fabricar um mundo de mistificação, um mundo arrogante, em que seus queixumes e murmúrios e resmungos não conseguem ocultar o excesso de vaidade, a falta de rumo. Por isso, quando tentam analisar o momento brasileiro só conseguem produzir um triste espetáculo da falta de propostas', criticou Dilma.
A luta vai ser dura
Contrapondo-se aos que argumentam que o sucesso do atual governo é apenas sorte, Dilma ironizou: 'Temos sem sombra de dúvida muita sorte, não somos pé frio. Mas a grande crise que sacudiu o mundo veio colocar por terra o argumento da sorte. Nós sobretudo desmonstramos diante desta crise que temos competência de gestão. Somos o país que mais rápido saiu da crise pois temos o governo que mais rápido tomou as medidas para combatê-la. Um governo que não privatizou seu sistema financeiro e por isso pode se apoiar em instituições como o BNDES, a Caixa, o Banco do Brasil...', explicou a ministra.
Ao final de um discurso de mais de trinta minutos, chamou os integrantes do PCdoB que lotavam o auditório para construírem, junto ao PT, propostas para o próximo governo. 'O Brasil nunca esteve tão bem, mas é preciso expandir essas conquistas e, para isso, é preciso unir as nossas forças para construir proposta de futuro. Nas eleições, teremos que mostrar que esta grande mudança nacional veio para ficar', disse.
E concluiu: 'Não se iludam. A luta vai ser muito dura. Nosso projeto de nação cria muitas animosidades. Esse governo jamais cruzou os braços. O país que nós recebemos e o que nós deixaremos são muito diferentes. O povo vai saber comparar'"

"Lulinha Paz e Amor" já era - Vi o Mundo - O que você nunca pôde ver na TV

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'Lulinha Paz e Amor' já era
Atualizado em 07 de novembro de 2009 às 14:18 | Publicado em 07 de novembro de 2009 às 14:15
novembro 7th, 2009 às 11:27
“Lulinha Paz e Amor” já era. Começou a luta pra valer
por Brizola Neto*, em seu blog
A causa da direita é ruim, é muito ruim. Não lhe é possível dizer o que pensa, claramente. Imaginem um discurso eleitoral de seus candidatos dizendo: “queremos que o Brasil continue a ser injusto, queremos uma elite privilegiada e massas excluídas, adoramos ser os feitores de uma colônia com um núcleo moderníssimo e com uma periferia medieval, selvagem, desumana (desde que não entrem nas nossas áreas, claro), onde se mata e se morre como numa selva?
Impossível, não é? Por isso, o discurso da direita, quase sempre, tem dois temas: competência e terror.
De um lado, são os sábios, os eruditos, os capazes, os preparados. Sabem tudo, embora um rápido olhar já dê para perceber que sua sabedoria nada mais é que aplicar as fórmulas que vêm de fora. Propagam que há uma mão, a mão do mercado, que é capaz de, espontaneamente, trazer a fartura, o progresso, o desenvolvimento, desde que, pacientemente, esperemos o seu milagre.
Essa “fé sem obras”, que exatamente por isso já vinha se erodindo, sofreu o seu mais duro golpe , ano passado. O mundo do mercado ruiu,de forma estrepitosa, e teve de ser “salvo” pelo velho e maldito Estado. Os homens que diziam tudo o que o mundo devia fazer, que nos repetiam ordens para “fazer o dever de casa” direitinho viram-se, de repente soltos no ar, tendo de se pendurar desesperadamente nos tesouros públicos para não virem ao chão.
Os governos saíram em seu socorro. Nem mesmo se pode condenar que o tenham feito, menos por piedade dos “deuses caídos” do mercado, mas porque osefeitos disso foram extremamente cruéis para com os povos. Esta crise ceifou, no mundo inteiro, dezenas de milhões de empregos e isso que dizer dor, fome, abandono. Para os povos e para os países pobres que tinham “feito o dever de casa” que lhe prescreviam e internacionalizado completamente suas economias. As empresas “sem pátria”, “universais”, na hora da crise, drenaram o que puderam das economias pobres para socorrer as “matrizes” que diziam não mais existir.
Graças a isso, à drenagem do dinheiro público e à drenagem da economia mundial, conseguiram sobreviver. Mal e mal, como se vê pela situação da economia americana e inglesa. Lograram, entretanto, algo mais importante: mantiveram o seu templo econômico, o seu modelo, a santidade do mercado como regra e dogma da economia.
Certo que emudeceram por uns meses, mas não perderam a voz. Podem ser e são, a cada dia mais, pregoeiros dos falsos milagres a que antes me referi. Nada diziam, no final do ano passado, quando o país se esvaía com a saída dos dólares dos investidores estrangeiros - livres, como eles diziam ser um “mandamento” do mercado. Tiraram do Brasil, entre setembro e dezembro de 2008, US$ 14 bilhões, afundaram quase 30% nossa moeda, arruinaram em quase um milhão o número de empregos dos brasileiros.
Tudo sem a menor cerimônia. Não fugiram daqui porque o Brasil tivesse tomado medidas protecionistas, criado impostos, estatizado setores da economia. Nada disso. Fugiram daqui seguindo a única lógica que conhecem, que é intrínseca à sua própria natureza: a conveniência dos lucros e dos negócios. A mesma lógica que os faz correr para cá, agora. Perde tempo quem quiser “catequizar” o capital. Ele pode ser disciplinado, mas não “convertido”.
Creio que esse momento foi um ponto de inflexão no Governo Lula. Ao contrário do que diz Fernando Henrique Cardoso, Lula não é um ignorante. Pode ter muitos defeitos, não esse. Ele percebeu que as forças às quais ele próprio, para escapar da força irresistível do “pensamento único”, cedera e concedera muito, se arruinavam.
Essa força é mais significativa ainda porque ela impregnou fortemente o PT, desde a sua fundação. O partido sempre foi adepto de uma visão que era uma espécie de olhar invertido - sentido inverso, mas mesma direção - da “liberdade empresarial”. Se, no mundo das empresas, que vençam os mais fortes, mais organizados e os que estiverem para onde o mercado flui, o PT cansou de reproduzir os mesmos conceitos em relação aos trabalhadores e à questão social: o Estado deveria interferir o mínimo, eram as organizações de trabalhadores que iriam conquistar salário e vida melhores.
Sem querem me estender muito, porque não é meu tema nem minha índole ficar remoendo o passado, por quantos anos trataram com desdém valores como nacionalismo, como a legislação trabalhista, como a personificação da vontade nacional numa figura política? Ia tudo para o “saco” do mesmo populismo que as elites afetadas - de O Globo a Fernando Henrique - diziam que era arcaico e de inspiração fascista.
Nada como os fatos, porém, para mudar a visão preconceituosa e primária e começar a entender a história muito além das teorias acadêmicas das elites. Imaginem como, há dez anos atrás, os intelectual petistas se revoltariam ao ler o que escreveu Emir SadeR, em seu blog, para defender Lula dos ataques de Fernando Henrique Cardoso?
“Perón, Getúlio e Lula têm em comum a personificação de projetos nacionais, articulados em torno do Estado, com ideologia nacional, desenvolvendo o mercado interno de consumo popular, as empresas estatais, realizando políticas sociais de reconhecimento de direitos básicos da massa da população, fortalecendo o peso dos países que governaram ou governam no cenário internacional.”
Lula, que ninguém deixe de considerar isso, é um sobrevivente. Percebeu que ali estava sua chance de diferenciar-se e diferenciar o Brasil. Todos os ridicularizaram quando ele falou em “marolinha”, tratando-o como se fosse um tolo, um idiota. Qual nada: como disse, de tolo Lula não tem nada.
Lula sentiu que era hora de fazer o contrário do receituário que o neoliberalismo sempre mandou seguir contra as crises: arrochar gastos públicos, arrochar salários, reprimir o consumo. Fez o contrário.
Isso não é esquerdismo ou anticapitalismo. É apenas antineoliberalismo, e não é novo. Foi o remédio “herético” que Roosevelt e Keynes usaram para tirar os EUA da Grande Depressão, nos anos 30. Volto a citar Emir Sader:
“Perón e Getúlio dirigiram a construção dos Estados nacionais dos nossos dois países, como reações à crise dos modelos primário-exportadores. Fizeram-no, diante da ausência de forças políticas que os assumissem – seja da direita tradicional, seja da esquerda tradicional. Eles compreenderam o caráter do período que viviam, se valeram do refluxo das economias centrais, pelos efeitos da crise de 1929, posteriormente pela concentração de suas economias na II Guerra Mundial, tempo estendido pela guerra da Coréia.”
Não se está comparando pessoas - antes que me venham com subjetividades sobre a natureza de cada um deles e de Lula -, mas situações. Elas são muito mais importantes que os homens, embora eles sejam decisivos nos momentos agudos. Mas é curioso notar que todos seguiriam a política da moderação, da composição com a direita, dos pactos de governabilidade se não fosse - e como foi e é! - mesquinha, furiosa, intransigente e egoísta a nossa elite. E mais: como ela é incapaz de aceitar que o povo faça parte - mesmo que não seja o protagonista - da vida deste país.Aliás, o próprio país e seu povo não passam de uma mercadoria a ser vendida.
Desculpem se me estendo antes de explicar o título desta postagem. O que motivou esta reflexão foi o tom que o discurso de Lula - e ontem, no Congresso do PC do B - também o de Dilma Roussef vai assumindo a cada dia.
Os tempos do “Lulinha Paz e Amor” se foram. Os marqueteiros, agora, passarão a se ocupar de tentar “conter os danos” do enfrentamento que virá. E virá de forma dura, aguda, passional.
Faz algum tempo que venho afirmando isso, aqui no blog. As próximas eleições não serão, como pretende a direita, uma comparação de currículos, nem de simpatia pessoal, nem de “competência”. Nem mesmo será um concurso para ver quem apresenta um projeto melhor ou mais simpático para o Brasil.
O que está em jogo não é se o país precisa de uma mudança neste ou naquele sentido. A disputa eleitoral é sobre se a mudança que está em curso - não importa se nos desagrade a velocidade ou a profundidade que ela tem - vai continuar ou vamos retroceder.
Esta questão é mais importante que as pessoas, como indivíduos. Mais relevante que nossas queixas, mágoas, críticas, senões. É o nosso povo e o nosso país que estão em jogo. Vamos assistir, e logo, uma crescente polarização. Isso não quer dizer que percamos nossa identidade, nossa independência de análise e de ação, muito menos nossa admiração e simpatia por pessoas, dentro ou fora do PDT, que acham ser possível, de forma isolada do processo social, imprimir uma inflexão à esquerda nesta mudança.
O essencial, porém, é perceber por onde caminha o povo brasileiro,aquilo que Leonel Brizola chamava de “o processo social”. Perceber quer dizer agir sem pretensão de sermos os “doutos”, que sabemos melhor que o povo para onde e como caminhar. Esta é a pretensão da direita e, por extensão, leva a este campo quem se crê capaz de dar lições ao nosso povo.
Há um processo em curso e não serão muitos os dias que ele levará até expressar-se de maneira crua. E que vai exigir de nós uma definição muito clara, sem vacilações. Mas também ela, a definição, só será correta, sábia e justa se inspirar-se em tal processo social.
Aí está o exercício de sabedoria política que, este sim, precisamos ter. Se estivermos ao lado do povo - não da eventual simpatia de marketing, mas dos seus sentimentos profundos, na hora das decisões históricas - estaremos do lado certo. Do contrário, ficaremos à margem. Pouco importaria, se fosse apenas isso. Mas isso implicaria na deserção de uma luta que juramos travar pelo povo brasileiro.
* Brizola Neto é deputado federal (PDT-RJ)"

Blog de Ricardo Noblat: colunista do jornal O Globo com notícias sobre política direto de Brasília - Ricardo Noblat: O Globo

Blog de Ricardo Noblat: colunista do jornal O Globo com notícias sobre política direto de Brasília - Ricardo Noblat: O Globo: "Enviado por Ricardo Noblat -
7.11.2009
| 16h37m
Dilma: em 2002 terminou um Brasil e começou outro

Da ministra Dilma Rousseff durante encontro, hoje, em São Paulo, com prefeitos e vice-prefeitos do PT:

- O que se jogará no ano que vem é o confronto entre dois Brasis: o que terminou em 2002 e o de 2009 e 2010.

- Para nós, (a eleição) será dar continuidade, o que significa sempre avançar. As políticas sociais precisam ser defendidas por todos nós com unhas e dentes. É por isso que falo aqui da nossa grande, enorme, imensa responsabilidade em dar continuidade a esse governo e fazer avançar.

- A realidade tratou de destruir todos os dogmas da oposição. Todos eles. O dogma de que distribuir renda era incompatível com o crescimento econômico; de que havia um teto para o Brasil crescer ou haveria inflação; o dogma de que o salário mínimo não poderia crescer.

- Também foi destruído o dogma de que o Estado mínimo é uma exigência da modernidade. Foi justamente esse estado, que não era mínimo, que não privatizou e que tinha bancos públicos que pôde investir no setor privado. Também foi destruído o dogma de que o povo precisa de formadores de opinião; o dogma de que o desenvolvimento econômico é incompatível com a sustentabilidade também foi destruído.

- Eles pensam ser astutos, mas são patéticos. São completamente desconexos. São atrasados.

- A oposição não tem projeto, discurso nem base de apoio social. O que eles têm é uma tentativa de partidarização de alguns segmentos da imprensa, substituindo a oposição política por uma oposição quase midiática.

- Essas forças do passado mais uma vez tentam se organizar com as táticas mais antigas e tentam de forma astuta fragilizar a base aliada e produzir crises artificiais no Congresso."

Blog de Ricardo Noblat: colunista do jornal O Globo com notícias sobre política direto de Brasília - Ricardo Noblat: O Globo

Blog de Ricardo Noblat: colunista do jornal O Globo com notícias sobre política direto de Brasília - Ricardo Noblat: O Globo: "Deu em O Globo
Duas crises financeiras, dois resultados

Na crise de 97/99 o tucanato avançou no bolso da patuleia, na de 2008 Nosso Guia apostou no consumo

De Elio Gaspari:

Um malvado devorador de números fez um exercício e comparou as iniciativas tomadas pelo tucanato durante a crise financeira internacional de 1997/1999 com as medidas postas em prática pelo atual governo desde o ano passado. Fechando o foco nas mudanças tributárias, resulta que os tucanos avançaram no bolso da patuleia, enquanto Nosso Guia botou dinheiro na mão da choldra.

Entre maio de 1997 e dezembro de 1998 o governo remarcou, para cima, as alíquotas de sete impostos, além de passar a cobrar um novo tributo.

A alíquota do Imposto de Renda do andar de cima passou de 25% para 27,5%. O IOF de créditos pessoais dobrou e aumentaram-se as dentadas nas aplicações. O IPI das bebidas ficou 10% mais caro, e a alíquota do Cofins passou de 2% para 3%. Tudo isso e mais a entrada em vigor da CPMF, que arrecadou R$ 7 bilhões em 1997.

A voracidade arrecadatória elevou a carga tributária de 28,6% para 31,1% do PIB. O produto interno fechou 1998 com um crescimento de 0,03% e a taxa de desemprego pulou de 10% para 13%. Em 1999, o salário mínimo encolheu 3,5% em termos reais.

A crise financeira mundial de 2008/ 2009 foi mais severa que as dos anos 90. Em vez de aumentar impostos, o governo desonerou setores industriais, baixou o IPI dos carros, geladeiras e fogões, deixando de arrecadar cerca de R$ 6 bilhões nos primeiros três meses do tratamento.

Uma mudança na tabela do Imposto de Renda das pessoas físicas, resolvida antes da crise, deixou cerca de R$ 5,5 bilhões na mão da choldra. A carga tributária caiu de 35,8% do PIB para 34,5%. Em 2009 o salário mínimo teve um ganho real de 6,4%.

O desemprego deu um rugido, mas voltou aos níveis anteriores à crise. Ao que tudo indica, a crise de 2008 sairá pelo mesmo preço que a de 1997/98: um ano de crescimento perdido.

As duas situações foram diferentes, mas o fantasma do populismo cambial praticado pela ekipekonômica de 1994 a 1998 acompanhará o tucanato até o fim de seus dias. O dólar-fantasia teve uma utilidade, ajudou a reeleger Fernando Henrique Cardoso. Ele derrotou Lula em outubro, e o real foi desvalorizado em janeiro."

sexta-feira, 6 de novembro de 2009

Os corvos demotucanos reconhecem que LULA é o máximo

Um pen drive imperdível
ColunistaMaria Cristina Fernandes – VALOR
A plateia era formada por alguns dos luminares do governo Fernando Henrique Cardoso – André Lara Resende, Andrea Calabi, Henri Philippe Reichstul e Rubens Barbosa. Todos, inclusive o ex-presidente que dá nome ao instituto onde o evento se realizava, aguardavam um dos palestrantes, Luiz Carlos Mendonça de Barros, preso no trânsito, como descobriria Gilda Portugal ao celular, no meio da audiência – “Ele vem com certeza e traz um pen drive imperdível”.
Papearam sobre a repercussão do polêmico artigo de Fernando Henrique de domingo (”O Estado de S. Paulo” e “O Globo”) e a ausência de um dos convidados, o ministro do Planejamento, Paulo Bernardo, justificada, como relatou o coordenador do instituto, Sérgio Fausto, pela premência de uma reunião sobre a Olimpíada de 2016.
O ex-presidente não alimentaria animosidades – “Eu o conheci como secretário do Zeca do PT (MS). Quando esteve comigo no Planalto disse que se o tivesse conhecido antes o teria chamado para o lugar do (Pedro) Malan. É aberto ao diálogo”.
Mendonça de Barros chega, sem gravata como o dono da casa, e é aplaudido pelo auditório cheio que o aguardava há 20 minutos. Não demora e o pen drive começa a rodar. “Economia Brasileira: como chegamos aqui/ FHC + Lula: uma combinação que deu certo”.
Antes de começar a falar, faz a Fernando Henrique a ressalva de que tinha gostado muito do artigo de domingo, em que o ex-presidente criticara os inebriados pelo Brasil de Lula.
A exposição trazia os números daquilo que o artigo chamara ironicamente de “o maior espetáculo da terra”. A tela exibia as curvas desencontradas dos oito anos do PSDB versus os sete do PT para balança comercial, salário mínimo, câmbio, juros, dívida externa, massa real de salários e faturamento do comércio.
Diz que a situação atual do Brasil é muito difícil para sua geração – “e a do Fernando Henrique” – entender. É o país que, no último relatório da Goldman Sachs, é citado como o detentor da moeda mais valorizada do mundo. Nesse momento chega Joseph Safra, com o crachá “visitante” na lapela, e senta-se entre Fernando Henrique e Rubens Barbosa.
Mendonça de Barros cita as conversas que tem tido com investidores estrangeiros e empresários brasileiros para dizer que seu otimismo com o país é compartilhado. “Um empresário que está vendendo três mil carros por dia, (e dirige-se a Safra, sentado bem à sua frente ) cliente de vocês lá, me disse – ‘Lula é o máximo’”.
Antes de passar a palavra ao palestrante seguinte, Fábio Giambiagi, Fernando Henrique dirige-se a Mendonça de Barros – “Entusiasmado você é. Cego, não”.
A exposição de duas únicas telas resume a fala de Giambiagi: O Brasil de 2050 terá uma população acima de 60 anos três vezes maior que a atual. Ele retoma o tema abordado ao final da exposição de Mendonça de Barros sobre as dificuldades de se empreenderem as reformas necessárias – “Se a oposição for vitoriosa terá que conviver com um PT mais forte e Lula à sombra e não conseguirá fazer mudanças sem um entendimento político”.
Vai buscar na ditadura de 1976, quando voltou ao Brasil adolescente, o exemplo de um país que tinha “uma capacidade de diálogo hoje perdida”. Cita uma batida de carro que presenciara, resolvida amigavelmente – “Foi um choque pra mim, vindo de uma Argentina onde a inflexibilidade era cultivada como virtude”.
Fernando Henrique inicia seus comentários contestando as previsões futuras de crescimento econômico apresentadas por Mendonça de Barros – “Quem previu 2002?”, questiona, numa referência à deterioração dos indicadores daquele ano. Recorre à prevalência da política e cita Maquiavel sobre a dificuldade das reformas – quem é afetado se rebela e quem será beneficiado ainda não o sabe.
Reconhece que a transferência de voto é possível – “Já está ocorrendo, Dilma tinha zero agora tem 15%” – mas não é automática – “Tanto que Serra tinha o apoio de três, o meu o de Montoro e o de Covas quando se candidatou pela primeira vez a prefeito e perdeu”.
Diz que a população não é dividida em partidos ou blocos de oposição e governo – “Cabe à liderança política mostrar que os 65% (de Lula) podem ser próximos dos 40% (de Serra)”.
Trata o Bolsa Família como “imexível” e diz que sua importância para remediar os miseráveis é superior à da valorização do salário mínimo, ressaltada por Mendonça de Barros.
Vê nos gargalos na infraestrutura, em que inclui o pré-sal, o reflexo da “confusão reinante neste governo entre público e privado”. Conclui os trabalhos da mesa num clima ameno, que só volta a esquentar nos debates.
Raul Vellozo questiona como se justifica o otimismo com o futuro do Brasil face à “incapacidade de a União se planejar para gastar bem”.
Mendonça de Barros acabara de classificar os artifícios contábeis para se produzir o superávit de “5ª categoria” – “Os nossos eram mais sofisticados”. Ao ouvir Vellozo, chuta a lata – “São um bando de ignorantes que não sabem o que estão fazendo. Há uma série de problemas novos que não conseguem resolver porque estão no software pirata que usam”. Foi o único momento do seminário em que André Lara Resende soltou uma risada.
No café, ao final do seminário, Mendonça de Barros é questionado se as razões da indecisão de Serra sobre a candidatura presidencial estavam relacionadas ao seu pen drive. “Não tenho a menor dúvida”."

quinta-feira, 5 de novembro de 2009

FHC oferece uma oportunidade de ouro - Vi o Mundo - O que você nunca pôde ver na TV

FHC oferece uma oportunidade de ouro - Vi o Mundo - O que você nunca pôde ver na TV: "De um lado FHC, as memórias de Perón e Getúlio, os debates distantes e elitistas, sustentados pela velha mídia de papel. E o capitalismo de compadres. De poucos e para poucos.

De outro, o Brasil novo. O Brasil da internet. Da universidade ao alcance de todos. Da casa própria ao alcance de todos. Do mercado interno includente, solidário, que só existe por conta dos programas sociais e dos aumentos do salário mínimo. Da agricultura familiar, do microcrédito, de grandes empresas públicas e grandes empresas privadas.

Não basta pendurar FHC no pescoço de José Serra. É preciso pendurá-lo como símbolo do antigo, do que já foi, do século passado, da conversa mole que não chega a lugar algum, das construções intelectuais distantes do dia-a-dia, da conversa para boi dormir, dos que falam muito e fazem pouco. A vantagem é que, do ponto de vista imagético, FHC e Serra fazem lembrar naftalina, flit, glostora, pentes flamingo, óleo de fígado de bacalhau. Coisas que, ainda que tenham sido boas no passado, merecem ficar lá, no passado."

SERGIO MURILO

Chico Buarque e Maria Bethânia - SEM FANTASIA

segunda-feira, 2 de novembro de 2009

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Um réquiem para FHC, o corvo

Um réquiem para FHC - Carta Maior: "Como destacaram, em 1997, Cid Benjamim e Ricardo Bueno, no 'Dossiê da Vale do Rio Doce', 'o Brasil levou 54 anos para construir e amadurecer esse gigantesco complexo produtivo. O governo FHC pretende vendê-lo, recebendo no leilão uma quantia que corresponderá, mais ou menos a um mês de juros da dívida interna'. Em maio daquele ano, a Vale foi vendida pelo governo federal por R$ 3,3 bilhões. Em 2007, seu valor de mercado estava em torno de R$103 bilhões. Em nenhum outro período a máquina estatal foi usada para transferir recursos públicos para o capital privado como nos dois governos do tucanato. Foi a esse continuísmo que a população deu um basta em outubro de 2002."