A História acontece como tragédia e se repete enquanto farsa. Karl Marx. 18 brumário

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segunda-feira, 12 de abril de 2010

A fazendo do Lulinha



História da fazenda de FHC


Por Errico Sabaté 31/03/2002 à
Ocupada, na semana passada, por trabalhadores rurais sem terra, a Fazenda Córrego da Ponte, atualmente registrada nos nomes dos filhos do presidente da República, tem uma história que precisa ser conhecida.


Fazenda Caixa Dois


Hamilton Octavio de Souza


Ocupada, na semana passada, por trabalhadores rurais sem terra, a Fazenda Córrego da Ponte, atualmente registrada nos nomes dos filhos do presidente da República, tem uma história que precisa ser conhecida.


Na campanha eleitoral de 1985, até umas duas semanas antes da eleição o candidato Fernando Henrique Cardoso estava disparado ? nas pesquisas ? à frente de seu adversário mais direto, Jânio Quadros, que acabou levando a Prefeitura de São Paulo.


Mas, de qualquer maneira, a campanha de FHC recebeu uma excelente injeção de dinheiro do empresariado paulistano, certo de que se estava apostando no cavalo vencedor. Ele perdeu a eleição, mas terminou a campanha com boa grana em caixa ? no caixa dois, é claro, coordenado pelo amigo inseparável Sérgio Motta.


No ano seguinte, em 1986, nova campanha eleitoral. FHC concorreu e ganhou uma das duas vagas para o Senado, com bem menos votos que o senador Mário Covas. Mas, de novo, FHC teve uma campanha abastada e com boa contribuição do empresariado paulista. Mais uma vez, o mala preta foi o Sérgio Motta.


Dois ou três anos depois surgiram as primeiras notícias de que FHC e Sérgio Motta haviam se tornado proprietários de uma fazenda no noroeste de Minas Gerais. FHC, na época, tinha remuneração de senador e de professor aposentado da USP.


No início dos anos 90, a revista ?Isto É? publicou uma matéria sobre a tal fazenda de sociedade de FHC e Sérgio Motta, na qual se afirmava que o contrato de compra e venda havia sido subfaturado (colocado em preço inferior ao da negociação e do mercado) para justificar a situação de renda do professor e senador Fernando Henrique Cardoso. Essa matéria não foi desmentida e também não provocou qualquer investigação do Ministério Público ou da Receita Federal.


A matéria apenas reforçou a versão corrente nos meios políticos de que a fazenda havia sido comprada com as sobras das campanhas eleitorais de 85 e 86, administradas pelo amigo e sócio Sérgio Motta. Ou seja, a grana do caixa dois deveria ter sido contabilizada no caixa geral do PMDB partido de FHC na época das eleições, mas acabou virando propriedade privada.


Com a morte de Sérgio Motta, o presidente FHC fez acerto com a viúva Wilma Motta e acabou ficando com a parte do ex-mala preta Sérgio Motta na fazenda. Logo em seguida, o presidente passou a fazenda para os nomes do filhos, embora seja de sua propriedade, pois é ele quem usa e manda no pedaço.


A imprensa chapa branca, naturalmente, incorporou essa operação toda sem maiores questionamentos. Tanto é que trata da fazenda como sendo dos filhos do presidente e nem questiona porque ela deveria ter proteção especial com status presidencial. E jamais foi atrás investigar como a fazenda foi adquirida.


O acerto com a viúva Motta envolve também imóveis em Paris, mas isso é outra história. O que precisa ficar claro é que a fazenda ocupada pelos trabalhadores sem terra é apenas um bem simbólico ? a fazenda do presidente ? que foi obtido de forma ilícita, como tantas fazendas apropriadas pelas elites espertinhas do País. Na verdade, a propriedade deveria ser chamada mais adequadamente de Fazenda Caixa Dois, em homenagem à sua origem.


***


Hamilton Octavio de Souza é jornalista e professor de Jornalismo da PUC-SP.

terça-feira, 6 de abril de 2010




A IDADE DAS TREVAS



A PRECARIZAÇÃO DO ESTADO

A assunção do tucanato ao poder, em 1994, trouxe ao cenário político nacional não apenas FHC, com seu jeito melífluo e convincente de ser. Não. Trouxe um establishment político‑ideológico‑industrial‑corporativo‑colonial que assumiu os postos de comando do Estado com um apetite jamais visto! Como uma horda de nômades mongóis que chegasse ao conforto urbano, os tucanos plugaram suas ventosas sobre as instâncias decisórias e os cargos da República e passaram a sugar, para si e seus correlatos da iniciativa privada, os recursos do Estado com uma sanha que deixaria os velociraptors colonialistas da Era Bush, Wolfovitz à frente, corados de vergonha!

Como justificativa desse assalto ao aparelho do Estado, os tucanos precisavam de um imbricamento ideológico que lhes desse suporte teórico ao desmanche do conceito e das estruturas do Estado! Com Sérgio "Trator" Mota à frente, os ideólogos do tucanato criaram e difundiram à exaustão, via mídia domesticada e partícipe, a tese de que o Estado era ineficiente, perdulário e inepto! Em contraponto, surgiram os príncipes privatistas tucanos, personificados em Ricardo "No Limite da Irresponsabilidade" Sérgio e em Luiz Carlos Mendonça de Barros, afirmando que a salvação da lavoura e do Estado era o fim do próprio Estado! Eram os arautos do Deus Mercado, tatcheristas tupiniquins e temporões, que vinham para acabar com a farra do investimento público e com o papel regulador do Estado! Diziam abertamente que o Estado fazia mal até suas funções de regulador! E que, pasmem, para regular o mercado, nada melhor que o próprio mercado! É! Espantosa e criminosamente simples assim! E aí Deus (não o Senhor, mas o Mercado) criou as agências reguladoras! E viu que era bom! Muito bom! Principalmente para os amigos tucanos que passaram a comprar as empresas estatais a preço de banana na feira! E tome Embratel, Telebrás, Vale do Rio Doce! Com as agências definindo o quinhão de lucro que cada operadora privada deveria ter! E o lucro haveria de ser grande e duradouro, que ninguém era besta de empatar dinheiro sem retorno! Enquanto isso, a escumalha (nós, a massa ignara) era bombardeada pela mídia com as notícias de que, agora sim, a coisa vai! Era o fim da Era Vargas! Era o começo do vintenário tucano na Terra Brasilis, profetizado por Sérgio Mota! Vivia‑se um clima de euforia anti‑estatista nas ruas! Servidores públicos eram execrados aos magotes, nas sessões de auto‑elogio do governo! Bresser Pereira bradava colérico: vamos acabar com a farra no serviço público (nunca se chegou a saber exatamente o tipo da farra)! Enquanto os privatistas avançavam sobre o espólio da Viúva, FHC, com frêmitos de gozo, recebia títulos de doutor honoris causam mundo afora!


Hoje, esse cenário parece impossível! Mas, à época não! Os falcões tucanos (um paradoxo insolúvel) estavam inebriados! Haviam descoberto a pólvora das fontes eternais do Estado! Só que esqueceram de um detalhe pequeno: o povo! Enquanto os formuladores tucanos pregavam na igreja do mercado que a extrema competência da iniciativa privada traria prosperidade e bonança para todos, apenas os diáconos tucanos e seus amigos financistas se davam bem! O povo, após a crise russa, desconfiava que havia caído num grande e bem contado conto‑do‑vigário! Num estelionato ideológico sem precedentes! O golpe no fígado veio com a eleição de 2002, com Lula! O uper cut no queixo veio com a reeleição de 2006!

O povo deu o seu recado claro e direto: ele é o dono do Estado e não aceita intermediários! Um segmento dos financistas e operadores insiste na agenda rejeitada pelo povo, na eleição! São os cabeças‑de‑planilha, expressão cunhada por Luís Nassif para definir os yupizinhos com mestrado em Harvard, que ainda insistem em nos impor sua agenda nefasta! São os rebotalhos daqueles tucanos heróicos que pensavam em reinar 20 anos na cena política brasileira! Graças a Deus, deram com os burros n'água! A sociedade brasileira agradece‑lhes o fracasso! A Octaetéride tucana durou o tamanho exato da quase destruição do Estado! Que sirva de vacina e de contra‑veneno para o futuro!

O MITO DA EFICIÊNCIA DA INICIATIVA PRIVADA

Paralelo à precarização e ao desmonte do Estado, o tucanato, ao assumir o poder em 94, levou a cabo um processo goebbelliano sem precedentes no campo político‑midiático brasileiro. Batiam na tecla de que, ao mesmo tempo que o Estado era ineficiente, gastador e inepto, a iniciativa privada era o éden da competência! Não satisfeitos com a terceirização capenga feita por Collor (alguém se lembra das demissões de servidores públicos vigilantes feitas por Collor, para, em seguida, contratar empresas de vigilância de amigos da Casa da Dinda, a um preço dez vezes maior?), os tucanos avançavam sobre o patrimônio público com um apetite feroz! E justicavam a autofagia com o argumento simplório de que o gigantismo do Estado não dera certo em lugar nenhum do mundo! Portanto, nada mais justo do que desmontar os últimos resquícios da Era Vargas! Só a iniciativa privada resolveria o problema crônico do Brasil! Eram os arautos do Estado mínimo. Temos que acabar com Estado paternalista, bradavam, numa parábola invertida do "ou o Brasil acaba com a saúva ou a saúva acaba com o Brasil"!

E aí então assistimos ao espetáculo da maior rapinagem do patrimônio público que se tem notícia! Quais Prometeus públicos devorando o próprio rabo, os tucanos partiram para o ataque. Ancorados no dogma da eficiência da iniciativa privada, levou‑se o patrimônio da Viúva à bancarrota! Desnecessário enumerar as empresas "vendidas" nesse período! Enquanto Ricardo "No Limite da Irresponsabilidade" Sérgio andava no fio da navalha entre o esbulho e o crime, o tucano‑mor FHC afirmava, pode fazer, vamos fazer!

Hoje porém, passados tantos anos, restou a pergunta: que poderoso argumento ideológico usou o tucanato? Que palavra mágica proferiam em seus oráculos? Será que, realmente, a iniciativa privada era mesmo o Santo Graal que traria prosperidade e bonança para todos? Ancorados em apenas um exemplo, o da Vale do Rio Doce, podemos, no mínimo, questionar o tucanato: vendida, há pouco mais de uma década, a "impressionantes" US $3,5 bilhões, hoje vale a bagatela de US$ 120 bilhões. Impressionante, não é? Fora as imensas reservas minerais, de resto, imensuráveis!

Sobre a competência da atividade privada, vale rememorar breve histórico no Brasil. Desde a década de 50, temos uma seqüência interessante de algumas empresas públicas: são capitalizadas pelo Estado para, logo em seguida, serem "vendidas" a precinhos camaradas a "competentes" administradores privados! Após um período mais ou menos longo de gestões privadas "competentíssimas", tais empresas, quase todas quebradas, são "reestatizadas" pelo Estado perdulário e inepto, que as capitaliza com dinheiro público e, novamente, as "vende" para os ultra‑competentes gestores privados, num círculo danoso que se repete num mau‑caratismo de assombrar! Ah, tenham dó!

Com os tucanos no poder, esse ciclo foi levado às raias do insuportável! Coroando todo esse processo, criou‑se as jóias da Coroa: as agências reguladoras, encraves privados no seio do Estado, imunes à decisões do próprio Estado! Por esse modelo infame, o próprio presidente da República seria um mero despachante do Mercado! Era a rendição total, a esterilização da vontade popular frente à sanha financista dos dândis do mercado! Hoje, passados os anos daquela voragem mercadista, podemos dizer que a pá de cal na baboseira ideológica do Estado mínimo foi a última crise econômico-financeira. Depois que os EUA, a pátria-mãe do capitalismo, estatizou bancos, montadoras e empresas de seguros, a desolação se abateu sobre o tucanato. Tucanos de alta plumagem queimam os neurônios para descobrir um discurso alternativo crível para se apresentarem na eleição de 2010, já que seu discurso desde sempre foi: reformas (nessas reformas, tem sempre um dinheiro público deslizando para os bolsos dos maganões), Estado mínimo, privatização, terceirização, liberdade total aos mercados! O mesmo discurso, a mesma receita que levou a economia mundial à bancarrota em 2008/2009!

Retornando à mitologia da eficiência da iniciativa privada: estranhos critérios de eficiência, esses! Lembram muito aquele ditado surrado: aos amigos do Rei, tudo; aos inimigos, os rigores da Lei! Que não nos esqueçamos nunca desses detalhes, submersos na voragem daqueles tempos de ira, mas também de muita safadeza e dinheiro fácil, subtraído do espólio da Viúva! Que a efeméride tucana sirva de marcador para a construção de um país novo! País esse em que, eficiência, competência e rapinagem sejam conceitos distintos como água e óleo! E que a mão peluda do tucanato jamais volte a misturá‑los!

O ITAMARATI TUCANO E A DIPLOMACIA DE PÉS-DESCALÇOS

Prosseguindo com a análise sobre a octaetéride tucana e seus estragos na vida do país, hoje abordaremos a linha diplomática imposta pelo tucanato de 1994 a 2002. Não foi difícil para as aves bicudas dobrarem o Instituto Rio Branco aos seus caprichos de meninos deslumbrados com o restolho da globalização tatcherista. Há, no Itamarati, um ranço americanóide que impera, às vezes explícito, às vezes latente, desde Juraci Magalhães e sua desastrosa frase/fase de alinhamento automático com os EUA.

Na prática como se deu esse alinhamento automático do tucanato à política externa americana? E por que? Qual a gênese desse alinhamento? Qual a razão desse agachamento deslumbrado? Com a assunção de FHC ao poder, guindado pelo Plano Real de Itamar Franco, imediatamente a chancelaria brasileira abandonou o viés terceiro‑mundista que vigorara no período Itamarino. Inflexões diplomáticas rumo à África e países árabes foram abortadas. As tratativas em andamento foram congeladas. Até o incremento das relações comerciais com os países‑baleia, os BRICs, foi relegado a segundo e duvidoso plano. Em plena ascensão como potência econômica, a China foi relegada a uma terceira ordem de importância pela chancelaria tucana. Celso Lafer era um Juraci Magalhães redivivo: o que era bom para os EUA, era melhor ainda para o Brasil. E o que era muito bom para os americanos era a postura subserviente da diplomacia brasileira ao ignorar o PIB potencial crescente dos RICs(Rússia, Índia e China). Aos EUA não interessavam a interação cooperativa entre os BRICs. Era necessária a cizânia; urgia separá‑los para que, separados, não descobrissem o enorme poder de barganha que possuíam e passariam a ter no cenário internacional. Os EUA queriam isolar o Brasil e assim enfraquecer os BRICs. Os diplomatas brasileiros, capitaneados por "Celso Sem‑Sapatos Lafer" fizeram tudo direitinho e transformaram o Itamarati num apêndice, num rabo da Casa Branca.


Apesar desse alinhamento automático, os EUA queriam mais. Muito mais. A ALCA, tratado de livre‑comércio a vigorar em todas as Américas, era, sem tirar nem pôr, uma versão econômica da diplomacia das canhoneiras que conquistara metade do México; diferentemente da batalha de Los Alamos, para a ALCA não haveria limites. Ao contrário da onda expansionista que comeu a metade do México, onde o Rio Grande era o limite, dessa vez a Pax Americana lamberia até as escarpas do Cabo Horn, incorporando a mítica e lendária Ushuaia, a menina dos olhos de San Martin. Felizmente, a ALCA só não prevaleceu porque, os remanescentes dos "Barbudinhos", Celso Amorim à frente, conseguiram equilibrar o jogo e impedir que os "Pés‑Descalços" liderados por Lafer, concluíssem o processo de anexação aos EUA, que a ALCA trazia embutido.

Hoje, passados aqueles dias conturbados, fica o questionamento: por que? O que movia a Inteligentia tucanae para fazer tal haraquiri e entregar a soberania brasileira no altar da globalização? As razões para tal atitude não são simples nem visíveis. Podemos elencar algumas possibilidades, sempre, porém, dentro da larga e nebulosa margem de erro da alma humana. Uma hipótese viável seria a de que os tucanos, geneticamente, foram acometidos da Síndrome de Estocolmo, aquela em que as vítimas se apaixonam pelos seus algozes, absorvendo todos os seus valores. Outra hipótese seria a de que a diplomacia tucana, e de resto todo o tucanato, seria adepta da Teoria do Discurso Introjetado (formulada por estes modestos escribas), na qual o agente oprimido oprime seus iguais para parecer simpático ao opressor (expressão erudita do popular bate‑pau; do puxa‑saco; do baba‑ovo).

De qualquer forma, caiba a definição teórica que couber, a verdade é que há um componente psico‑patogênico importante permeando todo o periodo da diplomacia tucana. Freud explica? Jung elucida? São dúvidas que escapam à percepção limitada deste blog. O certo é que a cena do chanceler Celso Lafer, tirando os sapatos na aduana americana e pondo de joelhos todo um país, permanecerá como uma das cenas mais degradantes de nosso tempo!

Alberto Bilac de Freitas

Igor Romanov

domingo, 21 de março de 2010

Al Capone foi preso por sonegar, não por assassinar

Internacional - CartaCapital

"se assassinatos com armas o filete de sangue é visível os por corrupção e sonegação criam um outro mar vermelho invisível"
Péricles Nunes


Washington, 18/3/2010 – A pobreza recrudesce na África subsaariana e a corrupção ameaça solapar os resultados positivos dos investimentos feitos para cumprir os Objetivos de Desenvolvimento do Milênio (ODM), segundo o Banco Mundial. O informe intitulado “Indicadores de desenvolvimento da África 2010” calcula que o número de pessoas que vivem com menos de US$ 2 diários passou de 292 milhões em 1981 para quase 555 milhões em 2005.

O trabalho mostra um panorama sombrio e diz que a região subsaariana apresenta “o desafio mais formidável para o desenvolvimento” no mundo. Milhares de africanos morrem de doenças evitáveis todos os dias, e o vírus HIV, causador da aids, e a malária seguem avançando no continente. O Banco Mundial destaca a corrupção “onipresente” na África, em um trabalho de 29 páginas sobre o assunto.

Concentra-se na “corrupção silenciosa”, um termo que se refere ao fato de “os empregados públicos não fornecerem os bens ou serviços que os governos pagam” a menos que seja dada uma remuneração adicional. A instituição financeira internacional alerta sobre as “nocivas consequências no longo prazo” que a corrupção silenciosa trará para a África, e adverte que marginalizará em grande parte os pobres. Embora a corrupção silenciosa seja “onipresente” na África, com é menos “destacada” e “chamativa” do que a corrupção em grande escala, aquela recebe menos atenção, segundo o Banco Mundial.

Como exemplos de corrupção silenciosa, o informe aponta que em alguns países subsaarianos os professores primários faltam ao trabalho entre 15% e 25% do tempo. O problema também se estendeu ao setor da saúde, com consequências fatais. No meio rural da Tanzânia, 80% das crianças que morreram de malária receberam atenção médica, mas em vão. A falta de equipamentos para realizar diagnósticos, o roubo de medicamentos e a escassez de pessoal médico nos centros de saúde contribuíram para a mortandade infantil, diz o informe do Banco Mundial.

No setor agrícola, um dos grandes motivos que explicam o escasso uso de fertilizantes é a má qualidade dos mesmos no continente. Aproximadamente, 43% dos fertilizantes produzidos na África ocidental na década de 1990 careciam dos nutrientes necessários devido aos péssimos controles nas fases de produção e venda no atacado, acrescentou o informe. Referindo-se à onipresença da corrupção silenciosa, o informe do Banco, divulgado no dia 15, descreveu a conhecida “corrupção grande”, as propinas que os empregados públicos recebem, como “a ponta do iceberg”.

O Banco Mundial publica periodicamente informes sobre a situação do mundo em desenvolvimento, mas recebe frequentes críticas pelo papel que a própria instituição desempenhou neste países. Doug Hellinger, diretor-executivo da Development GAP, uma organização que incentiva a justiça econômica no Sul em desenvolvimento, acusou as políticas do Banco de contribuírem com alguns dos problemas que afetam a África na atualidade.

“Historicamente, o Banco Mundial facilitou a corrupção do Norte industrializado ao modificar o ambiente político nestes países”, disse Hellinger à IPS. “Só o fato de o Banco insistir na aplicação absoluta dos Programas de Ajuste Estrutural e de condicionar os empréstimos à sua aplicação, e como esses programas beneficiaram as empresas do Norte, foi criado um ambiente de corrupção. É uma prática corrupta”, assegurou.

Os Programas de Ajuste Estrutural são usados para fomentar e aplicar políticas de livre mercado, desregulamentação, privatização e a liberalização das importações nos países que recebem empréstimos de instituições financeiras como Banco Mundial e Fundo Monetário Internacional. Hellinger culpa o Banco, entre outros, por contribuir para a ineficiência dos sistemas de saúde e educação nas nações subsaarianas porque “é a principal instituição a favor de reduzir os orçamentos” destes serviços.

A África é um dos principais objetivos dos ODM fixados pelos líderes mundiais na Cúpula do Milênio de 2000, na sede da ONU em Nova York. Entre outros, os objetivos incluem reduzir a pobreza e a mortalidade infantil e combater doenças como a aids, até 2015. Embora os países africanos estejam em diferentes etapas de desenvolvimento, muitos países subsaarianos ainda deixam muito a desejar em alguns indicadores fundamentais de desenvolvimento do Banco Mundial.

O produto interno bruto dos 47 países que integram a África subsaariana cresceu 5,1%, com Angola na liderança, com 14,8% e Botsuana em último lugar, com retrocesso de 1%. O Zimbábue tem a maior taxa de alfabetização adulta, com 91,2%, enquanto Mali e Burkina Faso têm as menores, com 28,7%. No Chade, apenas 9% da população tem acesso a instalações sanitárias, enquanto em Mauricio o número chega a 94%.

A matrícula escolar é mais baixa na Libéria, com 30,9%, enquanto em São Tomé e Príncipe tem a mais alta, com 97,1%. A mortalidade infantil também é um problema grave. Em Serra Leoa, 155 em cada mil crianças morrem antes de completar um ano, enquanto nas Ilhas Seychelles essa proporção cai para 12 para mil.

sábado, 20 de março de 2010

Pegadinhas, Youtube, músicas, download, clips para baixar

Vídeo Instigando o motociclista, Youtube, músicas, download, clips para baixar



Instigando o motociclista




Pegadinha no banheiro

Professor Hariovaldo Almeida Prado

Professor Hariovaldo Almeida Prado

População comparece em massa à Paulista para comemorar o aniversário de Serra
Arquivado em: Eleições 2010 — Hariovaldo @ 23:27
Comemoração do aniversário de Serra

População em festa levava faixas e cartazes com felicitações ao nosso governador

Num dia de festa e alegrias mil, a população de São Paulo saiu às ruas para festejar o aniversário do seu maior benfeitor, numa clara demonstração de carinho e apreço, era impossível resistir a animação. Pressentindo o limiar de uma nova era para o país, os paulistanos não se contiveram e foram comemorar não só aniversário de Serra, mas a sua posse cada vez mais garantida como presidente da República.
Palhacinho

Naquela festa tudo era paz, tudo era alegria. Vários palhacinhos voluntários alegravam o ambiente

Em um espetáculo emocionante de reconhecimento e gratidão o povo gritava slogans de apoio a candidatura Serra. Somente um governante de nobre estirpe e elevada competência pode atingir esse nível de popularidade e aprovação popular. A verdade incontestável é que o povo ama José Serra cada dia mais. Uma vez empossado na cadeira de mandatário maior da nação dificilmente o povo o deixará sair do Palácio do Planalto.
Hora dos parabéns

O ponto alto do desfile cívico-comemorativo-natalício foi quando o trio elétrico tocou "Parabéns a você", o povo foi a loucura!

A emoção era contagiante, o apoio a Serra unia a todos; os motoristas abandonavam seus carros para seguir o cortejo comemorativo cantando e dançando, os bares e restaurantes destribuiam nas calçadas taças de espumantes para a multidão brindar ao nobre aniversariante do dia, do alto dos prédios choviam confetes e panfletos de apoio a Serra. Nunca houve tamanha manifestação festiva como esta na Paulista!
Helicopteros

Do alto, helicópteros dos homens bons jogavam confetes e docinhos para a animada multidão que em coro gritava: Olhem lá no alto - é Serra no Planalto!

A Paulicéia nunca tinha visto tamanha ovação popular desde a aclamação de Amador Bueno. Finda a manifestação ficou a certeza em nossos corações de que o candidato ungido por São Serapião é com toda a certeza o varão escolhido pelo Divino para remir o Brasil das chagas petistas e da ditadura dilmolullochavista. Alvíssaras!

quarta-feira, 17 de março de 2010

VIXE. CACO DE DEMOTUCANO PRA TUDO QUE É LADO ...


Finado DEMoTucano (a maioria tá presa na papuda, presídio de Brasília) 
Ex - vivandeira PFL
Ex - defunto PDS
Ex - facínora Arena


do famigerado castelo branco: Tais quais vivandeiras dos quartéis que rondam alvoroçadas os bivaques dos soldados em busca de migalhas
frase cunhada por napoleão, usada pra classificar os civis viuvas de ditaduras militares

vivandeira - prostituta
bivaque - tenda militar

Como se pode ver na figura abaixo, nas pesquisas de  intenção de voto para presidente feitas em 2010, até agora o Ibope  destoava dos outros institutos dando uma diferença pró-Serra no primeiro  turno que nenhum outro instituto detectou.
A lógica  autoriza dizer que o Ibope vem forçando a barra em prol de Serra, o que  se coaduna com a propaganda que o presidente do instituto, Carlos  Augusto Montenegro, vem fazendo da candidatura do tucano ao dizer que  ele já estaria eleito presidente da República.
Se o Ibope  teve que convergir para os números que outros institutos já haviam  detectado em janeiro e fevereiro, pode-se dizer que é muito provável que  já não exista mais diferença entre Dilma e Serra ou que a candidata do  PT pode até ter ultrapassado o adversário.
Vale dizer  que é uma tremenda bobagem dizerem que “Dilma cresce porque faz campanha  antecipada e Serra, não”. Neste momento, quem faz campanha contra e a  favor de alguém é só a mídia, e esta ataca Dilma com acusações  ininterruptas e protege Serra de qualquer acusação.
Aliás,  Serra não tem mais potencial para crescer. É amplamente conhecido pelo  eleitorado e é governador do Estado mais rico da Federação. Quem não o  escolheu candidato e se diz indeciso até agora, é porque não quer votar  nele.
Aliás, o Ibope constatou, na pesquisa divulgada hoje, que  mais de 50% dos pesquisados pretendem votar em quem Lula apoiar e que  mais da metade do eleitorado não conhece Dilma. É por isso que venho  dizendo que o tucano perderá a eleição.

CENÁRIO É FORTEMENTE FAVORÁVEL A DILMA.

Fonte Twitter do Estadão
Apesar de 42% não saberem que Dilma é candidata de Lula, ministra cola em Serra na estimulada, e passa na espontânea.
Lula atinge nível recorde de 75%. Maneira de governar é aprovada por 83% da população.
Apenas 58% dos entrevistados sabem que Dilma é a candidata apoiada pelo presidente Lula.
Rejeição a Ciro caiu de 33% para 28%. O de Marina caiu de 40% para 31%. Ela e Aécio têm os percentuais mais altos entre os candidatos
Já o índice de rejeição da ministra caiu de 41% para 27% desde a pesquisa de dezembro.


Na estimulada para o 2º turno entre Serra e Dilma, o tucano tem 44% e a petista, 39%.
Na pesquisa espontânea, o presidente lidera com 20%. Dilma passa à frente de Serra (14% a 10%).
Mais da metade dos brasileiros (53%) prefere votar no candidato apoiado pelo presidente Lula.
Serra continua à frente, mas diferença para Dilma caiu 13 pontos percentuais em relação à última pesquisa.
Dilma cresceu 13 pontos percentuais na comparação com a pesquisa de dezembro de 2009.
Sem a participação de Ciro na pesquisa estimulada, Serra tem 38% e Dilma, 33%. Marina aparece com 8%. No cenário com Ciro Gomes, Serra tem 35% e Dilma, 30%. O deputado tem 11% e Marina Silva, 6%.
A situação de Serra pode ser pior do que mostra o Ibope; a propalada 'resiliência ' eleitoral do tucano na faixa de 35% do eleitorado só encontra amparo na amostra de Carlos Augusto Montenegro, dono do instituto, serrista assumido. José Roberto Torero, analista do Estadão, levanta a lebre e lembra: o Datafolha aponta sinais firmes de corrosão e não de estabilidade nas intenções de voto no governador, que despencou 5 pontos nas sondagens da Folha desde o final de 2009; igual tombo foi detectado no Vox Populi; no Sensus, Serra já havia caído antes para 32%. Com pitada de veneno,Torero 'descarta' a associação entre a 'singularidade' do Ibope e a adesão do seu dono ao estuário do conservadorismo nativo, papel melancólico assumido por Serra na despedida da vida pública.


De aí o desespero, os “dossies”, a “guerra suja” e os golpes baixos aparecerem com tanta força já agora. No beco sem saída no qual Serra se encontra, isto para ele é uma questão de sobrevivência. Ele pode arrastar o PSDB inteiro para esse tudo o nada, ainda mais que um setor da mídia o puxa nessa direção.

terça-feira, 16 de março de 2010

A guerra política sem quartel | Luis Nassif

A guerra política sem quartel | Luis Nassif

16/03/2010 - 16:37

A guerra política sem quartel


No dia 29 de dezembro passado recebi e-mail de um leitor, com informações sobre a guerra política a ser deflagrada este ano pela Internet.
Segurei as informações que me foram passadas, até ter uma ideia mais clara sobre os desdobramentos e conferir se as informações se confirmariam. Aparentemente estão se confirmando.
No final do ano passado, a FSB – empresa de assessoria de comunicações – foi incumbida pelo governador José Serra de preparar a guerra política na Internet, especificamente nas redes sociais. A empresa tem um contrato formal com a Sabesp e, aparentemente, outro com a Secretaria de Comunicação. Pensou-se em um terceiro contrato, com o Centro Paula Souza. Debaixo desses contratos, encomendou-se o trabalho.
Houve reunião em Brasília e a coordenação foi entregue ao jornalista Gustavo Krieger.
A primeira avaliação foi a de que a campanha anterior, pela Internet, tinha sido muito rancorosa e afastado o eleitorado. A nova estratégia consistiria em desviar os ataques para blogs críticos de Serra. Inicialmente, definiram-se quatro blogs: este, o do Paulo Henrique, o do Azenha e o da Maria Frô. Pessoas que tiveram acesso às informações da reunião não conheciam o da Maria Frô e estranharam sua inclusão. Mas quem incluiu conhecia.
Indaguei se, eventualmente, não poderia ser um monitoramento das análises, para se produzir argumentos contrários. Mas a fonte me garantiu que a ideia seria preparar ataques contra os quatro blogs através de um conjunto de blogueiros e twitteiros arregimentados na blogosfera: os «mercenários», como a fonte os definia.
O trabalho preliminar teria doze pessoas de escritórios de diferentes lugares do país. Durante o ano, a equipe seria enxugada, mas seriam mantidas cinco pessoas permanentemente dedicando-se à ofensiva contra esses blogs e outros que estavam em fase de avaliação. Haveria também a assessoria do ex-chefe de gabinete da Soninha – que está sendo processado por montar sites apócrifos injuriosos – e que se tornou o twitteiro de Serra.
Coloco a nota “em observação” porque, antes, busquei informações sobre Krieger e recebi avaliações positivas dele. Fica a ressalva.
Mas movimentações recentes em Twitters e Blogs indicam uma grande coincidência com o que me foi relatado. Especialmente o fato de parte relevante dos ataques contra os demais blogs estarem sendo produzidas justamente pelo assessor de Serra.
Lembro o seguinte: uma hora a guerra acaba. Passadas as eleições, os comandantes ensarilharão as armas e celebrarão a paz. Sobrará para os guerreiros contratados, que poderão ter sua imagem manchada indelevelmente. E, especialmente, para quem trabalha com comunicação corporativa.

terça-feira, 4 de agosto de 2009

DOWNLOAD: catecismo

A INGÊNUA PORNOGRAFIA DE CARLOS ZÉFIRO
http://d06.easy-share.com/file_contents/file/id/1700040115/skey/xrvyaus2r2qjmdbn/cont_id/36

Fotografia ilustrativa
O desenho ultra-realista de Zéfiro
Cascavilhando em minhas gavetas, outro dia, encontrei uma preciosidade: três revistinhas em quadrinhos de Carlos Zéfiro, o cultuado autor dos famosos “catecismos” das décadas de 40, 50 e início de 60 do Novecentos.
Esses quadrinhos pornográficos eram uma espécie de iniciação sexual clandestina dos adolescentes (como eu, nos anos 50), numa época de intensa repressão da libido e forte hipocrisia social.
São altamente representativos das mudanças sociais, culturais e morais ao longo dos últimos 60 anos, quando o Brasil deixou de ser a tal “nação eminentemente agrícola” (ora, vejam só como introjetamos um papel a nós destinado pelas grandes potências, interessadas no monopólio da industrialização), de população majoritariamente rural, para ser o atual caos urbano.
Nesse processo, perdemos a inocência (pensem nas marchinhas de carnaval, como “Tem nego bebo aí”, em comparação com as letras da fuleiragem-music de hoje, na classificação do crítico José Teles).
Aliás, é justamente nesses ambientes de inocência alienada que proliferam com mais força todas as formas de pornografia.
O império de Zéfiro, portanto, esplendia num meio pré-revolução sexual-comportamental, em que a virgindade, por exemplo, tinha um valor de mercado incomensurável hoje (na era da camisinha, do anticoncepcional, da gravidez de adolescentes, do sexo experimentado pelas meninas a partir de 13, 14 anos). Então, o hímen (essa película mais ou menos resistente) era depositário da honra feminina e quantas moças, por esse Brasilzão afora, não foi expulsa de casa por pais rígidos, as mais afortunadas ingressas à força nos conventos católicos, as mais infelizes (ou felizes?) procurando abrigo e sobrevivência nos prostíbulos de lâmpada vermelha na fachada, tão presentes nas cidades brasileiras quanto as torres das igrejas católicas.
Os meninos se iniciavam sexualmente em suas próprias casas, com as empregadas domésticas residentes, resquício até hoje não apagado da escravidão institucional, explicitado nas famigeradas senzalas contemporâneas, eufemisticamente denominadas dependências de empregada e, depois, nas zonas (de meretrício, diziam os mais empolados).
Nesse universo sufocante, em que era impensável transar com a própria namorada, as revistinhas de Carlos Zéfiro circulavam aos milhões, entre adolescentes de caras espinhentas e mãos calejadas.
O que diferenciava Zéfiro, dono de um desenho ultra-realista de mulheres opulentas (até nisso mudaram os tempos), era que suas histórias de certa forma ingênuas (próprias para incutir nas cabeças carentes, e não só dos adolescentes, a idéia de que todos poderíamos comer mulheres lindas, gostosas e lascivas), tinham, suas histórias, um rudimento de enredo. Eram explícitas, mas até “chegar lá”, percorria-se um caminho não tão longo, é verdade, pois nossa impaciência não aceitava excessivos circunlóquios. (Uma das revistinhas que guardei tratava de um entrevistador do IBGE chamado Homero que ia de casa em casa e terminava papando todas as entrevistadas.)
O próprio apelido das revistas – catecismos – revelava, de uma forma irônica, seu caráter transgressor. E Carlos Zéfiro era um mistério nacional.
Carlos Zéfiro era o pseudônimo do carioca Alcides Aguiar Caminha (1921-1992), funcionário do Ministério do Trabalho, e compositor bissexto (parceiro de ninguém menos que Nelson Cavaquinho em composições como “Notícia”, “Capital do Samba” e a obra-prima, também assinada por Guilherme de Brito, “A Flor e o Espinho”, iniciada pelos versos “Tire seu sorriso do caminho, que eu quero passar com a minha dor”, na opinião de Sérgio Porto/Stanislau Ponte Preta dos mais bonitos já escritos em nossa língua).
Durante décadas, Caminha escondeu até de sua família seu alter ego pornográfico, inspirado em um autor mexicano de novelas edulcoradas. Mas, num célebre episódio, em que o jornalista Eduardo Barbosa, conhecido de Caminha, em séria enrascada financeira, tentou passar-se por Zéfiro, pedindo 25 mil dólares para dar uma entrevista bombástica. Um jornal carioca embarcou nessa, mas célebre reportagem de Juca Kfouri, na revista Playboy, em 1991, desmascarou o farsante e revelou o segredo de três décadas.
Caminha tinha então 70 anos, vivia modestamente (confessou não ter ganho muito dinheiro nem com os mais de 500 títulos de revistinhas publicados até na Argentina e Uruguai, muito menos, claro, com as imitações que pipocavam por aí, precursoras da pirataria atual, nem com suas músicas).
Virou instantaneamente uma celebridade,concedendo dezenas de outras entrevistas e sendo homenageado por eventos ligados ao mundos quadrinhos.
Alcides Aguiar Caminha pouco gozou da glória, pois morreu em julho de 1992, menos de 10 meses após a revelação da identidade de Carlos Zéfiro. E tornou-se cultuado, objeto de estudos e do resgate de sua memória. Exemplo são os sites em seu louvor na internet, com abundantes informações, e a reedição de sua obra, a partir de 2005, por uma mulher (ele consideraria isso, antes, inimaginável), Adda Di Guimarães, dona da simpática Banca A Cena Muda, especialista em velhas revistas, na Rua Visconde de Pirajá, em Ipanema, Rio.
Sobre Zéfiro em detalhes, veja:
“Entre Bíblias e Catecismos”, por Romeu Martins, São José (SC), de 8/6/2006, no site www.marcadiabo.com
“O Fim de 30 Anos de Mistérios”, por Juca Kfouri, revista Playboy, nº 196, de novembro/1991.
E especialmente o site Ludmira, do chargista paulista Vlad Camargo, que contém exemplares das revistinhas, biografias, entrevistas, desenhos etc, no endereço:
http://www.ludmira.hpg.ig.com.br/galeriazefiro/ZefiroP01.htm