A História acontece como tragédia e se repete enquanto farsa. Karl Marx. 18 brumário

quarta-feira, 30 de setembro de 2009

Folha de S.Paulo - Elio Gaspari: O Brasil de Lula é inimigo do golpismo - 30/09/2009

ELIO GASPARI

O Brasil de Lula é inimigo do golpismo
Nosso Guia fez o certo, a praga das 300 quarteladas do século passado precisa de uma vacina
LULA DISSE bem: 'O Brasil não acata ultimato de governo golpista. E nem o reconheço como um governo interino (...) O Brasil não tem o que conversar com esses senhores que usurparam o poder'.
Os golpistas hondurenhos depuseram um presidente remetendo-o, de pijama, para outro país, preservam-se à custa de choques de toque de recolher e invadiram emissoras. Eles encarnam praga golpista que infelicitou a América Latina por quase um século. Foram mais de 300 as quarteladas, uma dúzia das quais no Brasil, que resultaram em 29 anos de ditaduras. Na essência, destinaram-se a colocar no poder interesses políticos e econômicos que não tinham votos nem disposição para respeitar o jogo democrático.
clique no link para ler mais ... Folha de S.Paulo - Elio Gaspari: O Brasil de Lula é inimigo do golpismo - 30/09/2009

domingo, 27 de setembro de 2009

Portal Vermelho .:: A Esquerda Bem Informada ::.

Portal Vermelho .:: A Esquerda Bem Informada ::.: "Emir Sader: Duas trajetórias distintas
Em que mãos você gostaria que estivesse o Brasil? Qual o verdadeiro diploma que cada um tem e que conta para construir um país justo, soberano e humanista?
Nas horas mais difíceis se revela a personalidade – as forças e as fraquezas - de cada um. Os franceses puderam fazer esse teste quando foram invadidos e tinham que se decidir entre compactuar com o governo capitulacionsista de Vichy ou participar da resistência. Os italianos podiam optar entre participar da resistência clandestina ou aderir ao regime fascista. Os alemães perguntam a seus pais onde estavam no momento do nazismo.

No Brasil também, na hora negra da ditadura militar, formos todos testados na nossa firmeza na decisão de lutar contra a ditadura, entre aderir ao regime surgido do golpe, tentar ficar alheios a todas as brutalidades que sucediam ou somar-se à resistência. Poderíamos olhar para trás, para saber onde estava cada um naquele período.

Quando a mídia perde o pulso do país - Vi o Mundo - O que você nunca pôde ver na TV

Quando a mídia perde o pulso do país - Vi o Mundo - O que você nunca pôde ver na TV: "Quando a mídia perde o pulso do país
Atualizado em 27 de setembro de 2009 às 14:53 | Publicado em 27 de setembro de 2009 às 14:36
por Luiz Carlos Azenha
Fazendo uma observação grosso modo da mídia brasileira, com algumas notáveis exceções aqui e ali, noto que ela perdeu o pulso do próprio país que deveria retratar.
Nos últimos meses o Brasil confirmou a descoberta do pré-sal, fez uma opção preferencial pela França* e, como integrante do G-20, passou a integrar o grupo de nações que terá forte influência nas regras econômicas internacionais.
O Brasil acaba de concretizar o Banco do Sul em parceria com a Venezuela e a Argentina, com capital que poderá atingir 20 bilhões de dólares; e se move com assertividade no caso da crise de Honduras, com respaldo da grande maioria dos integrantes da ONU e de organismos internacionais.
Qual é a reação a esse novo protagonismo brasileiro?
Uma capa da revista Veja enfatizando o quanto somos fracos, uma cobertura grotesca da TV Globo condenando a postura do governo brasileiro em Honduras e manifestações diversas do colunismo sugerindo que o Brasil se perdeu no caminho, quando todos os fatos indicam na direção contrária: o Brasil encontrou um caminho. Pode não ser o melhor. Pode exigir retificações. Pode dar errado.

FHC, Zelaya, G-20: Lula pula outra barreira do racismo brasileiro | Conversa Afiada

FHC, Zelaya, G-20: Lula pula outra barreira do racismo brasileiro | Conversa Afiada: "O “cosmopolitismo” é uma das últimas barreiras do racismo brasileiro contra o presidente Lula.Faz parte da ideologia da elite branca (e separatista, no caso da elite de São Paulo), o dogma de que o “cosmopolitismo”, o “saber apresentar-se aos estrangeiros”, “freqüentar a Metrópole”, isso é monopólio da elite.
Só os tucanos sabem francês.O Farol de Alexandria materializou o preconceito racial de forma exemplar.
Ele se dizia ter “um pé na cozinha”, mas, na verdade, tinha um pé na cozinha do Pedro Moreira Salles. O Itamaraty era território reservado à elite branca.
Fazer sucesso no exterior, só eles.
Fernando Henrique reproduzia nos salões europeus o que se ouvia por onde Pedro II passava: o país não presta, mas o Imperador é ótimo (*).
Quando Obama disse que Lula é “o cara”, “this is my man !”, o PiG (**) menosprezou, porque Obama é negro e, provavelmente, não é americano, como suspeita a extrema-direita americana.
O PiG (**) odeia o Obama. O que acontece agora, porém, é demais.
Não basta o sucesso dentro do Brasil.
A vingança da marolinha, a redução da pobreza – clique aqui para ler como a urubóloga Miriam Leitão quase desfalece. Ainda por cima, o sucesso na “metrópole”.
Veja bem, amigo navegante: o mundo passará a debater as questões econômicas numa assembléia de que o Brasil faz parte, o G-20.
O PiG (**) escondeu a notícia ( o Conversa Afiada, não).
E além de esconder, como o Estadão de hoje, na pág. B13, faz questão de ressaltar que o G-20 não vai dar em nada …
Sem falar no Clovis Rossi, da Folha (***), o “cosmopolita” do sótão – o “cosmopolita” do porão é a Eliane Catanhêde.
Que estava em Pittsburgh e não percebeu a passagem do bastão do G-8 para o G-20…
Agora, o Zelaya. A ONU, a OEA, a Europa, todo mundo apóia Zelaya e a atitude do Brasil é exemplar – e central.
É o resultado do peso que a diplomacia do Governo Lula passou a desempenhar.
Os ressentidos, aqueles que construíram a “diplomacia da dependência”, que falava francês no foyer e lá dentro, na coxia, pedia dinheiro emprestado ao FMI, essa diplomacia dos Lampreia, dos Barbosa, dos Azambuja agora vai para os jornais desacatar o Brasil. É o racismo.

Eleições diretas 1989, campanha de Lula

Para os das elites que falam ingres....

Wer Bisto - Twarres (Met Songtekst)

WER BISTO – TWARRES - BANDA HOLANDESA - DIALETO DA FRÍSIA DO OESTE
TRADUZIDO PARA O HOLANDÊS e ESPANHOL PELO GRANDE AMIGO JOSÉ Ma. CUBERO PAREJO (Lang gelegen,
Postado para meus filhos.
want jij doet gewoon niets verkeerd )
Toen ik je zag, lang geleden
CUANDO TE VI, TANTO TIEMPO
Wat doet het toch zeer als ik er weer aan denk, (2x)
DUELE MUCHO CUANDO PIENSO EN TI (2x)
Ik zie jou,
TE VEO
Ik hoor jou,
TE OIGO
Ik voel jou, elke keer opnieuw
TE SIENTO, OTRA VEZ
Oeh...
UUH
Hier ben ik,
AQUI ESTOY
Waar ben je
DONDE ESTAS
Het is al lang geleden
HACE TANTO TIEMPO
Hier ben ik,
Waar ben je
Het is al lang geleden
Jij bent niet anders dan lief
ERES TAN CARIÑOSO
Want jij doet gewoon niets verkeerd
NO HACES NADA MALO
Ik hou van je, zoals je bent
TE QUIERO TAL COMO ERES
Dat je dat maar even weet
QUIERO QUE LO SEPAS
Hier ben ik,
Waar ben je
Het is al lang geleden
Hier ben ik,
Waar ben je
Het is te lang geleden
Ik zie jou,
Ik hoor jou,
Ik voel jou, elke keer opnieuw

sábado, 26 de setembro de 2009

'Antecipação do reajuste do salário mínimo

ANTECIPAÇÃO SALÁRIO MÍNIMO
A CONTA QUE NINGUÉM FEZ
Sabemos que o reajuste do salário mínimo, que era posto em prática no mês de maio, tem sido antecipado, ano após ano, em um mês.
Ora, tomando por base um salario de 500,00 e um reajuste médio de 8% teriamos 40,00
antecipando de maio pra janeiro teriamos ao ano 4 x 40,00 = 200,00
em dois anos teriamos 400,00
corrigindo este valor (aplicação?) mais o ganho em cima da inflação teriamos cerca de 500,00 ou seja um 14o a cada 2 anos ou 13,5 salários anos.
O que significa em termos economicos, para um assalariado, para a massa de assalariados e para o mercado estes valores?
Sabemos que a crise no Brasil foi "marola" ou "vaguellette" como dizem os franceses do Le Monde disseram sobre o Brasil, devido às políticas sociais tais quais o bolsa-família, a valorização deste salário mínimo, por fortalecerem o mercado interno, dentre outras.
À todas venho ajuntar esta antecipação.
Perguntas:
1. Como calcular o impacto desta antecipação?
2. se ninguém está preocupado com esta antecipação, por que não seguir antecipando? Assim em 2011 teríamos dois reajustes ao longo ano!
e mais que se possa falar sobre...

quarta-feira, 23 de setembro de 2009

'Lula é o político mais popular da terra', diz Newsweek

'Lula é o político mais popular da terra', diz Newsweek: "Postado por Valdecarlos Alves | Qua, 23 de Setembro de 2009 16:15
'Lula é o político mais popular da terra', diz Newsweek Imprimir Email

Reprodução/internet
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Site da revista diz que petista é a estrela de evento na ONU



Reportagem do site da revista Newsweek chama o presidente brasileiro, Luiz Inácio Lula da Silva, de 'o político mais popular do planeta' e diz que o petista é a estrela da Assembleia Geral da ONU, que ocorre em Nova York. Segundo a reportagem, o político fez um trabalho 'espetacular' no Brasil, mas questiona: 'pode Lula resistir à tentação de jogá-lo (o trabalho) fora?'. O título da reportagem se refere à fala de Obama durante encontro do G20 em Londres em abril, quando o americano disse: 'esse é o cara. O político mais popular do planeta'.

A revista destaca a infância pobre do presidente e sua ida até São Paulo por uma vida melhor. Na Assembleia Geral da ONU, as câmeras focam o presidente americano, Barack Obama, ou o iraniano, Mahmoud Ahmadinejad, mas a grande estrela vai ser um 'ex-operador de torno barbudo: Luiz Inácio Lula da Silva' e sua aprovação de mais de 70%, diz a publicação.Segundo a reportagem, o Brasil resistiu à crise econômica como nenhuma outra nação. 'As pessoas duvidavam quando eu disse que íamos ser os últimos a entrar na crise e os primeiros a sair', diz Lula em entrevista à Newsweek.

A revista afirma também que, apesar das conquistas econômicas, a grande habilidade de Lula é vender reformas para a população pobre, que acaba por olhar o presidente como um 'salvador'. Contudo, segundo a reportagem, ao contrário de outros líderes populares da América Latina, Lula faz tudo 'dentro das regras'."

quinta-feira, 17 de setembro de 2009

Uma entrevista histórica | Luis Nassif

Uma entrevista histórica | Luis Nassif: "17/09/2009 - 13:57
Uma entrevista histórica

Escreverei sobre ela na Coluna Econômica de amanhã.

Mas os jornalistas do Valor conseguiram registrar a mais importante entrevista até agora dada pelo Lula e um marco na consolidação dos novos conceitos de gestão pública e política daqui para frente. Sem erudição, com seu linguajar simples, Lula simplesmente desenhou o país dos próximos 15 ou 20 anos.

É impressionante a diferença de conceitos expostos por homens de ação, politicos genuinamente intuitivos – como Collor, Covas e Lula – e as firulas retóricas de FHC.
Do Valor
Lula propõe uma “Consolidação das Leis Sociais”

Claudia Safatle, Maria Cristina Fernandes, Cristiano Romero e Raymundo Costa, de Brasília

17/09/2009

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva pretende mandar ao Congresso ainda este ano um projeto de lei para consolidar as políticas sociais de seu governo. A ideia é amarrar no texto da lei uma “Consolidação das Leis Sociais”, a exemplo do que, na década de 50, Getúlio Vargas fez com a Consolidação das Leis Trabalhistas (CLT). Diz que, para este projeto, não vai pedir urgência. “É bom mesmo que seja discutido no ano eleitoral”.

Faz parte dos planos do presidente também para este ano encaminhar ao Congresso um projeto de inclusão digital. “Será para integrar o país todinho com fibras óticas”, adiantou.

Na primeira entrevista concedida após a grande crise global, Lula criticou as empresas que, por medo ou incertezas, se precipitaram tomando medidas desnecessárias e defendeu a ação do Estado. “Quem sustentou essa crise foi o governo e o povo pobre, porque alguns setores empresariais brasileiros pisaram no breque de forma desnecessária”."

MAROLA

Acerto de Contas - blog de economia traduzida, política comentada e atualidades: "O Bric e a crise
Lula acertou ao prever “marolinha”, diz Le Monde

Lula Marolinha

Um dos principais jornais do mundo, o francês Le Monde, diz na edição de hoje que o presidente Lula “acertou” ao afirmar, um ano atrás, que a crise econômica mundial não passaria de uma marolinha no Brasil. O jornalão aponta que a recuperação da economia mundial depende do bloco denominado de Bric (Brasil, Rússia, Índia e China).

“É nos grandes países emergentes, o famoso Bric (Brasil, Rússia, Índia e China) que a esperança recai hoje – a esperança que a fase de recuperação do atraso de seu nível de vida comparado aos países ocidentais continuará, ou até se acelerarará. E que seus modelos de crescimento, até hoje muito baseados nas exportações, seja de camisetas ou de matéria-prima, cederão aos poucos o lugar a um novo modo de desenvolvimento, dando destaque à demanda interna. ”

Para o Le Monde, a crise não atingiu a China, que terá taxa de crescimento de 8% do PIB este ano, fruto do megaplano de 4 trilhões de yuans (R$ 1 trilhão), implementado no fim do ano passado. Mas o jornal questiona a capacidade de pagamento de dívidas oriundas da grande liberação de crédito ordenado pelo governo chinês.

Na Índia, o crescimento do PIB deve ficar em 6%, fruto da manutenção de ritmo do seu setor de serviços e do fato do setor financeiro indiano supostamente ser pouco conectado ao resto mundo. Somente 15% da economia indiana depende das exportações. O problema lá seria o déficit público de 6,8% do produto nacional bruto.

A Rússia, por sua vez, viu seu PIB despencar 9,8% no primeiro trimestre de 2009 e 10,9% no segundo. Por isso, foi extremamente comemorado pelos russos um tímido crescimento de 0,4% em junho e 0,5% em junho. A fragilidade russa está no fato de sua economia ser ancorada num único pilar: o petróleo.

Já sobre o Brasil prefiro reproduzir a íntegra do que diz o Le Monde:

Ao prever com ironia um ano atrás que “o tsunami” da crise provocaria em seu país uma simples “marola”, o presidente brasileiro, Luiz Inácio Lula da Silva, acertou: a recessão só duraria um semestre.

O produto interno bruto aumentou 1,9% no segundo trimestre de 2009, depois de ter recuado durante dois trimestres consecutivos: -3,4% (outubro-dezembro 2008) e -1% (janeiro-março 2009).

Segundo o ministro da economia, Guido Mantega, o gigante sulamericano deverá recuperar em 2010 sua velocidade média anterior à crise, em torno de +4,5%.

Atingido pela recessão mais tarde que a maioria dos países do mundo, o Brasil também saiu dela antes, como mostram dois outros índices: a Bolsa de São Paulo retomou seu alto nível de um ano atrás e a moeda, o real, recuperou toda sua força frente ao dólar e o euro.

A rápida recuperação do Brasil mostra como foi acertada a estratégia adotada pelo governo, com enfoque sobre o apoio do mercado interno. Reduções de impostos na indústria automobilística e de eletrodomésticos mantiveram as vendas nesses dois setores industriais cruciais.

O Banco Central ajudou os bancos em dificuldades, retirando de suas gordas reservas – US$ 200 bilhões – para irrigar o mercado que havia secado. Grandes empresas, como a gigante mineradora Vale, ficaram com medo, congelando seus investimentos, o que é criticado pelo presidente Lula hoje. Mas a confiança dos consumidores não foi abalada: “A economia sobreviveu graças aos mais pobres”, ressalta Lula."

quarta-feira, 16 de setembro de 2009

PT - Partido dos Trabalhadores - Brasil gera 242 mil empregos formais e tem melhor resultado para agosto em 17 anos

PT - Partido dos Trabalhadores - Brasil gera 242 mil empregos formais e tem melhor resultado para agosto em 17 anos: "Brasil gera 242 mil empregos formais e tem melhor resultado para agosto em 17 anos

A economia brasileira abriu 242.126 postos de trabalho com carteira assinada em agosto, no melhor desempenho mensal deste ano e na melhor leitura para o mês desde o início da série histórica iniciada em 1992.

O Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) de agosto registrou a criação de 242.126 empregos formais, segundo dados divulgados nesta quarta-feira (16) pelo Ministério do Trabalho e Emprego. Esse saldo líquido positivo é resultado de 1,457 milhão de contratações e 1,215 milhão de demissões.O saldo líquido representa um crescimento de 0,75% em relação ao estoque de empregos de julho. Em julho, foram criados 138.402 empregos.

Os dados da Caged superaram as expectativas do próprio presidente Lula que na última segunda-feira (14) estimou que a geração de empregos com carteira assinada em agosto bateria recorde com mais de 150 mil postos.

De janeiro a agosto, foram criados 680.034 postos de trabalho e, nos últimos 12 meses, 328.509 vagas. De janeiro a agosto, a geração de vagas teve crescimento de 2,13% em relação ao estoque de postos de dezembro do ano passado.

O destaque do mês é a recuperação da indústria, onde a criação líquida de postos nesse segmento somou 66.564 - também o melhor resultado do ano para a indústria.

O setor de Serviços continua a liderar a geração líquida de postos de trabalho, com 85.568 vagas no mês. Seguem-se Comércio, com 56.813, e Construção Civil, com 39.957.

O último resultado do Caged registrou a criação de 138.402 vagas formais em julho de 2009, o melhor saldo registrado no ano e o quarto maior da série histórica, segundo dados do cadastro."

terça-feira, 15 de setembro de 2009

Os facínoras

Balaio do Kotscho: "15/09/2009 - 17:38
Trinta e três anos depois, Justiça reabre caso Fiel Filho

Mataram o operário por engano, simularam um suicídio e tentaram esconder o corpo. É desta tragédia humana que vou tratar aqui hoje com conhecimento de causa.

Trinta e três anos atrás, no dia 22 de janeiro de 1976, na página 16 do primeiro caderno do Estadão, fui eu que denunciei este crime praticado nos porões do DOI-CODI por agentes da ditadura militar.

Na tarde desta segunda-feira, segundo relato do repórter Marcelo Oliveira, no portal Terra, a Justiça decidiu reabrir o caso para punir os responsáveis pelo crime: “A 5ª Turma do Tribunal Federal em São Paulo decidiu, por unanimidade, determinar a reabertura da ação civil pública proposta pelo Ministério Público Federal para que sete servidores públicos estaduais que participaram da prisão ilícita, torturas, morte e da ocultação das reais causas da morte do operário Manoel Fiel Filho sejam declarados civilmente responsáveis pelo caso.

O assassinato ocorreu no Destacamento de Operações de Informações do Centro de Operações de Defesa Interna do II Exército, em São Paulo, em 17 de janeiro de 1976.

A ação do MPF pede a declaração judicial de responsável pessoal dos réus pela perpetração desta seqüência de violações dos direitos humanos e a condenação à reparação dos gastos da União com indenizações de parentes da vítima, estimados em R$ 438 mil, além da perda das funções e cargos públicos e a cassação de benefícios de aposentadoria dos acusados”.

Até onde sei, esta é uma iniciativa inédita do MPF para punir torturadores.

O país só ficaria sabendo da morte de Manoel Fiel Filho pelo jornal, cinco dias depois do assassinato. Para aqueles que ainda não tinham nascido, eram muito jovens na época ou já se esqueceram do crime, é bom relembrar como era o trabalho dos jornalistas naquela época e o tratamento que se dava aos presos políticos.

Trato da cobertura que fiz do caso Fiel Filho em dois dos livros que publiquei e vou recorrer a eles para contar a história como foi desde o começo.

Nas páginas 35-37 do meu livro “A Prática da Reportagem”, lançado pela Editora Ática, em 1985, conto como fui escalado para fazer esta reportagem, o trabalho de apuração, que contou com a ajuda da sorte, e as conseqüências da publicação da matéria:

Numa segunda-feira de manhã, Clóvis Rossi, chefe de reportagem do Estadão, me passou um relatório sobre a morte de um operário no DOI-CODI, mais ou menos nas mesmas circunstâncias do que acontecera com o jornalista Vladimir Herzog:

“Dá uma olhada nisso, vê o que você consegue levantar”. No relatório, só o nome do operário e seu endereço. As chances de conseguir alguma coisa, naquele tempo, eram mínimas. Mas a obrigação do repórter é tentar _ sempre.

Na casa dele não havia ninguém. Os vizinhos não sabiam de nada. E, se alguém sabia, tinha medo de falar. Com um deles, consegui pelo menos uma indicação: Manoel Fiel Filho, o operário, tinha parentes que moravam num outro bairro, “perto de uma padaria”.

Quando já estava quase desistindo de encontrar esta casa dos parentes, vi passar perto da padaria um Bispo. Bispo, nessas horas, sempre costuma saber o que está acontecendo em sua diocese.

Não deu outra: o Bispo tinha acabado de sair da casa onde se encontrava Teresinha, a viúva do operário. Depois, foi só complementar o que ela me contou, ouvindo colegas de serviço na fábrica, patrões, o coveiro, a zeladora do velório e os dirigentes do sindicato dos Metalúrgicos, ao qual ele pertencia.

No dia seguinte, até eu levei um susto quando vi a matéria publicada no alto da página. Explica-se: fazia apenas três meses que Vlado tinha morrido _ e todos nós, jornalistas ainda vivíamos com medo.

Minha mulher estava grávida da segunda filha, e disse que eu era maluco: a matéria saiu assinada. Mas, enquanto os colegas ainda comentavam a matéria na redação, poucos dias depois chegava a notícia de que o comandante do II Exército, general Ednardo D´Ávila Mello _ responsável último pelo que acontecia no DOI-CODI _ tinha sido afastado do cargo pelo presidente Ernesto Geisel.

Alguns trechos da matéria que publiquei no Estadão:

Como todos os dias dos últimos dezenove anos, desde que entrou na Metal Arte, Manoel Fiel Filho chegou à fábrica da Mooca antes das sete da manhã, na última sexta-feira.

O chefe do pessoal lembra que Manoel não mostrou nenhuma preocupação quando os dois homens lhe disseram que ele precisava ir ao DOPS “para fazer um reconhecimento”.

Duas horas depois, Manoel e os dois homens chegavam à sua casa, na rua Coronel Rodrigues, 155, em Sapopemba.

Ao se retirarem, Teresinha, desesperada, desrespeitou as ordens dos policiais e se aproximou do marido:

_ O que vão fazer contigo?

No dia seguinte, sábado, um táxi parou em frente à casa 155 da rua Coronel Rodrigues. Um homem desceu, jogou no quintal um saco de lixo e um envelope, e berrou:

_ O “Seu” Manoel tentou o suicídio.

Teresinha ainda tentou perguntar alguma coisa, mas rapidamente o homem entrou no carro e desapareceu. A viúva só teve tempo de gritar:

_ Eu sabia que iam matar ele. Eu sabia que vocês iam matar ele.

No saco azul de 20 litros, com o emblema da Lixeira Ideal, estavam a calça e a camisa de brim, o cinto e um par de sapatos. No envelope, com o timbre do Exército, os documentos de Manoel.

Na página 57 do meu livro de memórias “Do Golpe ao Planalto _ Uma vida de repórter”, editado pela Companhia das Letras, em 2006, conto o que aconteceu quando voltei á redação.

“Rossi, consegui a história completa. Mataram o operário do mesmo jeito que fizeram com o Vlado e tentaram esconder a morte dele”.

Começava aí a parte mais dramática da história, pelo menos para mim. A direção do jornal só aceitava publicar a denúncia se eu assinasse a matéria e assumisse toda a responsabilidade por ela. Minha mulher, grávida, andava cada vez mais assustada com a prisão de jornalistas e o desaparecimento súbito de colegas da faculdade.

Apesar de todo o meu medo, eu não tinha alternativa. A matéria foi publicada na, sob o título “Manoel, da fábrica da Mooca à morte”. Nos dias seguintes, caía Ednardo d´Ávila Mello, o comandante do então II Exército. Geisel (general Ernesto Geisel, presidente da República na época dos fatos) cumpriu o que prometera: se houvesse um novo caso Herzog nos porões da repressão, demitiria o comandante.

Fiel Filho, cuja única atividade “subversiva” era distribuir o jornal Voz Operária, do então clandestinoPartido Comunista Brasileiro, decerto foi morto por engano _ um “acidente de trabalho”, como se dizia cinicamente naqueles anos mais tarde chamados “de chumbo”.

Hoje em dia é muito fácil para qualquer cidadão, jornalista famoso ou leitor anônimo, detonar o presidente da República, as Forças Armadas, o Congresso Nacional e o Judiciário, mas eu gostaria de saber onde estavam estes valentes de salão nos tempos em que contar _ assinando a matéria com o próprio nome _ o que o regime queria esconder era correr risco de vida.

Fotos do Encontrão

Ainda bem que a vida é feita também de coisas boas. No Boteco do Balaio, filial deste blog criado pelos leitores no Google, estão as fotos do encontro que eles promoveram na última sexta-feira, em São Paulo, para comemorar o primeiro aniversário do Balaio do Kotscho:"

Leandro + Hupper: A bofetada do atraso - Vi o Mundo - O que você nunca pôde ver na TV

Leandro + Hupper: A bofetada do atraso - Vi o Mundo - O que você nunca pôde ver na TV: "Você escreve Utilidades

Leandro + Hupper: A bofetada do atraso

Atualizado em 15 de setembro de 2009 às 10:00 | Publicado em 15 de setembro de 2009 às 09:43

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Terça-feira, 15 de Setembro de 2009

Bofetada do atraso

Censores em ação: download interrompido na marra!

por Leandro Fortes, no Brasília Eu Vi

Primeiro, a internet violentou o papel em sua essência física, palpável, dogmática. Roubou à História da escrita o movimento manual da pena e o batuque, ora mecânico, ora elétrico, das máquinas de escrever de outrora. Minou, por assim dizer, o essencial, a rotina, para então começar a dizimar os modelos. Em pouco mais de uma década, derreteu a credibilidade e expôs as intenções das ditas mais sérias empresas de comunicação do Brasil, apesar da permanente tensão provocada pela expectativa de cerceamento e censura. Aliás, uma tentação autoritária pela qual, ao que parece, o Senado da República ensaia se ajoelhar. São sinais dessa tormenta em que vive o jornalismo brasileiro, confinado num vazio que se estende no éter de um rápido processo de decadência moral, em parte resultante de maus hábitos de origem, como o arrivismo e a calúnia pura e simples, mas também porque sobre as redações paira um ar viciado e irrespirável cheio de maus agouros de mudança, ou melhor, de status.

São ventos recentes, os da internet, que nem marolas faziam nos primeiros anos de concentração de usuários e funcionamento da rede mundial de computadores. Como fenômeno de jornalismo, foi preciso esperar que o ambiente virtual deixasse de ser eminentemente transpositivo, na verdade, uma cópia digital dos jornais, para surgir um espaço editorial novo, essencialmente individual, mas nutrido pelas idéias do coletivo. Definidos de forma simplista, no nascimento, de diários eletrônicos, os blogs se fixaram como um instrumento de comunicação social poderoso, a ponto de se tornarem subversivos, no melhor sentido da palavra. Passaram a devorar velhos esquemas como uma nuvem de insetos, milhões deles, em crescimento exponencial. Tornaram-se, na singular definição do ministro-jornalista Franklin Martins, “grilos falantes” da mídia e inauguraram uma regulação ética nominal e permanente do noticiário. Dentro desse papel, os blogs independentes têm conseguido desmascarar, muitas vezes em tempo real, tradicionais espaços editorais voltados, historicamente, para a manipulação e distorção de matérias jornalísticas a soldo de interesses inconfessáveis. Tornaram-se, em pouco tempo, imprescindíveis.

Pensei nisso tudo por várias razões, mas principalmente porque tenho que falar, no final de outubro, com estudantes de jornalismo da Universidade de Maringá, no Paraná, sobre o fenômeno da blogosfera e discutir as razões desses maus tempos de jornalismo em que vivemos. Mas também porque a animosidade das velhas elites políticas brasileiras com a internet alcançou seu paroxismo nesse projeto inacreditável assinado pela dupla de senadores Marco Maciel (DEM-PE) e Eduardo Azeredo (PSDB-MG), de restrição de liberdade na rede mundial de computadores. Onde estão os freios dessa gente? Ainda que não houvesse muitos motivos para repudiar uma intenção de censura no mais democrático ambiente de comunicação da cultura humana em todos os tempos, bastaria um – o da civilidade – para fazer calar esse clamor de alcova que nos envergonha.

Trata-se de uma tentativa primária, nos métodos e na intenção, de conter o poder iconoclasta e o viés crítico da internet, notadamente dos blogs. Pretende-se amordaçar uma rede formada, apenas no Brasil, por 64,8 milhões de pessoas, segundo pesquisa do Ibope publicada em agosto de 2009, ou seja, no mês passado. O instituto calcula que esse número cresça, na próxima década, cerca de 10% ao mês. Portanto, mais do que dobrando de tamanho em 10 anos, a depender da intensidade das diversas políticas de inclusão digital capitaneadas pelo governo do PT. Pensar em controlar o torvelinho de informação circulante, hoje, na internet, é um exercício absoluto de arrogância, quando não de ignorância. É um exagero surpreendente, até mesmo em se tratando de uma iniciativa dessa triste e reacionária elite política e econômica brasileira. De minha parte, não acredito que o Brasil vá aceitar, inerte, essa bofetada do atraso.

Eu não vou.

Nota do Viomundo: Três acréscimos ao texto do Leandro, como sempre impecável.

1) O jornalista perde o papel de 'autoridade' e pode ser questionado pelos leitores em segundos; por isso muitos jornalistas mostram ressentimento em relação à internet; aqui, eles são obrigados a lidar com os 'bárbaros'.

2) A qualidade dos leitores da internet põe em xeque o conhecimento generalista. Médicos, engenheiros, policiais, motoristas de ônibus, todos dispõem agora de um meio para, se não fazer a notícia, questionar aqueles que fazem. E você há de convir que um motorista de ônibus que trafegue diariamente pela marginal de Pinheiros pode falar com muito mais propriedade sobre o trânsito naquela via do que eu, Azenha.

3) O próprio caráter 'definitivo' dos textos jornalísticos mudou. Na internet, o texto é um quando publicado. Mas, depois de algumas horas, a leitura dele é outra com o acréscimo dos comentários. Assim como os leitores podem questionar os jornalistas, podem também questionar as autoridades como nunca puderam antes. Este é o caráter revolucionário da rede e, em minha opinião, o motivo para o desconforto causado por ela em uma sociedade altamente hierarquizada como é a brasileira."

quem criou o mensalão

Folha Online - Blogs - Josias de Souza: "Relator fecha voto e tucanoduto vai ao pleno do STF

Fábio Pozzebom/ABr
O ministro Joaquim Barbosa, do STF, concluiu o seu voto no inquérito que apura as malfeitorias praticadas no caso do tucanoduto.



Relator do processo, Joaquim levou-o ao plenário, para julgamento. Aguarda-se apenas que o presidente do Supremo, Gilmar Mendes, marque a data.



O tucanoduto ganhou o noticiário como uma versão mineira do mensalão petista. Na origem, os dois pés-de-meia tem o mesmo provedor: Marcos Valério.



Embora só tenha sido pendurado nas manchetes em 2005, nas pegadas do mensalão, o tucanoduto é de 1998.



Trata-se de esquema urdido para borrifar verbas de má origem nas arcas reeleitorais do então governador Eduardo Azeredo, hoje senador pelo PSDB.



Foi denunciado ao STF em novembro de 2007. Assina a denúncia o procurador-geral da República da época, Antonio Fernando de Souza.



Além de Azeredo, a peça do Ministério Público acusa outras 14 pessoas. Entre elas Valério e o ex-ministro Walfrido Mares Guia, que teve de deixar a equipe de Lula.



Numa decisão tomada em maio passado, o relator Joaquim decidira desmembrar o processo.



Manteve no STF apenas o caso de Azeredo que, como senador, dispõe de foro privilegiado. Os outros acusados serão julgados pela Justiça Federal de Minas.



Azeredo nega as acusações que lhe foram imputadas pelo Ministério Público. Na denúncia, Antonio Fernando é categórico.



Refere-se às arcas de Azeredo como “esquema criminoso” de financiamento de campanha eleitoral.



O envolvimento do senador é, na expressão do ex-procurador-geral, “comprovado”. Sustenta que a verba espúria teve três origens:



1) “Desvio de recursos públicos do Estado de Minas Gerais, diretamente ou tendo como fonte empresas estatais”.



2) “Repasse de verbas de empresas privadas com interesses econômicos perante o Estado de Minas Gerais, notadamente empreiteiras e bancos, por intermédio da engrenagem ilícita” arquitetada, entre outros, por Marcos Valério.



3) “Utilização dos serviços profissionais e remunerados de lavagem de dinheiro”, operados, entre outros, por Valério e seus sócios, “em conjunto com o Banco Rural, para garantir uma aparência de legalidade às operações [...]”.



Logo que o caso veio à luz, o PSDB alegara que o tucanoduto era mero “caixa dois”. Diferente do mensalão, que envolvera desvio de verbas públicas.



Afora o fato de que caixa dois também é crime, Antonio Fernando cuidou de demonstrar que a coisa foi muito além.



O ex-chefe do Ministério Público nem fala em caixa dois. Menciona crimes mais pesados: peculato e lavagem de dinheiro



Demonstra, de resto, que pingaram na contabilidade eleitoral de Azeredo pelo menos R$ 3,5 milhões em verbas públicas.



Distribui a tunga ao erário assim: R$ 1,5 milhão da Copasa (Companhia de Saneamento de Minas Gerais)...



...R$ 1,5 milhão da Comig (Companhia Mineradora de Minas Gerais); e R$ 500 mil do Bemge (Banco do Estado de Minas Gerais).



A expectativa é de que Joaquim Barbosa trate o caso do tucanoduto com os rigores que dispensara à encrenca do mensalão petista.



Algo que, se confirmado, resultará na conversão da denúncia em ação penal. Azeredo passaria de acusado a réu.



O voto de Joaquim, seja qual for o seu conteúdo, terá de passar pelo crivo dos demais ministros que integram o plenário do STF.



- Serviço: A quem possa interessar, a íntegra da denúncia de Antonio Fernando de Souza está disponível aqui."

segunda-feira, 14 de setembro de 2009

Lula espinafra Maciel e Azeredo e quer internet livre | Conversa Afiada

Lula espinafra Maciel e Azeredo e quer internet livre | Conversa Afiada: "Lula defende uso da internet em campanhas para que eleitor conheça candidatos

Brasília – O presidente Luiz Inácio Lula da Silva comentou hoje (14) o dispositivo da reforma eleitoral que impõe restrições ao uso da internet em campanhas políticas. Lula disse que é impossível controlar a internet e que é preciso que os eleitores tenham liberdade para conhecer os candidatos.

“A eleição não pode ser uma coisa que cause tanto medo às pessoas que queiram proibir. Brigamos a vida inteira por liberdade política, de expressão, de comunicação e começam a trancar isso”, afirmou. “Acho que tem ser livre mesmo, porque é importante as pessoas saberem quem é o candidato”, acrescentou.

As declarações foram feitas em entrevista a rádios de Roraima, estado em que Lula inaugura hoje obras e assina atos para a regularização de terras e contratos para a construção de moradias pelo programa Minha Casa, Minha Vida."

Escrevinhador

Escrevinhador: "Quando eu não sei direito onde foi parar um jogador antigo, tenho dois caminhos: vasculho a sessão 'Que Fim Levou', no blog do Milton Neves; ou então pergunto ao Melado.
O Melado é um assistente de câmera com quem trabalhei na Globo. Agora, trabalhamos juntos na Record. O Melado é corinthiano. Adora seguir o rastro de ex-ídolos do Parque São Jorge. Mas não tem preconceito. Também fica de olho em ex-craques da Portuguesa, Palmeiras, São Paulo, Santos, Juventus... Também acompanha notícias da segunda, terceira divisões. Era leitor da (falecida) Gazeta Esportiva. Hoje, presumo que se informe pelos sites na internet.


Descobrimos paradeiro do Marola (ex-goleiro santista, hoje é dirigente esportivo); e Marolinha, onde foi parar?

Foi o Melado quem me revelou, há alguns anos, o paradeiro do Marola. Vocês lembram dele? Goleiro do Santos nos anos 80, hoje seria dirigente do clube XV de Jaú. 'O Alfinete e o Wilson Mano (ex-corinthianos) também estão por lá', disse-me o Melado.

Bem, então está resolvido. Marola sabemos onde foi parar.

A dúvida é quanto a Marolinha.

Com o resultado do PIB do segundo trimestre de 2009, Marolinha sumiu. O Brasil saiu da recessão (rápida e pequena, na comparação com outros países). Lula tinha dito que aqui a crise chegaria fraquinha, uma 'marolinha'.

Analistas e colunistas tiraram um sarro. Previram o tsunâmi. A marolinha veio. Fraquinha. E já se foi.

Cadê Marolinha? Alô, Milton Neves! Alô, melado! Que fim levou Marolinha?

Deve ter avançado sobre a rua Irineu Marinho, invadindo a coluna da Miriam Leitão.

Em 98, a família Marinho acreditou nela, e a Globo (endividada em dólar) quase quebrou quando a paridade real/dólar acabou (logo após a reeleição de FHC).

Ainda bem que em 2008/2009, pouca gene acreditou nela. Miriam segue apostando na queda da Bolsa - http://www.rodrigovianna.com.br/forca-da-grana/miriam-leitao-a-pitonisa-ela-quer-derrubar-a-bolsa

Mas as notícias, pra azar dela, seguem boas pra economia brasileira...

Se quiser Marola mais forte, a Miriam Leitão terá que ligar pro XV de Jaú."

TIA CARMELA, JOSE SERRA E EU

O Mais Honesto de Todos os Homens, o Presidente de Nascença José Serra, assinou documento de apoio e solidariedade à cleptogovernadora do RS, Yeda Crusius. Defendendo a corretíssima correligionária cleptotucana, ao lado do Grande Economista dos Trópicos estão as assinaturas de Sérgio Guerra (presidente do PSDB), o réu confesso de uso privado de recursos públicos senador Artur Virgílio Neto (PSDB-AM), os governadores tucanos de Alagoas, Teotonio Vilela Filho (PSDB), Minas (Aécio Neves) e Roraima (José de Anchieta Jr) e o deputado ex-petista José Aníbal (PSDB).
A cleptotucana Yeda Crusius treinando para viver em sua futura morada.

A cleptotucana Yeda Crusius treinando para viver em sua futura morada.

Comentário da Tia Carmela: Isso de solidariedade nunca foi o forte do Zezinho. Quando era criança, lá na Móoca, quando algum coleguinha levava uma coça por ter feito arte, ele sempre saía cantarolando: “bem-feito! bem-feito!”."

Roberto Freire e a virtude da gratidão « TIA CARMELA, JOSE SERRA E EU

Roberto Freire e a virtude da gratidão « TIA CARMELA, JOSE SERRA E EU: "Roberto Freire e a virtude da gratidão

Roberto Freire é um homem de virtudes. Além de ter renegado o comunismo ateu, o homem que fechou a lojinha do PCB e o transformou em partido-ordenança do Maior dos Brasileiros de Toda a História, o governador Serra, também ostenta a virtude da gratidão.

Contemplado com uma modesta sinecura de 12 mil reais por mês pelo Presidente de Nascença quando de sua fugaz estadia na prefeitura de São Paulo, o bravo ex-devorador de criancinhas mostra agora sua gratidão àquele que lhe estendeu sua mão firme em um momento de desemprego por vontade popular. Roberto Freire liderou seu partido-auxiliar em representação contra o presidente Lula na Justiça Eleitoral. Para que o Grande Economista de Ocidente e Oriente não sujasse as mãos que um dia lhe ajudaram, o coveiro da herança nefasta de Prestes prontificou-se a fazer o serviço, com a habitual competência do partidão e o charme da subprefeita da Lapa.

Comentário da Tia Carmela: Isso de gratidão o Zezinho sempre gostou. Não tinha um favor que ele fizesse que ele depois não cobrasse, de alguma maneira. No tempo do grupo escolar, lá na Móoca, ele às vezes dividia uma guaraná com o Roberto, filho do seu Nicanor. No dia seguinte ele fazia o Roberto fazer a lição de Educação Moral e Cívica pra ele. E foi assim o ano todo… Acho que ele nunca gostou muito dessa matéria."

domingo, 13 de setembro de 2009

A "irreversível" derrocada de Lula - Vi o Mundo - O que você nunca pôde ver na TV

A "irreversível" derrocada de Lula - Vi o Mundo - O que você nunca pôde ver na TV: "Você escreve Utilidades

A 'irreversível' derrocada de Lula

Atualizado em 13 de setembro de 2009 às 20:49 | Publicado em 13 de setembro de 2009 às 20:45

Lula encolheu

Merval Pereira, O Globo , 19/08/2005

Para os estudiosos de pesquisas de opinião pública, só havia uma possibilidade de o presidente Lula perder a reeleição em 2006: se passasse a imagem de que teria mudado de lado, identificado com a elite econômica, ou se se envolvesse diretamente em escândalos de corrupção. Talvez por isso, nos primeiros momentos da crise política em que o país se debate há três meses, o Palácio do Planalto tenha tirado do bolso do colete a tese insustentável da conspiração das elites, para Lula afastar-se das acusações de que seu governo favorece os banqueiros com a política de juros altíssimos. Talvez por isso, também, o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso venha insistindo na tese de que “Lula virou a casaca”.

As pesquisas de opinião já estão mostrando que as duas “pragas”, afinal, pegaram em Lula, que até aqui parecia estar “blindado” das acusações de corrupção que atingem todo o seu entorno político, já tiraram de seu governo mais de 50 altos dirigentes, entre ministros e diretores de estatais, e transformaram o PT, seu maior sustentáculo político, em um partido identificado com a corrupção que tanto combatia.

Uma pesquisa feita por telefone pelo Ibope, de segunda a quarta-feira, em nível nacional, mostra que Lula já perde num hipotético segundo turno para os três mais fortes candidatos tucanos — o prefeito José Serra, o governador Geraldo Alckmin e o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso — e já está ameaçado até mesmo pelo ex-governador Garotinho, que reduziu dramaticamente a diferença para Lula num segundo turno.

A amostra por telefone é um pouco mais rica, na definição de Carlos Augusto Montenegro, diretor do Ibope. Ele diz que, às vezes, o telefone antecipa o que vai acontecer mais adiante. Para confirmar essa tendência, ele já está fazendo uma pesquisa de campo face a face, que termina hoje, e já começará uma outra, que termina na próxima segunda-feira. Montenegro não revela, mas em Brasília tem-se como certo que as pesquisas foram encomendadas por partidos políticos, entre eles o PMDB.

No primeiro turno, Lula ainda ganha de seus adversários, mas a diferença se aproxima da margem de erro, a não ser com Garotinho, onde a distância ainda é grande, mas mesmo assim Lula não vence no primeiro turno. O fato é que as pesquisas mostram que Lula está voltando ao patamar histórico de 28%, 30%, que foi sempre o seu nível nas campanhas em que foi derrotado.

No segundo turno, Lula perde com diferença bastante acentuada para Serra, e perde também, embora mais apertado, para Fernando Henrique e Alckmin. Essa seria uma péssima notícia para o prefeito paulistano José Serra, que tinha como trunfo o fato de ser o único tucano que venceria Lula no segundo turno. Mas ele tem ainda um argumento: a ameaça representada por uma eventual candidatura do ex-governador do Rio Anthony Garotinho.

A derrocada da popularidade do presidente Lula é tão grande que o índice de “ótimo e bom” da pesquisa face a face já está menor do que o “ruim e péssimo”. E o índice de pessoas que desaprova o governo Lula já está maior do que o que aprova. Esse declínio é tão acentuado, e a possibilidade de mais fatos acontecerem até o fim das CPIs previsto para novembro tão verdadeira, que o Ibope já está trabalhando com a alternativa de Lula não se candidatar, ou não chegar ao segundo turno se insistir na reeleição.

Nesse caso, as simulações preliminares indicam que Garotinho iria para um segundo turno contra os candidatos tucanos, e venceria uma disputa com Geraldo Alckmin, do PSDB. Mas perderia para José Serra. As análises dos assessores de Garotinho com o cruzamento de dados de pesquisas anteriores indicavam que ele vence Alckmin com certa facilidade em todas as regiões do país, especialmente no Norte e Nordeste, mas perderia no cômputo final para o governador paulista devido à força eleitoral de Alckmin no Estado de São Paulo.

Por isso, a estratégia de Garotinho agora é passar alguns dias na semana viajando por São Paulo, e se aproximar do líder do PMDB paulista, o ex-governador Orestes Quércia, que se mantém uma incógnita nessa disputa, e será fundamental para o sucesso de uma candidatura do PMDB, seja ela qual for. O ex-governador Anthony Garotinho sofre da mesma síndrome de Brizola: não entra em São Paulo. Teve apenas cerca de 13% dos votos na capital paulista nas últimas eleições, e tem pouca penetração no estado, que abriga 25% do eleitorado brasileiro.

Essa nova pesquisa Ibope feita por telefone, que indica uma tendência de vitória de Garotinho sobre Alckmin num hipotético segundo turno da eleição de 2006, ainda precisa ser confirmada pela pesquisa face a face que será divulgada no início da próxima semana. Mas, se confirmada, representará uma mudança nas expectativas eleitorais e terá certamente influência na decisão do diretório nacional do PMDB que se reunirá nos próximos dias para aprovar um calendário para possíveis prévias a serem realizadas em março do próximo ano para a escolha dos candidatos.

Pelo cronograma previamente aprovado pelos governadores — o que foi visto como uma vitória preliminar de Garotinho — os candidatos deverão se inscrever até dezembro deste ano. Já há um movimento dentro do diretório nacional, porém, para que esses prazos não sejam aprovados, pois determinariam, por exemplo, a exclusão prévia de um nome de peso como o do presidente do Supremo Tribunal Federal, ministro Nelson Jobim, que não poderia se inscrever, pois só deixará o STF em abril de 2006.

A derrocada de Lula parece ser tão irreversível que não é exagero imaginar que dentro de um mês já não será nenhum grande trunfo vencê-lo, mesmo no primeiro turno. O que valerá, então, será a capacidade de cada candidato diante das outras alternativas, o que colocará no tabuleiro novas candidaturas, inclusive no PMDB."

1968 - Brasil - Era dos Festivais - Ninguém ficava em cima do muro - Un regard ne pas sérieux - Blog LeMonde.fr

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01-05-2008
1968 - Brasil - Era dos Festivais - Ninguém ficava em cima do muro

No Brasil, em 1968, o hesitante presidente da República, marechal Arthur da Costa e Silva, era desafiado, entre outras forças, pelo movimento estudantil. Em síntese, os estudantes eram contra a progressiva restrição das liberdades pelo regime militar, a reforma universitária, o preço da comida nos restaurantes estudantis, o imperialismo norte-americano e a intervenção no Vietnã. As discussões começavam nas assembléias e desembocavam nas passeatas. Nas ruas, o arsenal dos estudantes era composto por paus, pedras, coquetéis Molotov, bolinhas de gude e rolhas; a repressão contava com agentes infiltrados do DOPS (Departamento de Ordem Política e Social), a cavalaria da Polícia Militar, cassetetes, bombas de gás lacrimogêneo e o arsenal de armas de fogo.

Neste clima polarizado, a Era dos Festivais dominava o campo musical. A Rede Globo, então emergente, promoveu o III Festival Internacional da Canção, cujas eliminatórias paulistas realizadas no TUCA (Teatro da Universidade Católica) eram transmitidas ao vivo pelo rádio e em branco e preto pela TV. No teatro, o público composto quase exclusivamente por universitários, refletiu as ruas e dividiu-se entre duas músicas: Pra não dizer que não falei de flores, de Geraldo Vandré e É proibido proibir, de Caetano Veloso.

A letra de Vandré ia direto na veia dos censores: “Há soldados armados amados ou não/ Quase todos perdidos de armas na mão/ Nos quartéis lhes ensinam/ Uma antiga lição/ De morrer pela pátria/ E viver sem razão/ Vem, vamos embora/ Que esperar não é saber/ Quem sabe faz a hora/ Não espera acontecer”. Os versos de Vandré caíam sob medida numa música simples, pronta para consumo imediato nas passeatas, bares, centros acadêmicos e festas estudantis.

A letra de Caetano era fotográfica, inspirada em flashes das reportagens da revista Manchete sobre as revoltas de maio de 1968, em Paris. O título veio da foto de uma pichação “Il est interdit d’interdire” (É Proibido Proibir): “Me dê um beijo meu amor/ Eles estão nos esperando/ Os automóveis ardem em chamas/ Derrubar as prateleiras/ As estantes, as estátuas/ As vidraças, louças/ Livros, sim…/ E eu digo sim/ E eu digo não ao não/ E eu digo: É! / Proibido proibir”. A melodia era ingênua, a letra retratava as fotos de Paris, mas não se tornou bandeira estudantil.

No primeiro dia das eliminatórias, o anúncio de É Proibido Proibir despertou aplausos e gritos de “Caetano! Caetano!”, que apareceu vestido com uma camisa de plástico verde, um colete prateado, colares de fios elétricos e correntes metálicas com dentes de animais pendurados; a introdução musical, chocante para a época, misturava guitarras, estranhos sons eletrônicos e efeitos de percussão; o conjunto música e letra pareceu alienado aos partidários puristas da MPB.

Como elemento surpresa, Caetano incluiu no final da apresentação uma performance com o norte-americano John Dandurand. A figura espalhafatosamente vestida urrava e gritava frases incompreensíveis (Foto - John à frente, Caetano ao fundo, à direita). Já classificada na reapresentação as vaias multiplicaram-se, tomates maduros foram atirados ao palco e um coro gritava “Bicha! Bicha”, para o americano.

1968 Caetano

A repercussão na cidade foi fulminante. Os festivais eram assunto para todas as gerações, não era raro ocorrerem brigas nas famílias e entre amigos por causa das músicas. Portanto, justificava-se a fórmula do escândalo como sucesso, mas Caetano não imaginava o quanto esse caldo engrossaria.

Na segundo dia das eliminatórias, ao contrário de Caetano, Geraldo Vandré cantou sozinho, um banquinho e um violão (foto). A simplicidade resultou num sucesso, o refrão foi cantado pelo público presente e também ganhou as casas e as ruas.

1968-vandre-4.1209657364.jpg1968-vandre-3a.1209657725.jpg

Na dia seguinte, 15 de setembro, as músicas classificadas na primeira e segunda rodadas fizeram a final paulista. Ao chegar no TUCA, Caetano declarou: “O que me interessa é desclassificar as coisas”.

Vandré cantou primeiro; durante a sua apresentação foi erguido um cartaz que, de um lado, continha um violão e uma caveira de boi e, do outro, a frase “Folclore é reação”. Divididos no auditório, as torcidas de Vandré e Caetano se pegaram como hoje fazem nos estádios, a polícia foi obrigada a intervir.

Caetano usou as mesmas roupas de plástico e incrementou sua performance ao movimentar os quadris e simbolizar um ato sexual. As vaias multiplicaram-se, uma parte da platéia deu as costas para o palco; Os Mutantes, que acompanhavam Caetano, deram as costas para a platéia, gritos e palavrões tomaram conta do TUCA. Perturbado, Caetano parou de cantar e iniciou um sermão: “Mas é isso que é a juventude que diz que quer tomar o poder? Vocês têm coragem de aplaudir, este ano, uma música, um tipo de música que vocês não teriam coragem de aplaudir no ano passado!… Quem teve essa coragem de assumir essa estrutura e fazê-la explodir fui eu. Não foi ninguém, foi Gilberto Gil e eu”. Enquanto continuava o discurso, cada vez menos audível, a platéia arremessava tomates, ovos, bananas e bolas de papel. O descontrole do público e dos intérpretes foi inédito.

Nos bastidores, Gil declarou: “Não tenho raiva deles, não, eles estão embotados pela burrice que uma coisa chamada Partido Comunista resolveu pôr nas cabeças deles”. Por sua vez, os estudantes questionaram: “Por que eles não são de esquerda como nós? Se fossem, assumiriam as dores do povo brasileiro, fariam um protesto contra a situação, não ficariam a badalar música importada”.

No calor da hora, o que nem Caetano, nem os estudantes foram capazes de concluir era que a desestruturação proposta pela Tropicália não atendia ao imediatismo da luta contra o endurecimento do regime militar. Enquanto Caetano e Gil não tinham ainda uma postura clara contra o militarismo, os universitários, intransigentes na defesa dos seus ideais, eram esteticamente conservadores, não queriam saber de performances, roupas e arranjos extravagantes, muito menos de posturas pouco viris nos palcos, nada condizentes com a aspereza dos confrontos nas ruas. Os puristas da MPB não permitiam instrumentos eletrônicos, só eram tolerados os acústicos; as músicas deveriam ter letras claras e diretas como as de Vandré e Chico Buarque de Hollanda. Durante o regime militar ninguém podia ficar em cima do muro."

LULA 10 X 0 FHCMarina não sabe onde se meteu | Conversa Afiada

LULA 10 X 0 FHCMarina não sabe onde se meteu | Conversa Afiada: "22/agosto/2009 19:51
Se voce fosse a Marina, com quem voce subiria ao palanque ?

Se voce fosse a Marina, com quem voce subiria ao palanque ?

. O Conversa Afiada reproduz e-mail que recebeu do amigo navegante Spok.

. É uma modesta contribuição à campanha da Marina Silva, em quem o Farol de Alexandria reconheceu um “avanço”.

. Clique aqui para ler Marina recebe o beijo da morte: o Farol a considera um “avanço”

. Clique aqui para ver como o PiG (*) começa a tratar sua candidata “Plano B” (**): “O Globo comete uma fraude, segundo o Globo, Marina elogia Lula”

. (**) O problema é que o próprio Serra, segundo a Folha (***), acha que a Marina vai tirar votos dele. Serra é um gênio. Clique aqui para ler

. Vamos à comparação:

Spok da Silva
Enviado em 22/08/2009 às 17:33
PHA,
No link abaixo temos um quadro comparativo dos primeiros quatro anos do governo Lula com oito de FHC.
Você que dispõe de acesso mais qualificado, não poderia agora acrescentar itens e compara os sete ano de Lula contra os oito de FHC.
Acho que isso seria um argumento irrefutável que serviria como guia para os debates para 2010.
http://nalu.in/81/comment-page-1

Nalu
Sábado, 22 de Agosto de 2009
LULA X FHC
Esse quadro comparativo eu retirei do Blog da Giorgia, o Coisas Bobas. Eu também não chequei fonte por fonte, mas acho bastante plausível todos os números e eles são bem coerentes com o que temos visto nos noticiários neste tempo todo.

LULA X FHC
Recebi esse email de um amigo que é Procurador da Fazenda Nacional. Repito as palavras dele, com as quais concordo: “Com o objetivo de comparar algumas coisas interessantes (e não apenas desgraças) segue a mensagem abaixo. Não conferi as fontes, mas a maioria dos números bate com o que é notoriamente conhecido…”
A comparação entre 4 anos do governo Lula e 8 anos do governo FHC:

Número de policiais federais:
Lula: 11 mil
FHC: 5 mil

Operações da PF contra a corrupção, crime organizado, lavagem de dinheiro etc.:
Lula- 183
FHC- 20

Prisões efetuadas:
Lula: 2.971
FHC: 54

Criação de empregos:
Lula: 6 milhões (4 milhões com carteira assinada)
FHC: 700 mil

Média anual de empregos gerados :
Lula: 1,14 milhão
FHC: 87,5 mil

Média mensal de empregos gerados:
Lula: 95 mil
FHC: 87 mil

Taxa de desemprego nas regiões metropolitanas:
Lula: 8,3%
FHC: 11,7%

Desemprego em SP:
Lula: 16,9%
FHC: 19,0%

Exportações (em dólares):
Lula: 118,3 bilhões
FHC: 60,4 bilhões

Balança comercial (em dólares):
Lula: 103,3 bilhões
FHC: – 8,4 bilhões

Transações correntes (em dólares):
Lula: 30,1 bilhões
FHC: – 186,2 bilhões

A comparação entre 4 anos do governo Lula e 8 anos do governo FHC:
Risco-país:
Lula: 204
FHC: 2.400

* No governo Lula, o país atingiu o patamar mais baixo da história.
Inflação:
Lula: 2,8%
FHC: 12,53%

Dívida com o FMI (em dólares):
Lula: dívida paga
FHC: 14,7 bilhões

Dívida com o Clube de Paris (em dólares):
Lula: dívida paga
FHC: 5 bilhões

Dívida pública:
Lula: 34,2%
FHC: 35,3%

Dívida externa:
Lula: 2,41%
FHC:12,45%

Investimento em desenvolvimento (em reais):
Lula: 47,1 bilhões
FHC: 38,2 bilhões

Empréstimo para habitação (em reais):
Lula: 4,5 bilhões
FHC: 1,7 bilhões

PIB:
Lula: 2,6% ao ano (até 2005)
FHC: 2,3% ao ano

Crescimento industrial:
Lula: 3,77%
* O lucro líquido das grandes empresas com ações em Bolsa quase triplicou nos três anos e meio de governo de Luiz Inácio Lula da Silva em relação ao período da segunda gestão de Fernando Henrique Cardoso, de 1999 a 2002. Folha de S. Paulo (20/08/2006)
FHC: 1,94%

Produção de bens duráveis:
Lula: 11,8%
FHC: 2,4%

Lembrando: comparação entre 4 anos do governo Lula e 8 anos do governo FHC:
Aumento na produção de veículos:
Lula: 2,4%
FHC: 1,8%

Crédito para a agricultura familiar:
Lula: 6,1%
FHC: 2,4%

Crescimento real do salário mínimo:
Lula: 25,3%
FHC: 20,6%

* Ganho real de 25,7% em três anos
Valor do salário mínimo em dólares:
Lula: 152
FHC: 55

Poder de compra do salário mínimo em relação à cesta básica:
Lula: 2,2 cestas básicas
FHC: 1,3 cesta básica

Aumento do custo da cesta básica:
Lula: 15,6%
FHC: 81,6%

Índice de Desigualdade social:
Lula: 0,559
FHC: 0,573

Participação dos mais pobres na renda:
Lula: 15,2%
FHC: 14,4%

Número de pobres:
Lula: 33,57%
FHC: 34,34%

Número de miseráveis:
Lula: 25,08%
FHC: 26,23%

Transferência de renda (em reais):
Lula: 7,1 bilhões
FHC: 2,3 bilhões

Média por família:
Lula: 70 reais
FHC: 25 reais

Atendidos pelo programa Saúde da Família:
Lula: 43,4%
FHC: 30,4%

Atendidos pelo programa Brasil Sorridente (atendimento odontológico):
Lula: 33,7%
FHC: 17,5%
* 15 milhões de brasileiros foram pela primeira vez ao dentista.

Mortalidade infantil indígena (por 1000 habitantes):
Lula: 21,6
FHC: 55,7

Número de turistas que vêm ao Brasil:
Lula: 4,6 milhões
FHC: 3,8 milhões

Pró-jovem – estudo subsidiado
Lula: 93 mil (18 a 24 anos)
FHC: …
* 100 reais por mês de subsídio a cada estudante

Bolsa Família
Lula: 11,1 milhões de famílias
FHC: …
* Educação e subsídio alimentar

Incremento no acesso a água no semi-árido nordestino
Lula: 762 mil pessoas e 152 mil cisternas
FHC: zero

Distribuição de leite no semi-árido (sistema pequeno produtor)
Lula: 3,3 milhões de brasileiros
FHC: zero

Áreas ambientais preservadas
Lula: incremento de 19,6 milhões de hectares (2003 a 2006)
Do ano de 1500 até 2002: 40 milhões de hectares

Apoio à agricultura familiar
Lula: 7,5 bilhões (safra 2005/2006)
FHC: 2,5 bilhões (último ano de governo)
* O governo Lula investirá 10 bilhões na safra 2006/2007

Compra de terras para Reforma Agrária
Lula: 2,7 bilhões (2003 a 2005)
FHC: 1,1 bilhão (1999 a 2002)

Investimento do BNDES em micro e pequenas empresas:
Lula: 14,99 bilhões
FHC: 8,3 bilhões

Investimentos em alimentação escolar:
Lula: 1 bilhão
FHC: 848 milhões

Investimento anual em saúde básica:
Lula: 1,5 bilhão
FHC: 155 milhões

Equipes do Programa Saúde da Família:
Lula: 21.609
FHC: 16.698

População atendida pelo Prog. Saúde da Família:
Lula: 70 milhões
FHC: 55 milhões

Porcentagem da população atendida pelo Programa Saúde da Família:
Lula: 39,7%
FHC: 31,9%

Pacientes com HIV positivo atendidos pela rede pública de saúde:
Lula: 151 mil
FHC: 119 mil

Juros:
Lula: 16%
FHC: 25%

BOVESPA
Lula: 35,2 mil pontos
FHC: 11,2 mil pontos

Dívida externa:
Lula: 165 bilhões
FHC: 210 bilhões

Desemprego no país:
Lula: 9,6%
FHC: 12,2%

Dívida/PIB:
Lula: 51%
FHC: 57,5%

Eletrificação Rural
Lula: 3.000.000 de pessoas
FHC: 2.700 pessoas

Livros gratuitos para o Ensino Médio
Lula: 7 milhões
FHC: zero

Geração de Energia Elétrica
Lula: 1.567 empreendimentos em operação, gerando 95.744.495 kW de potência. Está prevista para os próximos anos uma adição de 26.967.987 kW na capacidade de geração do País, proveniente dos 65 empreendimentos atualmente em construção e mais 516 outorgadas.
FHC: APAGÃO
* Entre os anos de 2000 a 2005, as ações da Polícia Federal no combate ao crime cresceram 815%. Durante o governo do presidente Lula, a Polícia
Federal realizou 183 operações e 2.961 prisões? Uma média de 987 presos por ano. Já nos dois últimos anos do governo do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, foram realizadas apenas 20 operações, com a prisão de 54 pessoas, ou seja, uma média de 27 capturas por ano.
Fontes: IBGE, IBGE/Pnad (Pesquisa Nacional de Amostragem Domiciliar – desde 1994); ANEEL; Bovespa; CNI; CIESP; Ministérios Federais e Agências Reg.; SUS; CES/FGV; jornais FSP, O Globo e O Estado;

(*)Em nenhuma democracia séria do mundo, jornais conservadores, de baixa qualidade técnica e até sensacionalistas, e uma única rede de televisão têm a importância que têm no Brasil. Eles se transformaram num partido político – o PiG, Partido da Imprensa Golpista

(***) Folha é aquele jornal que entrevista Daniel Dantas DEPOIS de condenado e pergunta o que ele acha da investigação, da “ditabranda”, do câncer do Fidel, da ficha falsa da Dilma, de Aécio vice de Serra, e que nos anos militares emprestava os carros de reportagem aos torturadores."

Plano Real de FHC aumentou o número de pobres. Número de pobres caiu no Lula, diz o Globo | Conversa Afiada

Como é que publicam uma reportagem dessas ?

Um gráfico que revela com clareza solar que a proporção de pobres na população brasileira, desde o Plano Real e até o Governo Lula, cresceu: passou de 20,6% para 20,8%.

Quer dizer, o Governo FHC tornou o Brasil mais pobre. (*)

No Governo Lula, a proporção de pobres caiu de 22,6% para 14%.

Veja bem, amigo navegante: caiu de 22 para 14.

Coisa pouca, né ?

Quem diz isso é o Globo, amigo navegante: o Globo !

Que horror !

Esses jornalistas do Globo já foram mais atentos.

Que distração !

E tem um pequeno problema.

A desigualdade persiste.

É inaceitável a desigualdade de renda no Brasil.

Mas, diminuiu.

E diminuiu mais acentuadamente no Governo Lula.

É o que mostra o distraído editor de economia do Globo.

O índice que mede a desigualdade de renda (o Gini) era de 0,59 em 2001, no auge da débâcle do Governo FHC, e hoje é de 0,54.

(O Gini é assim: quanto mais perto de UM, mais desigualdade.)

Quer dizer, os filhos do Roberto Marinho precisam dar um puxão de orelhas nessa turma.

São erros imperdoáveis, que comprometem a unidade do PUM (**)

Clique aqui para ler “Bolsa Família salva a vida de criancinhas” e veja como Mino Carta se refere aos jornalistas do PiG em “Carta: Dra Lina no dia 19 estava no avião e a Dilma no Rio”

Paulo Henrique Amorim

Clique aqui para ler “Lula dá de 10 a 0 em FHC”

(*) Será por isso que os demo-tucanos tem pavor de pobre ?
Leia excelente reportagem da Carta Capital, de Phydia Athayde, “Somos, sim, racistas – cotas – As universidades tem adotado critérios distintos, de políticas afirmativas e contemplado outros grupos, como índios. Mas, só o beneficio a negros incomoda”

A reportagem descreve o papel edificante da pupila de Gilmar Dantas (***) , a advogada Roberto Kaufmann, contratada pelos Demos para não deixar negro entrar na universidade de forma que compense as desigualdades que o perseguem. Que sinistra coincidência, mais essa acompanha Gilmar Dantas (*), não, amigo navegante ?

Ele ser o “mestre” de uma advogada que trabalha para os Demos para consolidar o racismo no Brasil.
Kaufmann, seu mestre e os Demos.

Que coincidência !

(**) PUM – Programa Unificado da Mídia

(***) Repare, amigo navegante, como notável jornalista do Globo (do Globo !) se refere a Ele http://www2.paulohenriqueamorim.com.br/?p=8144"

Carta: no dia 19, Lina estava no avião e Dilma no Rio. Agripino Maia seria o “pai da crise” | Conversa Afiada

Carta: no dia 19, Lina estava no avião e Dilma no Rio. Agripino Maia seria o “pai da crise” | Conversa Afiada: "Na foto, o jornalista do PiG(*) se prepara para chamar o patrão de colega

. Segundo excelente reportagem de Cynara Menezes, da Carta Capital que chegou às bancas hoje, no dia em que, supostamente (como gosta de dizer o PiG(*), a Dra Lina teve a tal reunião com Dilma Rousseff, acontecia o seguinte:

. Dilma esteve o tempo todo, com o Presidente Lula, numa reunião do conselho da Petrobrás, até às 13h50.

.Às 13h50 a Dra Lina já estava num avião para Natal.

. Esse dia foi 19 de dezembro do ano passado.

. Segundo o Gabinete de Segurança Institucional do Palácio do Planalto, nesse dia fatídico, a Dra Lina não esteve lá.

. Nem em dia nenhum.

. Clique aqui para ler o documento do Gabinete do Planalto, e ver que a mentira tem pernas curtas

. Cynara diz também que, na Casa Civil, há uma explicação muito simples para “a crise da Dra Lina”.

. Foi uma tentativa de vingança do senador do PFL do Rio Grande do Norte, Agripino Maia.

. Numa outra falsa “crise”, a dos cartões corporativos, com o suposto (êta !) “dossiê anti-FHC”, Dilma desmoralizou Agripino e Agripino lançou Dilma candidata a presidente.

. Como lembra Cyanara, Agripino insinuou que Dilma mentia no depoimento ao Senado (a oposição cismou que Dilma mente e o Serra, não **).

. Dilma respondeu: “É impossível a verdade ou o diálogo com pau de arara e choques elétricos. Eu tinha 19 anos , fiquei três na cadeia e fui barbaramente torturada. Me orgulho de ter mentido porque salvei companheiros da tortura e da morte !”

. Agripino vai levar essa para o túmulo …

. Em tempo: recomendo a leitura do editorial de Mina Carta, nesta edição, sobre a Dra Lina e o PiG (*). Diz o Mino: “À ficção, sempre. A mídia é aquela, a gente sabe. O que mais espanta é o papel que os jornalistas se dispõem a arcar… O que vai pelas entranhas destas figuras (os jornalistas). Até onde chega o servilismo ? Até onde se dobra a genuflexão ? … Não me canso de repetir: o Brasil é o único país do mundo que conheço onde os jornalistas chamam o patrão de colegas e o sindicato até se prontifica a entregar-lhe a carteirinha.”

Em tempo 2: O navegante Julio Falcão chama atenção para um reunião que aconteceu em São Paulo antes do depoimento da Dra Lina:

Enviado em 22/08/2009 às 12:32

PHA, simples demais. Aconteceu uma reunião em SP com o Serra dias antes da matéria sair na Folha. Estavam presentes o Agripino Maia, Sérgio Guerra, ACM Neto e Rodrigo Maia.

Coloquei em meu blog

http://blogdojuliofalcao.blogspot.com/2009/08/reuniao-em-sp-pode-ter-acontecido-para.html

Paulo Henrique Amorim

(*)Em nenhuma democracia séria do mundo, jornais conservadores, de baixa qualidade técnica e até sensacionalistas, e uma única rede de televisão têm a importância que têm no Brasil. Eles se transformaram num partido político – o PiG, Partido da Imprensa Golpista

(**) Veja Serra dizer que ia cumprir o mandato de prefeito até o fim"

Cidadania.com - UOL Blog

Cidadania.com - UOL Blog: "Escolha de manchetes



Atualizado às 15h52m de 12 de setembro de 2009


Na imagem acima, duas edições de um dos tentáculos da imprensa golpista que anunciaram a entrada e a saída oficiais do país do processo recessivo na economia. Notem a diferença gritante de destaque entre a boa e a má notícia devido a escolha absolutamente inexplicável por critérios estritamente jornalísticos.

Contudo, não é só o destaque das notícias em manchetes que trabalha no sentido de impactar mais com a má notícia para o país do que com a boa. A construção, a engenharia das manchetes também atua no mesmo sentido, pois uma manchete é clara e de fácil assimilação, ao passo que a outra requer raciocínio para ser entendida. Vejamos essas 'construções'.

Manchete pessimista: 'Brasil está em recessão'

Manchete otimista: 'Consumo das famílias e indústria em alta tiram país da recessão'

Por que não 'Brasil saiu da recessão'? Por que uma notícia que interessa à vida pessoal de cada brasileiro perde em importância para uma notícia policial que diz pouco, pois relata processo em curso sem desfecho definido? Por que a imprensa dá mais destaque a más notícias do que a boas?

É claro que, em vez de meramente informar, a imprensa partidarizada trata de tentar manipular a sociedade. Para boa parte dos leitores deste blog, essa é uma informação desnecessária, bem sei. Mas garanto a vocês que há muitos leitores aqui que estão meramente tentando enxergar alguma verdade inegável em meio ao partidarismo dos dois lados.

É a esses que dirijo meu trabalho, aos que se sentem perdidos em meio à campanha de desinformação e manipulação com que o grande aparato midiático oposicionista procura esmagar o aparato insipiente de contra-informação que ainda se forma quase exclusivamente na internet, e que, à diferença do grande aparato, assume suas preferências.

Há momentos em que sinto uma grande sensação de impotência. Como alertar a sociedade se todos os grandes meios de comunicação negam mídia a quem tem a dizer o que têm pessoas como este que escreve? O que tem me sustentado é minha crença inabalável na força mística da verdade.

Já disse mil vezes aqui e volto a dizer: a verdade é uma força da natureza como o vento ou a chuva. Pode-se tentar contê-la vedando todas as saídas por onde possa escapar. Contudo, ao menor furo na 'vedação' a verdade irrompe com a força das marés, com o ímpeto dos furacões.



Por que a 'marolinha' foi mesmo uma marolinha



Espanta-me o espanto de alguns com o resultado estimulante da economia já no segundo trimestre deste ano, de mais 1,9%. No fim do ano passado, já escrevia aqui que isso ocorreria exatamente como e quando ocorreu.

Em fevereiro deste ano, por exemplo, este blog já explicava por que a economia sairia do choque artificial em que foi jogada pela crise mundial, sim, mas também pela mídia nacional com seu terrorismo, que levou empresários a paralisar investimentos e a demitirem “preventivamente”.

Vejam o que eu disse:

1 – O pacote anti-crise do governo federal ultrapassou a marca dos 200 bilhões de reais, constituindo a maior intervenção oficial de estímulo econômico da história brasileira.

2 – Em 2009, o BNDES tem R$ 76 bilhões a mais para emprestar do que em 2008, quando emprestou R$ 92 bilhões, perfazendo quase 170 bilhões de reais neste ano.

3 – O governo também usou as reservas internacionais em dólar para emprestar cerca de R$ 50 bilhões a empresas com dívidas em moeda estrangeira.

4 – Desde setembro do ano passado, a liberação pelo governo do recolhimento compulsório dos depósitos à vista nos bancos foi da ordem de R$ 85 bilhões.

5 – O Banco Central também passou a emprestar a exportadores a fim de suprir a ausência dos recursos que eles obtinham no exterior para financiar suas operações.

6 – No auge da crise, o governo postergou o recolhimento dos impostos pelas empresas, de forma a aliviar seus fluxos de caixa.

7 – Os impostos sobre operações financeiras foram reduzidos de forma a baratear o crédito.

8 – Reduziu-se o IPI de carros, motocicletas, caminhões, eletrodomésticos e de material de construção.

9 – Lançou-se um programa governamental de construção ou financiamento de moradias que movimentou o mercado da construção civil.

10 – Foram abertas fartas linhas de crédito governamental para a agricultura.

11- Bancos oficiais assumiram a dianteira nas quedas dos spreads e das taxas de juro, o que já fez com que a oferta de crédito retornasse rapidamente aos níveis pré-crise.

12 – Foi feito um plano de repactuação de dívidas dos municípios com a União que lhes permitiu contrair novos empréstimos dos cofres federais.

13 – A taxa básica de juros da economia (Selic) foi reduzida ao mais baixo patamar em décadas.

Pedi reiteradas vezes aos leitores deste blog para que se lembrassem daqueles vaticínios que fazia. Enquanto isso, a mídia se opunha à maioria das medidas acima repercutindo a oposição, que pregava redução de gastos governamentais.

Imaginem vocês o que aconteceria se o Brasil tivesse cometido o erro de eleger um tucano presidente em 2006. A esta hora, estaríamos amargando o mesmo que estão aqueles que enveredaram de cabeça pelos velhos caminhos neoliberais."

Lúcia Rodrigues: O 11 de setembro no Chile - Vi o Mundo - O que você nunca pôde ver na TV

Lúcia Rodrigues: O 11 de setembro no Chile - Vi o Mundo - O que você nunca pôde ver na TV

Custo de produção da soja cai mais de 20% para próxima safra em MS — Embrapa

Custo de produção da soja cai mais de 20% para próxima safra em MS — Embrapa

quarta-feira, 9 de setembro de 2009

Miguel do Rosário e a pesquisa Sensus - Vi o Mundo - O que você nunca pôde ver na TV

Miguel do Rosário e a pesquisa Sensus - Vi o Mundo - O que você nunca pôde ver na TV

EFEITO TEQUILLA

Agência Carta Maior

Da guerra - Carta Maior

Da guerra - Carta Maior

era demo-tucano

19 de dezembro de 2002 - Há pouco, o Ibovespa avançava 1,48%, para 11.146 pontos. O volume somava R$ 290,3 milhões, projetando cerca de R$ 850 milhões no fechamento dos negócios. Os mercado abriu forte, passou por uma realização de lucros, mas recuperou fôlego e voltava a registrar predomínio da ponta compradora. Segundo operadores, esse movimento é liderado pelos fundos de investimentos, cuja carteira é atrelada ao Ibovespa. 'Esses investidores vão pressionar para melhorar a rentabilidade do mês', diz um técnico. Segundo o profissional, o humor dos agentes permanece positivo, após a decisão do Comitê de Política Monetária (Copom), que ontem elevou a Selic de 22% para 25% ao ano

indice bovespa: 11.100 pontos
dólar: 3,74
selic: 25%

índice bovespa hoje: cerca de 58.000 pontos
dolar: cerca de 1,80
selic: cerca de 9%

ainda tem babacas que dizem que o PT seguiu FHC e o demo

Petrobras ou Petrobrax: 90 dias é pouco pra decidir? - Escrevinhador

Petrobras ou Petrobrax: 90 dias é pouco pra decidir? - Escrevinhador

segunda-feira, 7 de setembro de 2009

Discurso do Lula: demo-tucanos se enforcaram com a CPI da Petrobrás e o pré-sal | Conversa Afiada

CLIQUE ABAIXO:

Discurso do Lula: demo-tucanos se enforcaram com a CPI da Petrobrás e o pré-sal | Conversa Afiada

7 de setembro é o “Dia da Palhaçada”. O Brasil entra no time nuclear | Conversa Afiada

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Brizola Neto: "direita faz propaganda de Chavez" - Escrevinhador

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Folha Online - Blogs - Josias de Souza

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Filme sobre Chávez é aplaudido em Veneza

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"Bases dos EUA na Colômbia ofendem dignidade e inteligência" - Carta Maior

"Bases dos EUA na Colômbia ofendem dignidade e inteligência" - Carta Maior

Quando Lina não era uma heroína - Carta Maior

Quando Lina não era uma heroína - Carta Maior

O papelão de Waldvogel e a desmontagem do factóide Lina - Carta Maior

O papelão de Waldvogel e a desmontagem do factóide Lina - Carta Maior

Maciel e Azeredo: o esquivo e o relapso | Política | Acerto de Contas | Economia, Política e Atualidades

Maciel e Azeredo: o esquivo e o relapso | Política | Acerto de Contas | Economia, Política e Atualidades

quarta-feira, 2 de setembro de 2009

LINGUA PORTUGUESA - OXÍMORO

Oxímoro - Palavra oximoro vem do grego: oxus, que quer dizer agudo, penetrante, e outros adjetivos com sentido semelhante; e moros, indicativo de tolo, idiota, pateta, e mais alguns insultos nesse mesmo calão presumidamente civilizado. E denomina a figura de linguagem que reúne dois conceitos opostos numa só expressão, formando assim um terceiro conceito paradoxal cuja interpretação dependerá de quem o ouve, ou lê. Como acontece, por exemplo, em “boato fidedigno”, “silêncio eloqüente”, “crescimento negativo”, “é proibido proibir”, “lúcida loucura”, “conseguir o impossível”, “foi sem querer, querendo”, “reparar o irreparável”, “grito do silêncio”, “obscura claridade”, “gentileza cruel”, “espontaneidade calculada”, e tantos outros mais. Ou, ainda, como dizia Benedito Valadares, interventor em Minas Gerais na época da ditadura Vargas: “eu não sou contra nem a favor, muito pelo contrário”.o
O mais conhecido de todos os exemplos, porque mencionado por quantos se refiram aos oxímeros, está em um soneto do poeta português Luis de Camões (1524-1580), cujos versos dizem:
Amor é fogo que arde sem se ver,
É ferida que dói, e não se sente;
É um contentamento descontente,
É dor que desatina sem doer.
É um não querer mais que bem querer;
É solitário andar por entre a gente;
É nunca contentar-se de contente;
É cuidar que se ganha em se perder.
É querer estar preso por vontade;
É servir a quem vence, o vencedor;
É ter com quem nos mata, lealdade.
Mas como causar pode seu favor
Nos corações humanos amizade,
Se tão contrário a si é o mesmo Amor?
(Camões, Lírica, "Aquela triste e leda madrugada")