A História acontece como tragédia e se repete enquanto farsa. Karl Marx. 18 brumário

domingo, 27 de setembro de 2009

FHC, Zelaya, G-20: Lula pula outra barreira do racismo brasileiro | Conversa Afiada

FHC, Zelaya, G-20: Lula pula outra barreira do racismo brasileiro | Conversa Afiada: "O “cosmopolitismo” é uma das últimas barreiras do racismo brasileiro contra o presidente Lula.Faz parte da ideologia da elite branca (e separatista, no caso da elite de São Paulo), o dogma de que o “cosmopolitismo”, o “saber apresentar-se aos estrangeiros”, “freqüentar a Metrópole”, isso é monopólio da elite.
Só os tucanos sabem francês.O Farol de Alexandria materializou o preconceito racial de forma exemplar.
Ele se dizia ter “um pé na cozinha”, mas, na verdade, tinha um pé na cozinha do Pedro Moreira Salles. O Itamaraty era território reservado à elite branca.
Fazer sucesso no exterior, só eles.
Fernando Henrique reproduzia nos salões europeus o que se ouvia por onde Pedro II passava: o país não presta, mas o Imperador é ótimo (*).
Quando Obama disse que Lula é “o cara”, “this is my man !”, o PiG (**) menosprezou, porque Obama é negro e, provavelmente, não é americano, como suspeita a extrema-direita americana.
O PiG (**) odeia o Obama. O que acontece agora, porém, é demais.
Não basta o sucesso dentro do Brasil.
A vingança da marolinha, a redução da pobreza – clique aqui para ler como a urubóloga Miriam Leitão quase desfalece. Ainda por cima, o sucesso na “metrópole”.
Veja bem, amigo navegante: o mundo passará a debater as questões econômicas numa assembléia de que o Brasil faz parte, o G-20.
O PiG (**) escondeu a notícia ( o Conversa Afiada, não).
E além de esconder, como o Estadão de hoje, na pág. B13, faz questão de ressaltar que o G-20 não vai dar em nada …
Sem falar no Clovis Rossi, da Folha (***), o “cosmopolita” do sótão – o “cosmopolita” do porão é a Eliane Catanhêde.
Que estava em Pittsburgh e não percebeu a passagem do bastão do G-8 para o G-20…
Agora, o Zelaya. A ONU, a OEA, a Europa, todo mundo apóia Zelaya e a atitude do Brasil é exemplar – e central.
É o resultado do peso que a diplomacia do Governo Lula passou a desempenhar.
Os ressentidos, aqueles que construíram a “diplomacia da dependência”, que falava francês no foyer e lá dentro, na coxia, pedia dinheiro emprestado ao FMI, essa diplomacia dos Lampreia, dos Barbosa, dos Azambuja agora vai para os jornais desacatar o Brasil. É o racismo.

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