A História acontece como tragédia e se repete enquanto farsa. Karl Marx. 18 brumário

terça-feira, 29 de dezembro de 2009

DIFICULDADES COM O BLOGSPOT?

1) Vá ao Painel de Controle;

2) Clique em Conexões de Rede;

3) Clique com o botão direito sobre sua Rede (deve estar marcada como LAN);

4) Escolha Propriedades;

5) Clique em Protocolo de Internet (TCP/IP);

6) Clique em Propriedades;

7 ) Na janela que vai abrir, busque a opção: "Use os seguintes endereços de servidor DNS"
- No primeiro campo, digite: 208.67.222.222
- No segundo campo, digite: 208.67.220.220

8) Clique em OK.

O fato é que a Oi (Velox) bloqueou o acesso ao Blogger e ao Blogspot, retirando estes endereços de seu DNS. DNS é um dispositivo que converte os endereços da web em números de IP. Assim, quando se digita um endereço, é enviado um comando para a operadora que busca em seu DNS os IPs do servidor onde estão os arquivos deste endereço. Como eles não estão lá, então o acesso não se efetiva.

Observação:

Na Opção 7, você podera usar os seguintes servidores DNS:

Servidores:
Preferido: 8.8.8.8
Alternativo: 8.8.4.4

quarta-feira, 23 de dezembro de 2009

Os corvos ou as vivandeiras

Escrevinhador: "Os corvos tramavam contra o salário mínimo de Vargas; são os mesmo que reclamam agora de Lula
No início de 1954, Jango (que era, então, o Ministro do Trabalho de Getúlio Vargas) propôs aumento de 100% para o salário mínimo.
A UDN (partido da direita, forte entre as classes médias no Rio e em São Paulo) se agitou. Os militares também se agitaram: como podia um operário ganhar tanto quanto um tenente? A pressão foi tanta que Jango perdeu o cargo. Alguns meses depois, sob acusações de todos os lados, Vargas perderia a vida, metendo uma bala no peito.
Veja o que o site da FGV informa sobre o episódio do salário mínimo - http://cpdoc.fgv.br/producao/dossies/Jango/artigos/NoGovernoGV/Salario_minimo_e_saida_do_ministerio_do_trabalho:
“Os principais lances da crise são úteis para se dimensionar o montante da articulação oposicionista, e que se concluiria com o episódio do suicídio de Vargas, em agosto do mesmo ano. O ministro da Fazenda, Oswaldo Aranha manifestou sua total contrariedade à proposta, secundado pelos membros da 'banda de música' da União Democrática Nacional (UDN) – parlamentares que faziam muito barulho no Parlamento, sempre atacando Vargas. As acusações não eram novas, mas ganhavam virulência ante o desmedido da proposta em causa. Jango era um 'manipulador da classe operária', 'um estimulador de greves', 'um amigo dos comunistas', que tinha como plano a implantação, naturalmente com o assentimento de Vargas, de uma 'república sindicalista' no Brasil. Alimentando tais ataques havia um outro. O de que Vargas mantinha conversações secretas com Juan Perón, presidente da Argentina, no sentido da formação do chamado Pacto ABC – Argentina, Brasil, Chile – com evidentes contornos anti-americanos e tendências 'socializantes'. Uma mistura explosiva de má condução da política interna e externa, capaz de justificar até mesmo um pedido de impedimento do presidente.”
Alguma semelhança com as acusações contra Lula?
Lula – hoje - é acusado de conduzir uma política de integração com viés anti-EUA. A mesma acusação que pesava contra Vargas. Com relação ao mínimo, situação idêntica.
A UDN continua onde sempre esteve. A UDN – hoje, como há 55 anos - não quer aumento de salário mínimo: R$ 510 é a proposta de Lula para 2010.
Ainda zonzo, depois de uma viagem de 14 horas de carro (entre São Paulo e Florianópolis), eu tomava café no hotel agora cedo, e assistia ao “Bom (?) Dia, Brasil”. Alexandre Garcia desfilava ironia (ele se acha engraçado) diante da proposta de aumento. Frisava que isso vai ocorrer em “ano eleitoral”. A UDN não quer pobre ganhando mais. Ainda mais em ano eleitoral. Isso fere os brios da UDN.
Verdade que a UDN que depende de voto (PSDB e DEM) não pode berrar contra o salário mínimo de R$ 510. Aí, sobra para o partido da imprensa.
A banda de música do Alexandre Garcia esqueceu de informar ao dileto público que a política de reajuste ao salário mínimo não depende só de “canetada” do presidente em ano eleitoral. Não. O governo Lula adotou uma política consistente (e permanente) de recuperação do mínimo. Reajuste real é concedido, sempre, com base no crescimento do PIB de dois anos antes. Lula tem meta para o mínimo. A UDN demotucana só tinha meta para inflação. Fazer o que... E ainda dizem que Lula “tem sorte”. He, He.
Não é sorte. São escolhas.
A política de Lula é muito mais consistente do que a canetada de Jango. É consistente. Isso apavora a UDN e sua banda de música na Globo.
Não é só o despeito com o pobre que ganha mais. É todo um ideário liberal que afunda.
Durante 15 anos, como repórter, cansei de entrevistar “consultores” e “economistas” que defendiam: o Brasil precisa fazer a “lição de casa”. Os anos 90 foram assim: “lição de casa”! Eu tinha engulhos a cada vez que ouvia essa expressão. Perdi a conta de quantas vezes isso foi ao ar na TV brasileira – como uma pobre metáfora de nossa subserviência...
A turma da “lição de casa” pregava: “superávit primário”, “controle dos gastos públicos”, “autonomia do Banco Central” (como se o BC fosse uma instituição acima do governo, quando ele é mantido com nossos impostos, e deve estar subordinado ao governo de turno) etc etc etc.
Isso tudo virou lixo depois da crise de 2008.
No primeiro mandato, Lula ampliou um pouco os gastos sociais (“esmola”, diziam), mas manteve a ortodoxia na economia.
No segundo mandato, livre de Paloccci, o governo ampliou sua atuação como indutor do desenvolvimento. Mantega conduz uma política livre das amarras da turma da “lição de casa”.
Hoje mesmo, véspera de Natal, Mantega está nos jornais a dizer que Banco Central não precisa ser autônomo, coisa nenhuma!
A turma da “lição de casa” não gosta disso.
A turma da “lição de casa” não gosta de Keynes. O sábio economista dizia (groso modo, perdoem minha simplificação) que a equação da economia se resolve quase sempre pela demanda, não pela oferta. Se há crise, estimule-se a demanda, e a roda volta a girar.
Foi o que Mantega fez em 2008 – com isenção fiscal para carros, linha branca etc. Lula também pediu aos pobres que seguissem comprando. E deu certo.
Deu certo porque Lula havia criado as bases de um imenso mercado interno de consumo: “bolsa-família”, salário mínimo com ganho real, reajuste para funcionalismo...
Tudo isso contraria a cartilha da “lição de casa”.
Vejam: o governo (com Mantega, no meio da crise) adotou políticas de isenção de impostos (“populismo” berraram alguns colunistas), e ainda assim a arrecadação voltou a crescer. Número de novembro indica aumento de 26% em relação a novembro de 2008 - http://www1.folha.uol.com.br/folha/dinheiro/ult91u670008.shtml.
A turma que torce pela “deterioração das contas públicas” não deve estar entendendo nada.
Lula fingiu adotar a política fernandista. Mas superou essa política, sem alarde.
Lula fez o que Celso Furtado e Maria da Conceição Tavares pregaram durante anos e anos! Lula construiu um mercado interno de verdade.
Serra – que não é tonto, e não é um “liberalóide” radical – sabe que não pode fazer campanha pregando “controle dos gastos públicos”. Isso servia para enganar a turma nos anos 90. O Brasil mudou. E o Serra sabe disso. Mas o Alexandre Garcia (com a turma mais tosca da UDN) não sabe.
Nem Obama mais acredita na doutrina liberal. Obama salvou a GM e alguns bancos com grana pública. Obama não fez a “lição de casa”?
Só a banda de música (na Globo e em alguns jornais) ainda segue a velha cartilha. É o passado, que se recusa a passar.
O passado será atropelado pelos fatos.
Ainda mais quando lemos que – com o reajuste para R$ 510 – o mínimo vai atingir o maior patamar em quase 3 décadas.
Lula colocou o capitalismo brasileiro em novo patamar. Os toscos capitalistas (ou aqueles que pensam representar os capitalistas, nas telas e nos jornais) não perceberam.
Dessa vez, a UDN vai ficar falando sozinha.
O suicídio dessa vez virá do outro lado. É a UDN que vai meter uma bala no peito se continuar se recusando a enxergar a realidade.
Azar da UDN.
PTB e PSD – se tiverem juízo – seguirão juntos, isolando a direita e mantendo o Brasil na rota do crescimento. Isso apesar de todos os problemas e insuficiências do governo Lula. É preciso – sim – fazer a crítica do governo Lula, pela esquerda. Mas sempre reconhecendo seus avanços.
Tudo leva a crer que Lula não vai se igualar a Getúlio. Não. Vai é superá-lo. Sem golpe, sem bala no peito. Tudo no voto.
É demais para a UDN. Coitadinha..."

Serra e o Exterminador

quinta-feira, 17 de dezembro de 2009

O idioma nordestino | Luis Nassif

O idioma nordestino | Luis Nassif: "O idioma nordestino
Por Nonato Amorim

Nassif & Amigos, parece texto do nosso poeta Edmar Melo.

De quem será? Abs.

NO NORDESTE É DIFERENTE, É ASSIM QUE A GENTE FALA
No Brasil pra se expressar
Há diferenciação
Porque cada região
Tem seu jeito de falar
O Nordeste é excelente
Tem um jeito diferente
Que a outro não se iguala
Alguém chato é Abusado
Se quebrou, Tá Enguiçado
É assim que a gente fala

Uma ferida é Pereba
Homem alto é Galalau
Ou então é Varapau
E coisa ruim é Peba
Cisco no olho é Argueiro
O sovina é Pirangueiro
Enguiçar é Dar o Prego
Fofoca aqui é Fuxico
Desistir, Pedir Penico
Lugar longe é Caxaprego"

terça-feira, 15 de dezembro de 2009

Serra quer brasileiros pagando a conta do lixo dos países ricos - Vi o Mundo - O que você nunca pôde ver na TV

Serra quer brasileiros pagando a conta do lixo dos países ricos
E Marina também
Serra é um desastre: quer brasileiros pagando a conta do lixo dos países ricos
José Serra (PSDB/SP) é um desastre. Segue a tradição demo-tucana de transferir dinheiro brasileiro para países ricos, até na conferência do clima.
O presidenciável demo-tucano foi zambetar em Copenhague, na Conferência do Clima, largando a Zona Leste de São Paulo alagada com água de esgoto da SABESP há uma semana.
Serra não viaja como autoridade respondendo pelo Brasil e não apita nada lá.
Dilma foi em missão oficial, Lula vai em missão oficial. Marina Silva foi como participante não governamental, uma vez que tem de fato militância internacional na área ambiental.
Então Serra não queria ficar de fora da 'vitrine', e foi por conta própria, ou melhor, por conta do contribuinte paulista.
Os EUA e Europa querem rachar a conta com os países em desenvolvimento das verbas para ajudar as nações pobres a reduzirem suas emissões de gases-estufa e a se adaptarem ao aquecimento global.
A posição do Brasil é igual a da China. Defendem o óbvio: os países ricos lucraram poluindo o planeta desde a revolução industrial, e por terem acumulado riquezas depredando a natureza, tem a obrigação de financiar a limpeza, agora, com o próprio dinheiro que ganharam sujando.
Os países em desenvolvimento tiveram industrialização recente, e se submetem às metas anti-poluição recentes, como o protoculo de Kyoto, por isso não podem ter as mesmas obrigações.
Além disso o padrão de consumo de de cada cidadão dos países ricos é muito mais poluente do que dos cidadãos dos países em desenvolvimento.
O representante chinês comparou os países ricos às pessoas que comem num restaurante de luxo e recebem um amigo pobre para a sobremesa, e depois querem dividir a conta inteira.
'Não estamos pedindo doações. Eles têm responsabilidade jurídica, inclusive os EUA. Quem criou esse problema é o responsável.'
Perguntado pela imprensa brasileira, José Serra não vacilou em puxar o saco de Tio Sam: quer que o povo brasileiro pague a conta da sujeira que os estadunidenses e europeus produziram.
Marina Silva também está sendo ingênua. Sugere que o Brasil entre com US$ 1 bilhão no fundo, para dar exemplo simbólico.
Dilma Rousseff diz que a quantia de US$ 1 bilhão é irrisória diante da necessidade global.
Gestos ingênuos, desviam o foco da negociação política real, dando álibi para os países ricos trocarem seus deveres e obrigações (que chegam a centenas de bilhões de dólares), por gestos simbólicos de caridade (de valores irrisórios).
Serra e Marina, politicamente, enfraquecem e atrapalham nas mesas de negociações a posição brasileira, chinesa, e vão contra o interesse dos países em desenvolvimento, a favor dos ricos.

terça-feira, 1 de dezembro de 2009

Os tucanos comem o panetone que o demo amassou

Todos os homens de Serra: Walter Feldman, secretário tucano de Serra na prefeitura de Gilberto Kassab: propinas de US$ 5 mil mensais de janeiro a dezembro de 1996 e mais US$ 20 mil em 1998 pagos pela Camargo Correa; o atual chefe da Casa Civil do governador José Serra, Aloysio Nunes Ferreira Filho, seu candidato à sucessão estadual: propinas de US$ 45.780 pagas pela Camargo Correa em 1998; governador José Arruda, cotado como vice-presidente na chapa de Serra em 2010: achaques de R$ 56,5 milhões cobrados de empresas prestadoras de serviços no DF; Oswaldo Negrini Neto, o número 2 da Polícia 'científica' de Serra: venda de gabaritos e de vagas em concursos públicos para peritos do Estado; Roberto Freire (PPS), aliado 'carnal' de Serra, seu principal porta-voz contra a esquerda: chantagem e propinas junto a empresas detentoras de contratos de R$ 16 milhões com a secretaria da Saúde do DF, controlada pelo PPS. Por aí vai...
(Carta Maior e o modo demotucano de governar; 01-12)

referente a: Agência Carta Maior (ver no Google Sidewiki)

Tabu 1.mov