A História acontece como tragédia e se repete enquanto farsa. Karl Marx. 18 brumário

domingo, 28 de março de 2010

Avec le temps - Com o tempo



Com o tempo
Com o tempo,vai,tudo vai embora
Nós esquecemos a face e a voz
O coração,quando bate mais depressa,não é mais pela
dor da partida
E descobrimos mais adiante que se você não se importar
e deixar como está,tudo irá bem

com o tempo
Com o tempo,vai,tudo vai embora

Aqueles que nós amamos,que nós procuramos debaixo da
chuva
Aqueles que nós reconheciamos só com um olhar
Entre palavras,entre linhas,e debaixo da maquiagem
Como um juramento escondido que foi adormecido
Com o tempo,tudo desaparece

Com o tempo
Com o tempo,vai,tudo vai embora
Até as mais maravilhosas memorias,até aquelas
No corredor eu imaginei nos raios da morte
Sabado a noite,quando a bondade está completamente
sozinha,por conta propria

Com o tempo
Com o tempo,vai,tudo vai embora
Aquele por quem nós choramos,serviu só para nos dar
dores de cabeça,e para mais nada.
E aquele que nós demos fôlego e jóias
E vendemos nossa alma,por somente alguns centavos
Por aqueles que nós sofremos,como cães
Com o tempo,vai,tudo vai embora

Com o tempo
Com o tempo tudo vai embora
Nós esquecemos das paixões e nos esquecemos das vozes
Que te falavam as palavras das pessoas pobres
Então não chegue muito tarde,para não ficar resfriado

Com o tempo
Com o tempo,vai,tudo vai embora
E nós nos sentimos cansados como um cavalo perdido
E nós nos sentimos presos em um lugar perigoso
E nós nos sentimos completamente sozinhos,e isso já
não é tão doloroso
E nós sentimos que nós nos perdemos nos anos que se
passaram,então realmente
Com o tempo nós deixamos de amar.

Folha Online - Blogs - Josias de Souza

Folha Online - Blogs - Josias de Souza

Há uma ‘macumba’ shakeasperiana na trilha de Serra
O grão-tucano José Serra está a um passo de sua segunda candidatura presidencial. No caminho de Serra há uma macumba.
A farofa exala naftalina. A galinha preta cacareja um dilema de 2006, de timbre shakespeariano: Ser ou não ser FHC?
Armou-se para 10 de abril a aclamação de Serra. Convidado para a pajelança, FHC não terá acesso ao microfone. Deseja-se escondê-lo.
Mantida essa decisão, ainda que Serra plante bananeira no palco, nada chamará mais atenção do que o silêncio do sábio da tribo.
Ladino a mais não poder, Lula traçou um risco no chão da sucessão. Cuspiu na linha. E chamou FHC para a briga.
“Nós contra eles”, disse Lula à sua tropa. A era petê versus o ciclo peéssedebê. Dilma ‘da Silva’ Rousseff contra José ‘Cardoso’ Serra.
Para regozijo de Lula, o tucanato mordeu a isca. Pôs-se a perguntar: o que fazer com FHC? Decidiu levá-lo ao armário.
No esforço que empreende para fazer de FHC um coadjuvante de sua história, o tucanato adorna o próprio dorso com a plumagem de outro pássaro.
FHC julga-se um colecionador de façanhas: o Real, as privatizações, a estabilidade econômica, a Lei de Responsabilidade Fiscal...
Considera-se merecedor de uma estátua. Mas os tucanos, pardais de si mesmos, preferem sujar, com desenvoltura dialética, a testa do seu líder.
Repete-se em 2010 o erro que levou Alckmin a ter menos votos no segundo turno de 2006 do que amealhara no primeiro round.
O Lula de quatro anos atrás jogara no chão a casca de banana da comparação. E o tucanato escorregara gostosamente.
As pesquisas informam que o governo FHC, a despeito dos méritos, não deixou saudades. O eleitor rejeita o ex-presidente.
Ex-ministro de FHC, Serra foi vítima dessa aversão na sucessão de 2002. Repaginado por Duda Mendonça, Lula surrou-o.
Submetido à esperteza plebiscitária de Lula, o Serra-2010 tem dois caminhos: ou explica os êxitos da era FHC ou foge de um debate incontornável.
Se optar por repetir o Alckmin-2006, jogando o passado sob o tapete, arrisca-se a comparecer à disputa sem cara. Ou por outra, Serra pode virar a mula sem cabeça da eleição.
“As pessoas aprendem com a vida”, disse FHC na semana passada. Acha que o presidenciável de seu partido tem a obrigação de defendê-lo.
Por quê? “O Serra tem um compromisso, porque ele [ex-ministro do Planejamento e da Saúde] foi parte ativa do que se fez”.
Faz sentido. Diz o senso comum que “errando é que se aprende”. Mas, tomado pelos primeiros movimentos, o PSDB parece decidido a adaptar o brocardo.
Para o tucanato, é “errando é que se aprende... A errar.” Com dois fracassos presidenciais sobre os ombros, o PSDB aposta, de novo, no erro.
Retorne-se ao início: No caminho de Serra há uma macumba. Ainda há tempo para remodelar a encruzilhada.
Um bom recomeço seria convidar FHC para dizer meia dúzia de palavras na pajelança de 10 de abril.

Leva-me



EMMENEZ-MOI

Vers les docks où le poids et l’ennui
Me courbent le dos
Ils arrivent le ventre alourdi
De fruits les bateaux

Leva-me
Em direção às docas, onde o peso e o tédio
me curvam as costas
Eles chegam, pesados de frutas,
os navios

Ils viennent du bout du monde
Apportant avec eux
Des idées vagabondes
Aux reflets de ciels bleus
De mirages

Traînant un parfum poivré
De pays inconnus
Et d’éternels étés
Où l’on vit presque nus
Sur les plages

Eles vêm do fim do mundo,
trazendo com eles idéias nômades
Nos reflexos do céu azul, miragens
Atrás de si, uma fragrância apimentada
de países desconhecidos
e eternos verões
Lugares onde se vive quase nu
pelas praias

Moi qui n’ai connu toute ma vie
Que le ciel du nord
J’aimerais débarbouiller ce gris
En virant de bord

Eu que, em toda minha vida,
não conheci mais do que o céu nórdico
Quero lavar esse cinza,
mudando de rumo

Emmenez-moi au bout de la terre
Emmenez-moi au pays des merveilles
Il me semble que la misère
Serait moins pénible au soleil

Leve-me até os confins da terra
Leve-me ao país das maravilhas
Me parece que a pobreza
Seria menos dolorosa quando se está sob o sol

Dans les bars à la tombée du jour
Avec les marins
Quand on parle de filles et d’amour
Un verre à la main

Nos bares, ao cair da tarde,
com os marinheiros
Quando falamos de amor, de garotas,
um copo na mão

Je perds la notion des choses
Et soudain ma pensée
M’enlève et me dépose
Un merveilleux été
Sur la grève

Perco a noção das coisas
e de repente meus pensamentos me levam até
um verão maravilhoso

Où je vois tendant les bras
L’amour qui comme un fou
Court au devant de moi
Et je me pends au cou
De mon rêve

Onde vejo, braços servis, o amor que,
como louco, corre diante de mim
E enlaço meu sonho,
com os braços em volta do pescoço

Quand les bars ferment, que les marins
Regagnent leur bord
Moi je rêve encore jusqu’au matin
Debout sur le port

Quando o bar fecha,
Quando os marinheiros se unem, de volta ao seu rumo
Eu permaneço sonhando, até de manhã
De prontidão no cais

Emmenez-moi au bout de la terre
Emmenez-moi au pays des merveilles
Il me semble que la misère
Serait moins pénible au soleil

Leve-me até os confins da terra
Leve-me ao país das maravilhas
Me parece que a pobreza
Seria menos dolorosa quando se está sob o sol

Un beau jour sur un rafiot craquant
De la coque au pont
Pour partir je travaillerais dans
La soute à charbon

Algum belo dia, num raffiot (tipo de embarcação)
fissurado, do casco à cabine de comando
Para partir trabalharei nos depósitos de carvão

Prenant la route qui mène
A mes rêves d’enfant
Sur des îles lointaines
Où rien n’est important
Que de vivre

Où les filles alanguies
Vous ravissent le coeur
En tressant m’a t’on dit
De ces colliers de fleurs
Qui enivrent

Tomando o caminho que me levará
aos meus sonhos de criança
A ilhas distantes onde nada mais importa
além de viver
Onde garotas esguias são um deleite ao coração,
me disseram, com seus colares de tramas de flores,
inebriantes

Je fuirais laissant là mon passé
Sans aucun remord
Sans bagage et le coeur libéré
En chantant très fort

Eu fugiria, deixando meu passado
Sem nenhum remorso,
Sem bagagem e de coração livre
Cantando bem alto

Emmenez-moi au bout de la terre
Emmenez-moi au pays des merveilles
Il me semble que la misère
Serait moins pénible au soleil

Leve-me até os confins da terra
Leve-me ao país das maravilhas
Me parece que a pobreza
Seria menos dolorosa quando se está sob o sol

Emmenez-moi au bout de la terre
Emmenez-moi au pays des merveilles
Il me semble que la misère
Serait moins pénible au soleil

Leve-me até os confins da terra
Leve-me ao país das maravilhas
Me parece que a pobreza
Seria menos dolorosa quando se está sob o sol

D´accord

Grandes obras abrem caminho do novo Nordeste - Economia - iG

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Grandes obras abrem caminho do novo Nordeste - Economia - iG

Grandes obras abrem caminho do novo Nordeste
Abastecimento de água no Sertão, energia limpa e fábricas mais produtivas que as chinesas geram bons empregos e revertem migraçao

Alexa Salomão e Gustavo Poloni, enviados do iG ao Nordeste | 25/03/2010 06:28

No começo de abril, 60 operários darão início a uma obra num terreno de 220 hectares em Tauá, município de 17 mil habitantes localizado no sertão cearense. O trabalho promete ser duro. Distante 340 quilômetros do mar, Tauá ganhou fama por ser o lugar com a maior incidência de sol entre os 184 municípios do estado. Por causa dessa peculiaridade, em pouco tempo a cidade será conhecida também por abrigar a maior fazenda de energia solar da América do Sul, a segunda maior do mundo. A produção começa até o final do ano, mas a princípio será modesta: apenas 1 megawatt, suficiente para abastecer duas mil pessoas. Até 2013, esse número deverá chegar a 50 MW, gerando energia capaz de iluminar uma cidade de 100 mil habitantes. Idealizada pela MPX, do grupo EBX, do empresário Eike Batista, o projeto piloto da fazenda vai atrair investimentos de US$ 250 milhões para a região. Mais importante, vai ajudar a consolidar o Ceará como a capital nacional da energia limpa e referência internacional em crescimento econômico sustentável.

A fazenda Bons Ventos, em Aracati: 75 torres usam a força dos ventos para produzir 150 MW num dos cartões postais do Estado do Ceará

Essa é a nova face do desenvolvimento nordestino. Indicadores macroeconômicos mostram nos últimos anos que a região tornou-se um dos mais dinâmicos pólos de investimentos e de consumo do País, movido principalmente pelo aumento da renda. Segundo o IBGE, o rendimento médio do nordestino aumentou 77% entre 2003 e 2008, enquanto o aumento médio da renda no Brasil foi de 60% no período. As pesquisas e seus números, no entanto, não captam que as transformações locais vão muito além do clichê divulgado no Sudeste que fala do aumento nas vendas de potes de margarina e de iogurte e da ridícula caricatura da troca do jegue pela moto como veículo de transporte. A emergente economia nordestina é marcada pela criatividade, pela inovação e pela geração de novas tecnologias. Ao contrário do senso comum, que acredita ser o dinamismo monopólio do Sul, ilhas de excelência pipocam na região e colocam a economia local em linha com o que há de mais moderno no mundo e, em alguns casos, à frente do resto do Brasil. O parque de energia solar que brota sob o sol escaldante do sertão cearense é apenas um dos sinais de que Nordeste não apenas cresce, moderniza-se.

A equipe de reportagem do iG percorreu 1.500 quilômetros de estradas e nove cidades para ver de perto o que está ocorrendo no Nordeste. Ao longo das próximas semanas, apresenta uma série de reportagens que mostra as particularidades do crescimento econômico nordestino. Será uma viagem marcada por contrastes inesperados. Enquanto o resto do Brasil investe em térmicas movidas a óleo diesel, fonte poluidora de energia, a região semi-árida, pouco apropriada para hidrelétricas, firma-se como produtor de energias limpas graças ao aproveitamento não apenas do sol, ma também das marés e principalmente dos ventos. Parques de energia eólica desenham uma nova paisagem em praias do Ceará, Rio Grande do Norte e Bahia. A expansão acelerada das fazendas de ventos estimula a criação de uma nova indústria de fornecedores de equipamentos, como a Tecnomaq, empresa 100% cearense. A produção de torres tornou-se um segmento tão pujante que a estimativa é que neste ano o setor ultrapasse a indústria automotiva e torne-se o maior consumidor de chapas de aço do país. "O Nordeste passa por um novo ciclo de desenvolvimento”, diz Luiz Eduardo Aquilar, presidente da Bons Ventos, hoje o maior parque eólico do país, localizado em Aracati, no Ceará. “A região deixou de ser apenas um local de sol e turismo e recebe investimentos que vão diminuir a desigualdade com o Sul e o Sudeste.”

Estaleiro Atlântico Sul, no porto de Suape (PE), constrói sua primeira embarcação: um navio tanque Suezmax encomendado pela Transpetro

Estaleiro Atlântico Sul, no porto de Suape (PE), constrói sua primeira embarcação: um navio tanque Suezmax encomendado pela Transpetro

* Estaleiro Atlântico Sul, no porto de Suape (PE), constrói sua primeira embarcação: um navio tanque Suezmax encomendado pela Transpetro
* Mais de cinco mil máquinas trabalham em canteiros de obras como os de Cabrobó (PE) para abrir os canais da transposição do rio São Francisco
* Sala de realidade virtual desenvolvida pela empresa baiana Absolut Technologies
* Detalhe da linha de produção da Grendene em Sobral: em 2009, a fábrica foi responsável por 87% dos 166 milhões de calçados feitos pela empresa
* Em média, os donos e os funcionários das empresas que fazem parte do Porto Digital têm 25 anos, curso superior completo e, não raro, mestrado e doutorado
* O Ceará é um dos maiores produtores de tilápia do País
* Com o litoral cheio de torres de 80 metros que produzem energia através do vento, o Ceará virou o Estado que mais produz energia eólica no País

O desenvolvimento com preocupação ambiental, baseado em novas tecnologias, desponta em vários outros segmentos. A fábrica de calçados mais produtiva e ecologicamente correta do País não está no Rio Grande do Sul, o maior pólo calçadista brasileiro. Fica em Sobral, no Ceará. Lá a Grendene, fabricante com sede em Farroupilha, na serra gaúcha, instalou uma fábrica cujos índices de produção superam os dos fabricantes chineses, considerados os mais ágeis do mundo. “A fábrica de Sobral é mais uma prova de que os tempos de atraso do Nordeste ficaram para trás”, afirma Nelson José Rossi, gerente-geral da fábrica da Grendene. O mais importante centro de desenvolvimento de softwares do País, segundo a consultoria ATKearney, não fica em São Paulo. Está no Recife, capital de Pernambuco. O Porto Digital, grupo de 135 empresas de tecnologia espalhados em 12 prédios históricos situados na área do antigo porto, tornou-se referência para empresas como a Microsoft e fonte de inspiração para universitários locais que sonham abrir seu próprio negócio. “Somos pobres e não podemos nos dar ao luxo de exportar cérebros e conhecimento”, diz Francisco Saboya, diretor presidente do Porto Digital. “Criamos uma alternativa para preservá-los”.

O guindaste Golias, instalado no Porto de Suape (PE): o maior das Américas, com altura equivalente a um prédio de 30 andares

A 40 quilômetros da capital pernambucana, outro porto se descola da média nacional. O Porto de Suape, em Ipojuca, recebe os mais modernos empreendimentos brasileiros na área de infraestrutura. É lá _e não no polo naval do Rio de Janeiro_ que está em fase final de instalação o Atlântico Sul, o mais moderno estaleiro das Américas. Entre seus equipamentos de última geração estão dois superguindastes Golias, legítimos colossos com 100 metros de altura, o equivalente a prédios de 30 andares, e capacidade para içar 1,5 mil toneladas. Com eles o Atlântico Sul ganha não apenas força, mas velocidade para montar os navios e fazer frente aos concorrentes coreanos, hoje os fabricantes mais eficientes dessa indústria. Os quase 4 mil trabalhadores responsáveis por essa façanha serão predominantemente nordestinos porque o estaleiro optou por capacitar a mão-de-obra local. “Estamos assistindo a uma mudança de paradigma”, diz Sidnei Aires, vice-presidente do complexo industrial portuário de Suape. “Onde havia lavradores, pescadores e cortadores de cana agora temos operários com capacete e macacão: criamos um mercado de trabalho mais especializado.”

Por onde se vai na região, é nítido o movimento de valorização do profissional local. Quando comparado ao Sudeste e a Sul, o Nordeste de maneira geral ainda tem níveis de escolaridade e de qualificação profissional abaixo dos índices nacionais. Em média, o nordestino tem menos de seis anos de estudo, enquanto a média de permanência nos bancos escolares no Brasil é de sete anos. Mas gente talentosa, competente e bem formada desponta em diferentes frentes. Um dos destaques do mais recente Prêmio Finep de Inovação é o engenheiro naval maranhense José Luiz Mattos, criador de um sistema de drenagem para porões de navios petroleiros e de minérios. A participação de nordestinos no prêmio multiplicou por 10 desde o início da década e eles já somam 22% dos inscritos. “Um numero cada vez maior de empresas nordestinas incorpora o investimento em inovação ao seu dia a dia”, diz Vera Maria, coordenadora nacional do Prêmio Finep de Inovação. “Essa prática tem elevado a competitividade das empresas locais.”

Lilian Prado, diretora executiva da ONG Acreditar: reconhecimento do Banco Itaú e projeção nacional na área de microcrédito para jovens e mulheres

Na área financeira, ganha projeção uma jovem de 26 anos filha de agricultores. Lilian Prado ajudou a criar e dirige a Acreditar, instituição de microfinanças especializa na concessão de crédito para jovens e mulheres. A sede da empresa fica em Glória do Goitá, município pernambucano com 30 mil habitantes, metade deles vivendo na zona rural. A Acreditar investe em pequenos negócios para evitar o êxodo de pequenos agricultores para os centros urbanos do Sudeste por falta de trabalho no Nordeste, antigo problema para as comunidades locais. Seu trabalho ganhou projeção nacional. O Itaú Unibanco se inspirou na história da instituição para redigir um manual de como montar uma empresa de microfinanças. “Lilian está se projetando nacionalmente como empreendedora social”, diz Denise Gibran Nogueira, gerente de sustentabilidade do Itaú Unibanco. “E, a Acreditar, inspirando a criação de outras instituições de microcrédito no Sul e no Sudeste.”

O projeto que mais bem sintetiza o frenesi gerado pela mudança em curso é a transposição do Rio São Francisco. Quase 5 mil máquinas e 10 mil operários trabalham na terraplenagem, abertura e concretagem dos canais que vão irrigar com a água do São Francisco rios intermitentes espalhados por 60 municípios. A obra, polêmica e arrojada, vai garantir água o ano inteiro para 12 milhões de nordestinos que hoje convivem com deficiências no abastecimento. Nesse batalhão de operários anônimos trabalha o topógrafo Áureo Araújo da Silva. Natural de Petrolândia, Pernambuco, ele deixou o Nordeste há 15 anos em busca de emprego e melhores condições de vida. Morou em São Paulo e no Rio de Janeiro. Há dois anos, recebeu convite para trabalhar nas obras de transposição e se mudou de volta para a cidade natal. “Fui embora porque aqui não tinha emprego, não tinha futuro”, diz Silva. “Agora a realidade é outra e sei que meu lugar é aqui.”

quinta-feira, 25 de março de 2010

Imprensa, Lula, Dilma e Serra

Cidadania.com - UOL Blog

Imprensa quer calar Lula

Na última quarta-feira, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva criticou a cobertura da imprensa ao seu governo. Alguns dias antes, disse que “editoriais” dos grandes jornais atacando-o seriam escritos por “falsos democratas”.

Nesta quinta-feira, os alvos das críticas presidenciais reagiram. O tom deles é de acusação ao presidente por ele supostamente pretender calar a imprensa. Um exemplo desse tom veio do jornal Folha de São Paulo no editorial “Devaneio autocrático”, o qual reproduzo em itálico e vou comentando ponto por ponto.

Devaneio autocrático

A DEMOCRACIA, numa definição de manual, é um sistema de governo no qual o povo exerce a soberania e elege seus dirigentes por meio de eleições periódicas; é um regime em que estão asseguradas as liberdades de associação e de expressão. Todos esses princípios estão plasmados na Constituição de 1988 – ela própria uma conquista democrática.

Por que definir para o leitor o sentido da democracia? A intenção, claro, é a de apontar alguma ameaça a esses preceitos contida nas críticas do presidente Lula à imprensa supra mencionadas.

Isso tudo é óbvio. Mas quem impele a repisá-lo é o presidente da República. Na versão de Luiz Inácio Lula da Silva, a democracia muito frequentemente – e cada vez mais – surge como se fosse uma concessão da sua vontade. Ele não parece tratá-la como valor, mas como capricho.

Espera-se, neste ponto, que se reproduza o ponto do discurso do presidente em que trata a democracia como concessão sua. Vejamos, a seguir, as palavras de Lula das quais o editorial reclama.

O vezo autoritário do mandatário se torna flagrante quando o que está em questão é a divergência de opinião ou o compromisso com a liberdade de imprensa. Lula não tolera ser criticado e convive mal com esforços de fiscalização de seu governo.
Ontem, numa cerimônia, ele disse:

"Acabei de inaugurar 2.000 casas, não sai uma nota. Caiu um barraco, tem manchete. É uma predileção pela desgraça. É triste quando a pessoa tem dois olhos bons e não quer enxergar. Quando a pessoa tem direito de escrever a coisa certa e escreve a coisa errada. É triste, melancólico, para um governo republicano como o nosso".

Quero saber em que “manual de democracia” (a expressão é da Folha) está escrito que um governante não pode reclamar da imprensa.

Para ameaçar a liberdade de expressão, um governante tem que fazer mais do que falar: ele tem que agir. Contudo, uma das associações internacionais que esse jornal apóia, a Associação Internacional de Radiodifusão, premiou o presidente no ano passado justamente por ele jamais ter tomado qualquer medida contra seus críticos na imprensa.

Detalhe: quem entregou o prêmio a Lula foi ninguém mais, ninguém menos do que o Presidente da Abert, Daniel Pimentel Slavieiro, segundo o Jornal da Globo.

E o editorial prossegue:

Talvez seja o caso de mencionar os mensaleiros, os aloprados, o "roçado de escândalos" da aliança com o PMDB. Ou, ainda, os benefícios pouco ortodoxos concedidos com dinheiro público a algumas empresas que este governo elegeu para implementar sua versão de "capitalismo de Estado". Nada disso compõe um figurino "republicano".

Bem, talvez também seja o caso de o jornal mencionar os escândalos do grupo político que apóia furtivamente, integrado pelo PSDB, pelo DEM e pelo PPS, tendo como figuras de proa o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso e o governador José Serra.


E o jornal apóia esse grupo, ainda que sem admitir, porque, nos últimos sete anos e tanto, esse veículo e seus pares apoiaram todas as posições oposicionistas contra as situacionistas, em termos federais.

Mensure-se quantas vezes o setor da imprensa que a Folha integra ficou do lado do governo e quantas ficou ao lado da oposição e se comprovará o que digo. Por isso, nunca se viu e nunca se verá uma acusação a Serra de não vestir o tal figurino “republicano”, pois seu governo, cheio de escândalos e acusações da oposição, não deve ter recebido um milésimo das críticas diárias e sistemáticas que são feitas ao governo Lula, apesar de governar o Estado em que o jornal está sediado.

O que mais impressiona, porém, é o raciocínio embutido na seguinte frase de Lula: "É triste quando a pessoa tem o direito de escrever a coisa certa e escreve a coisa errada". É uma afirmação tosca, sem dúvida, mas antes disso autocrática. Não faz sentido no contexto da democracia.

A imprensa tem de ser livre, inclusive para errar – e responder por isso perante seu público ou à Justiça, sempre que for o caso. Essa liberdade atende sobretudo ao direito do cidadão de ter acesso a informações.

Ok, a imprensa tem que ser livre. E onde foi que ela deixou de ser livre? Por acaso Lula tomou alguma medida contra a imprensa? Deixou de lhe dar verbas oficiais? Pediu a cabeça de algum jornalista, como faz um certo governador de Estado muito ao gosto da Folha? A resposta é não. Lula apenas criticou os seus críticos como é direito até do mais humilde cidadão fazer.

Lula disse ainda que "setores da imprensa" deveriam olhar para pesquisas de opinião antes de tirar conclusões sobre ações públicas de seu governo. Em alguns casos, como o desta Folha, as pesquisas são realizadas pelas mesmas empresas cujo trabalho Lula busca desqualificar.

Será que o fato de a Folha ter um instituto de pesquisa que dá boas notícias para Lula, talvez até para não divergir criminosamente de outras sondagens e se desmoralizar, dá ao jornal o direito de não admitir que aquele que critica tanto e com tanta virulência critique igualmente a quem o criticou? Se alguém quer calar alguém, não me parece que seja o presidente da República.

Tampouco é verdadeira sua afirmação de que avanços sociais ou do país obtidos neste governo não tenham sido noticiados. Foram – e de maneira exaustiva.

O problema é outro. Recentemente, o presidente da República agrediu os valores democráticos ao equiparar os presos políticos de Cuba aos presos comuns do Brasil – e endossar os crimes de uma ditadura.

Agora, ao criticar mais uma vez a imprensa, comporta-se como quem aspira à unanimidade – algo que está longe de ser um padrão democrático.

Como diriam FHC e Serra, além do “nhenhenhém” e do “trololó” ideológicos sobre Cuba, que nada têm que ver com a conversa por se tratarem de opinião do jornal e não de paradigmas universalmente aceitos, pergunta-se por que Lula aspira à unanimidade ao criticar quem o critica e a imprensa não, se ela faz a mesma coisa que ele?

O que essa imprensa quer é que Lula apanhe calado. Não aceitar que o presidente opine sobre quem opina sobre ele é o único devaneio autocrático que se pode encontrar nessa questão.

Escrito por Eduardo Guimarães às 13h21

maior cronista do Brasil

Já foram escritos milhares de artigos sobre o comportamento dos grandes meios de comunicação em relação ao governo Lula. Análises abalizadas procuram, há quase oito anos, mostrar, em argumentações intrincadas, como aqueles meios se negam a reconhecer o que essa maioria impressionante dos brasileiros enxerga, uma maioria que abrange cada segmento social, do mais instruído e rico ao mais pobre e inculto.

Fiquei surpreso, pois, com uma das famosas metáforas do presidente Lula proferida ontem em um seu discurso. Com um punhado de palavras, ele resumiu, de forma genial, como essas empresas de comunicação – e os políticos por trás delas – agem nessa guerra política sem quartel que travam a cada dia, há tanto tempo, visando desmerecer o sucesso que este país está alcançando.

A metáfora, na verdade, é também uma piada. Mas a imagem é genial. Resume, como jamais vi, a essência dessa atitude literalmente infantil ordenada pelos donos desses impérios de comunicação a jornalistas intelectualmente domesticados pelas raras oportunidades de subir na carreira bajulando o patrão que existem hoje na imprensa brasileira.

Divirtam-se, abaixo, com essa metáfora maravilhosa do genial Luiz Inácio Lula da Silva. De longe, o maior cronista do Brasil na atualidade.

Uma vez eu parei numa padaria – Marisa ficou no carro, eu fui comprar um pão. Cheguei lá, pedi o pão e perguntei: ‘Quanto que é?’

O cidadão do caixa falou assim pra mim: ‘Nossa, você parece o Lula! A voz do Lula...’

E um cidadão, que estava atrás de mim, falou: ‘mas não é o Lula, porque eu conheço o Lula. O Lula é mais alto, é mais moreno’.

E eu ali, na frente de um cara querendo me conhecer, e o cidadão desaforado, atrás, dizendo: ‘Não é o Lula’.

Eu fui obrigado a pegar a minha identidade e mostrar pro companheiro: ‘Companheiro, eu sou o Lula’. E ele falou: ‘É, mas não parece’.

É assim que determinados setores da imprensa se comportam (...)

Escrito por Eduardo Guimarães às 00h43
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24/03/2010

Pagando bem, que mal tem?

Acabo de ter uma percepção do quadro político que vai se formando e esse quadro aponta para uma verdadeira demolição eleitoral da oposição ao governo Lula nas eleições deste ano. Os indícios que tenho colhido em meus negócios mostram um furacão eleitoral se aproximando, formado por uma situação de euforia econômica que se apodera do país.

Hoje pela manhã, estive com dois jovens industriais. São irmãos, a segunda geração de uma empresa familiar com 45 anos de atividade. Descendentes de italianos e residentes em um dos redutos mais conservadores de São Paulo, o bairro da Móoca, são capitalistas convictos que integram fielmente o perfil do eleitor do PSDB hoje, de forte inclinação direitista, inclusive ao ponto de poder ser qualificado de direita e não meramente de centro-direita.

Com esses empresários, você tem o pacote completo da direita mais radical paulista-paulistana, oriunda de famílias antigas na região, de forte perfil conservador e proprietárias de sólidos negócios, além da situação econômica bastante consolidada e confortável. Chamam o Bolsa Família de “assistencialista”, acham que a corrupção explodiu no país, são contrários às cotas para negros etc.

Evito de conversar sobre política com empresários com os quais tenho negócios. Adotei essa regra faz muito tempo. Desde os anos 1990. Porém, nunca deixo de dizer minhas posições em relação ao que acho que deve ser feito no Brasil. Sempre digo que um país tão desigual não vai para frente e, aliás, a classe empresarial paulista, em boa medida, concorda com essa premissa.

O que varia são as visões dos empresários sobre como se deve fazer para resolver esses problemas. A maioria acha que há que “ensinar a pescar em vez de dar o peixe”. Trata-se do velho chavão da direita para dizer que não quer distribuir renda de jeito nenhum, que os pobres é que devem se virar e produzirem a própria renda.

Mas não se pode negar que esses empresários específicos que menciono descendem de uma família de imigrantes italianos que veio para o Brasil com uma mão na frente e outra atrás e enriqueceu trabalhando duro, passando por dificuldades imensas, e que são pessoas honestíssimas, cumpridoras de seus deveres e dos mínimos detalhes dos acordos que fazem.

Foi por isso que me surpreendi quando, em nossa reunião desta quarta-feira, entoaram, com maior ênfase, uma melodia doce para estes ouvidos progressistas, uma cantiga que venho ouvindo dos vários empresários com os quais tenho contato, sendo alguns de empresas de maior porte.

A situação do negócio deles que me relataram, repito, não é a primeira que vejo parecida, mas foi exposta de uma forma absolutamente eufórica. Estão implantando o terceiro turno na fábrica de 140 funcionários porque as vendas não param de crescer. E dizem que não conseguem mais contratar ninguém pagando menos de mil reais por mês. Nem para faxina.

Vários empresários já me relataram falta de mão-de-obra, sobretudo um pouco mais especializada, como torneiros mecânicos, vendedores, técnicos de informática, auxiliares contábeis etc. Há previsão de que, nos próximos meses, os salários a oferecer terão que aumentar. O empresariado terá que começar a disputar empregados a tapa.

Aí vem a surpresa, pois. Um dos empresários que mencionei me disse hoje, diante do irmão, que tinha uma “boa notícia” para mim, de que seria “obrigado a votar em Dilma”. Fiquei surpreso. Perguntei por que essa seria uma “boa notícia” exclusivamente para mim. Ele me respondeu que já tinha percebido que sou “petista”.

Sem dizer que sim, nem que não, perguntei por que ele seria “obrigado” a votar em Dilma. Respondeu-me que não dava pra arriscar o processo de crescimento “violento” que vige na economia, que não dava para arriscar mudar uma rota que está lhe enchendo os bolsos de dinheiro e que, apesar de não gostar deste governo, já não daria mais para mudar de rota porque sabe-se lá o que pode mudar na economia se quem se diz o oposto deste governo vencer a eleição.

Esse, pois, é o fenômeno que acho que passará a crescer com muita força nos próximos meses. Se se puder tomar o meus segmento de atividade como parâmetro, penso que, na hora de digitar o número do candidato na urna eletrônica, o que pesará, para o eleitor, será a intenção de manter tudo como está, porque tudo está indo bem para cada vez mais gente hoje, em todas as classes sociais e regiões do país.

Com a sensação de segurança e de euforia econômica, com o poder aquisitivo que não pára de aumentar, com os negócios indo de vento em popa, acontecerá com o eleitorado brasileiro o mesmo que aconteceu durante a votação no Congresso nacional da entrada da Venezuela no Mercosul.

Apesar dos discursos inflamados contra Hugo Chávez e contra a inserção da Venezuela no acordo de livre comércio do Cone Sul, os que pagam a conta do festim ideológico da direita, os empresários, disseram a tucanos e demos que poderiam discursar o quanto quisessem, mas não ao ponto de impedir que faturem a montanha de dinheiro que a adesão do país lhes propiciaria.

Não há ideologia ou preconceito que resista a dinheiro no bolso. Sendo este governo de “comunistas” (como diz a direita mais exaltada) ou não, fica valendo aquela boa e velha máxima de que, “pagando bem, que mal tem?”.

AVANÇOS

Estudo aponta avanços do Brasil rumo às metas para 2015
A política habitacional do Governo Lula reduziu em quase meio milhão, no período de apenas um ano, o número de famílias que vivem em moradias inadequadas, informou ontem o 4º Relatório Nacional de Acompanhamento dos Objetivos do Desenvolvimento do Milênio (ODM) elaborado pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea). De acordo com o documento, divulgado pelo governo, o déficit habitacional brasileiro foi diminuído de 6,27 milhões de moradias, em 2007, para 5,8 milhões, em 2008, o que significa que, naquele período, 476.000 famílias passaram a viver em moradias adequadas.
“Temos feito com que o déficit habitacional venha caindo, com as obras que estão sendo feitas, com os programas que estão sendo implementados com vigor. São investimentos sólidos, fortes e importantes, que levarão adiante a decisão do governo de atacar o problema habitacional”, disse o ministro das Cidades, Márcio Fortes, perante os 15.000 representantes de 160 países reunidos no 5º Fórum Urbano Mundial das Nações Unidas, no Rio. O ministro destacou, sobretudo, os investimentos do governo no Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) e no programa de moradia popular Minha Casa, Minha Vida.
O relatório produzido pelo Ipea mostra que 82% do déficit habitacional está concentrado em áreas urbanas, sobretudo nas cidades com mais de 500 mil habitantes, e na população de baixa renda. Quase 90% do déficit atinge famílias com renda mensal de até três salários mínimos.
O estudo do Ipea aponta também expressiva melhoria nos índices de saneamento básico, especialmente pela expansão das redes de água potável que hoje abastecem nove em cada dez famílias. Contudo, continua grande a diferença entre o Brasil urbano e o rural. Enquanto nas cidades a água tratada chega a quase 92% das famílias, no campo beneficia a menos de 28%. Já as redes de esgoto servem a 80,5% das moradias nas áreas urbanas e a pouco mais de 23% na área rural.
COMBATE À MISÉRIA E À FOME
De modo geral, o relatório conclui que o Brasil tem avançado no cumprimento dos Oito Objetivos do Milênio. As metas fixadas para erradicação da miséria e da fome já foram alcançadas. A meta inicial estabelecida pela ONU era de que, até 2015, cada país reduzisse a pobreza e a proporção de pessoas que passam fome à metade do índice registrado em 1990. Em 2005, o Governo Lula tornou essa meta mais ousada, se propondo a reduzir a um quarto do nível de 1990 os indicadores de extrema pobreza. Segundo o estudo do Ipea, esse resultado foi alcançado em 2007 e superado em 2008.
EDUCAÇÃO
No segundo objetivo, que prevê a universalização da educação primária, o relatório conclui que a ampliação da oferta de vagas e a garantia de acesso ao ensino à quase totalidade da população de 7 a 14 anos foram importantes avanços, mas assinala que o desafio agora é assegurar a todos os jovens a oportunidade de não abandonarem os estudos até a conclusão do ensino fundamental.
Nos últimos anos, de acordo com os pesquisadores, houve uma redução das desigualdades de acesso, bem como nas disparidades regionais, e um avanço significativo em relação às diferenças de oportunidades raciais e entre moradores de áreas urbanas e rurais.
DESIGUALDADE ENTRE OS SEXOS
O documento é taxativo quanto à promoção da igualdade entre os sexos e a autonomia das mulheres: todos os indicadores confirmam a persistência da desigualdade entre os sexos nas mais diversas áreas. Até mesmo quando o assunto é educação, área em que as mulheres levam vantagem, o relatório ressalva que continua havendo importantes diferenças entre alguns grupos de mulheres. Embora boa parte das meninas e mulheres dos diversos grupos sociais frequentem a escola por mais tempo e em maior número do que os homens de seu mesmo grupo, entre elas, as negras e moradoras de áreas rurais encontram mais dificuldades que aquelas que vivem em cidades ou são brancas.
Além disso, os números alcançados pelas mulheres nas escolas ainda não se refletem no mercado de trabalho, mesmo com o aumento de mulheres trabalhando fora de casa.
REDUÇÃO DA MORTALIDADE INFANTIL
O relatório prevê que o Brasil atingirá antes de 2015 a meta de reduzir a mortalidade infantil para 17,9 óbitos por grupo de mil crianças nascidas vivas. Em 2008, a taxa de mortalidade infantil brasileira era de 22,8 óbitos por cada grupo de mil nascidos. Entre 1990 e 2008, contudo, esse índice baixou 58%, em âmbito nacional, embora também neste aspecto as diferenças regionais persistam.
Houve também avanços na área de saúde materna, que depende da implementação de ações que compreendam o planejamento familiar, a atenção ao aborto, a qualificação da atenção pré-natal por equipes de saúde da família, o encaminhamento de gestantes de risco a serviços especializados, a atenção adequada durante os trabalhos de parto e pós-parto e o tratamento de urgências e emergências.
COMBATE A DOENÇAS
O acesso gratuito ao tratamento do HIV/Aids e o aumento dos testes para detecção da doença aumentaram a sobrevida dos pacientes. O país também reforçou o combate à tuberculose e à malária, entre outras doenças. O relatório aposta na manutenção da redução do número de casos de tuberculose, cuja taxa de incidência vem caindo desde 2004. De 2007 para 2008, o número de casos de tuberculose diminuiu de 72.140 para 70.989, enquanto o número de pessoas mortas pela doença caiu de 4.823 para 4.735. Contudo, o Brasil permanece na lista dos 22 países que concentram 80% dos casos de tuberculose.
Quando à malária, o estudo do Ipea informa que houve uma “grande redução no número de casos, internações e mortes” provocadas pela doença.
SUSTENTABILIDADE AMBIENTAL
O Brasil já alcançou a meta de acesso à água, embora os recursos hídricos, abundantes, continuem distribuídos de modo desigual. O país também se aproxima de eliminar o uso de CFC. O levantamento aponta “uma consistente queda da taxa do desmatamento na Amazônia” e afirma que o país vem adotando medidas para proteger a flora e a fauna ameaçadas de extinção. (Agência Brasil)

segunda-feira, 22 de março de 2010

Marcos Valle - Viola Enluarada

+AB - Cabe você e muito mais

+AB - Cabe você e muito muito mais

Pesquisas feitas no Sertão de Pernambuco confirmam o que Serra disse quando se disse candidato a presidente
Escrito por Inaldo Sampaio
Sexta-feira passada, ao se declarar candidato a presidente da República no programa de José Luiz Datena, da Rede Bandeirantes de Televisão (e não da Record como por equívoco este blog noticiou), o governador José Serra fez a seguinte afirmação:

- O Lula fez dois mandatos, está terminando bem o governo. O que nós queremos para o Brasil? Que continue bem e até melhore”.

Ao comentar essa frase de Serra, o colunista da “Folha de São Paulo”, Clóvis Rossi, escreveu: “Em três frases, Serra conseguiu, ao mesmo tempo, ser honesto na avaliação do governo do adversário, ser também óbvio e, por fim, definiu a imensa dificuldade que terá para vencer a disputa”.

A propósito desta dificuldade, o deputado estadual Emanuel Bringel (PSDB) apresentou hoje na Assembleia Legislativa pesquisa (não registrada na Justiça Eleitoral) que ele mandou fazer em Araripina e que atribui ao presidente Lula 98% de aprovação naquele município. Já o prefeito de Itapetim, Adelmo Moura (PSB), entregou hoje ao Palácio das Princesas uma pesquisa de opinião feita em sua cidade (igualmente não registrada) na qual o presidente Lula aparece com 96% de avaliação positiva e 1% de avaliação negativa.

Professor Hariovaldo Almeida Prado

Professor Hariovaldo Almeida Prado

Moreninho do norte impõe projeto socialista à América

Arquivado em: Condor Red Plan

Comunist in América
Não negando as suas raízes socialistas, o presidente Obama após meses de uma intrincada trama conseguiu impor a nação americana seu primeiro grande projeto socializante, dando o pontapé inicial para o domínio do comunismo na América. Contrariando as leis do mercado e do liberalismo, onde só os fortes sobrevivem – princípio fundamental que fizeram dos Estados Unidos grandes-, Obama socializou a saúde em seu país, concedendo o direito a qualquer pessoa de receber tratamento médico, indo contra a seleção natural, dando chances aos fracos, incompetentes e inferiores de sobreviverem, o que criará no médio prazo uma nação de fracotes. Realmente é o começo do fim do grande irmão do norte. Lamentável!

domingo, 21 de março de 2010

CONTRA NÚMEROS NÃO HÁ ARGUMENTOS

As pesquisas, segundo Coimbra | Luis Nassif


CONTRA NÚMEROS NÃO HÁ ARGUMENTOS

Façam suas contas


A mudança fundamental foi no nível de conhecimento de Dilma, o que quer dizer de sua associação com Lula. Os dados do Datafolha já permitiam pensar em uma relação linear, pois, comparando seus levantamentos de dezembro e fevereiro, enquanto o conhecimento dela aumentava sete pontos, suas intenções de voto cresciam cinco pontos e as de Serra caiam cinco.

Segundo o Datafolha para cada 7 pontos de conhecimento Dilma subia 5 e Serra caia 5

Agora, algo muito parecido é captado pelo Ibope, quando se comparam seus resultados de novembro e março. O conhecimento de Dilma foi de 32% para 44%, maior em 12 pontos. Puxadas por isso, suas intenções de voto aumentaram 13 pontos. A queda concomitante de Serra não foi tão intensa, mas chegou a oito pontos. Foi, portanto, mais uma pesquisa que reitera quão importante é acompanhar a evolução dessa variável para entender o que vem pela frente.

Segundo o IBOPE para cada 12 de conhecimento Dilma subia 13 e Serra caia 8


Vixe

Ainda faltam segundo o IBOPE 56% para conhecimento dela

Vixe

e tem mais, o que explica o fato de que


O levantamento do instituto, divulgado na última quarta-feira, mostra que a maioria absoluta dos eleitores (53%) quer votar no candidato apoiado por Lula. Mas apenas metade desse contingente aponta Dilma como sua candidata preferida, e um quarto - ou 12% do eleitorado total - cita Serra, ignorando o fato de que ele será o principal nome da oposição na disputa. No outro extremo, os eleitores que querem um candidato de oposição abrangem 10% do total. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Al Capone foi preso por sonegar, não por assassinar

Internacional - CartaCapital

"se assassinatos com armas o filete de sangue é visível os por corrupção e sonegação criam um outro mar vermelho invisível"
Péricles Nunes


Washington, 18/3/2010 – A pobreza recrudesce na África subsaariana e a corrupção ameaça solapar os resultados positivos dos investimentos feitos para cumprir os Objetivos de Desenvolvimento do Milênio (ODM), segundo o Banco Mundial. O informe intitulado “Indicadores de desenvolvimento da África 2010” calcula que o número de pessoas que vivem com menos de US$ 2 diários passou de 292 milhões em 1981 para quase 555 milhões em 2005.

O trabalho mostra um panorama sombrio e diz que a região subsaariana apresenta “o desafio mais formidável para o desenvolvimento” no mundo. Milhares de africanos morrem de doenças evitáveis todos os dias, e o vírus HIV, causador da aids, e a malária seguem avançando no continente. O Banco Mundial destaca a corrupção “onipresente” na África, em um trabalho de 29 páginas sobre o assunto.

Concentra-se na “corrupção silenciosa”, um termo que se refere ao fato de “os empregados públicos não fornecerem os bens ou serviços que os governos pagam” a menos que seja dada uma remuneração adicional. A instituição financeira internacional alerta sobre as “nocivas consequências no longo prazo” que a corrupção silenciosa trará para a África, e adverte que marginalizará em grande parte os pobres. Embora a corrupção silenciosa seja “onipresente” na África, com é menos “destacada” e “chamativa” do que a corrupção em grande escala, aquela recebe menos atenção, segundo o Banco Mundial.

Como exemplos de corrupção silenciosa, o informe aponta que em alguns países subsaarianos os professores primários faltam ao trabalho entre 15% e 25% do tempo. O problema também se estendeu ao setor da saúde, com consequências fatais. No meio rural da Tanzânia, 80% das crianças que morreram de malária receberam atenção médica, mas em vão. A falta de equipamentos para realizar diagnósticos, o roubo de medicamentos e a escassez de pessoal médico nos centros de saúde contribuíram para a mortandade infantil, diz o informe do Banco Mundial.

No setor agrícola, um dos grandes motivos que explicam o escasso uso de fertilizantes é a má qualidade dos mesmos no continente. Aproximadamente, 43% dos fertilizantes produzidos na África ocidental na década de 1990 careciam dos nutrientes necessários devido aos péssimos controles nas fases de produção e venda no atacado, acrescentou o informe. Referindo-se à onipresença da corrupção silenciosa, o informe do Banco, divulgado no dia 15, descreveu a conhecida “corrupção grande”, as propinas que os empregados públicos recebem, como “a ponta do iceberg”.

O Banco Mundial publica periodicamente informes sobre a situação do mundo em desenvolvimento, mas recebe frequentes críticas pelo papel que a própria instituição desempenhou neste países. Doug Hellinger, diretor-executivo da Development GAP, uma organização que incentiva a justiça econômica no Sul em desenvolvimento, acusou as políticas do Banco de contribuírem com alguns dos problemas que afetam a África na atualidade.

“Historicamente, o Banco Mundial facilitou a corrupção do Norte industrializado ao modificar o ambiente político nestes países”, disse Hellinger à IPS. “Só o fato de o Banco insistir na aplicação absoluta dos Programas de Ajuste Estrutural e de condicionar os empréstimos à sua aplicação, e como esses programas beneficiaram as empresas do Norte, foi criado um ambiente de corrupção. É uma prática corrupta”, assegurou.

Os Programas de Ajuste Estrutural são usados para fomentar e aplicar políticas de livre mercado, desregulamentação, privatização e a liberalização das importações nos países que recebem empréstimos de instituições financeiras como Banco Mundial e Fundo Monetário Internacional. Hellinger culpa o Banco, entre outros, por contribuir para a ineficiência dos sistemas de saúde e educação nas nações subsaarianas porque “é a principal instituição a favor de reduzir os orçamentos” destes serviços.

A África é um dos principais objetivos dos ODM fixados pelos líderes mundiais na Cúpula do Milênio de 2000, na sede da ONU em Nova York. Entre outros, os objetivos incluem reduzir a pobreza e a mortalidade infantil e combater doenças como a aids, até 2015. Embora os países africanos estejam em diferentes etapas de desenvolvimento, muitos países subsaarianos ainda deixam muito a desejar em alguns indicadores fundamentais de desenvolvimento do Banco Mundial.

O produto interno bruto dos 47 países que integram a África subsaariana cresceu 5,1%, com Angola na liderança, com 14,8% e Botsuana em último lugar, com retrocesso de 1%. O Zimbábue tem a maior taxa de alfabetização adulta, com 91,2%, enquanto Mali e Burkina Faso têm as menores, com 28,7%. No Chade, apenas 9% da população tem acesso a instalações sanitárias, enquanto em Mauricio o número chega a 94%.

A matrícula escolar é mais baixa na Libéria, com 30,9%, enquanto em São Tomé e Príncipe tem a mais alta, com 97,1%. A mortalidade infantil também é um problema grave. Em Serra Leoa, 155 em cada mil crianças morrem antes de completar um ano, enquanto nas Ilhas Seychelles essa proporção cai para 12 para mil.

sábado, 20 de março de 2010

Pegadinhas, Youtube, músicas, download, clips para baixar

Vídeo Instigando o motociclista, Youtube, músicas, download, clips para baixar



Instigando o motociclista




Pegadinha no banheiro

MULHERES GUERRREIRAS. COMPANHEIRAS DE DILMA

As mocinhas de Ibiuna | Luis Nassif


FOTOS

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As mocinhas de Ibiuna

A prisão de minha prima Rosa Maria no Congresso da UNE em Ibiúna, foi um evento inesquecível em Poços. A família entrou em polvorosa. Meu pai ligou para o professor Antonio Cândido que rumou imediatamente para o DOPS com sua mulher, a Gilda.

Se bem me lembro dos relatos da Rosa, no meio do caminho o Luiz Travassos conseguiu pular da janela do ônibus que os conduzia presos.

Mas quando chegou em Poços, depois do périplo, a casa estava coalhada de flores de fãs. A Rosa era a moça mais bonita de Poços, arrojada, líder estudantil, amazona (gostava de galopar pela rua Assis), musa da geração bossa-nova

Conferindo a relação de moças presas no encontro, percebo que era a mais bonita. Só não ganhou o título de Miss Ibiuna porque “miss” era conceito burguês.

mulheresibiuna para ver todas as moças que foram presas em Ibiuna.

Aliás, que tal um levantamento tipo “por onde andam agora”?

Professor Hariovaldo Almeida Prado

Professor Hariovaldo Almeida Prado

População comparece em massa à Paulista para comemorar o aniversário de Serra
Arquivado em: Eleições 2010 — Hariovaldo @ 23:27
Comemoração do aniversário de Serra

População em festa levava faixas e cartazes com felicitações ao nosso governador

Num dia de festa e alegrias mil, a população de São Paulo saiu às ruas para festejar o aniversário do seu maior benfeitor, numa clara demonstração de carinho e apreço, era impossível resistir a animação. Pressentindo o limiar de uma nova era para o país, os paulistanos não se contiveram e foram comemorar não só aniversário de Serra, mas a sua posse cada vez mais garantida como presidente da República.
Palhacinho

Naquela festa tudo era paz, tudo era alegria. Vários palhacinhos voluntários alegravam o ambiente

Em um espetáculo emocionante de reconhecimento e gratidão o povo gritava slogans de apoio a candidatura Serra. Somente um governante de nobre estirpe e elevada competência pode atingir esse nível de popularidade e aprovação popular. A verdade incontestável é que o povo ama José Serra cada dia mais. Uma vez empossado na cadeira de mandatário maior da nação dificilmente o povo o deixará sair do Palácio do Planalto.
Hora dos parabéns

O ponto alto do desfile cívico-comemorativo-natalício foi quando o trio elétrico tocou "Parabéns a você", o povo foi a loucura!

A emoção era contagiante, o apoio a Serra unia a todos; os motoristas abandonavam seus carros para seguir o cortejo comemorativo cantando e dançando, os bares e restaurantes destribuiam nas calçadas taças de espumantes para a multidão brindar ao nobre aniversariante do dia, do alto dos prédios choviam confetes e panfletos de apoio a Serra. Nunca houve tamanha manifestação festiva como esta na Paulista!
Helicopteros

Do alto, helicópteros dos homens bons jogavam confetes e docinhos para a animada multidão que em coro gritava: Olhem lá no alto - é Serra no Planalto!

A Paulicéia nunca tinha visto tamanha ovação popular desde a aclamação de Amador Bueno. Finda a manifestação ficou a certeza em nossos corações de que o candidato ungido por São Serapião é com toda a certeza o varão escolhido pelo Divino para remir o Brasil das chagas petistas e da ditadura dilmolullochavista. Alvíssaras!

sexta-feira, 19 de março de 2010

VERMELHO. COM PRETO É MELHOR

Vale São Francisco

VALE_DO_SÃO_FRANCISCO - "Google Docs"




Petrolina, no Estado de Pernambuco, e Juazeiro, no Estado da Bahia, cidades vizinhas, unidas pela grande Ponte Presidente Dutra ou ponte rodoferroviária de Juazeiro, como é popularmente conhecida,  sobre o Rio São Francisco, no sertão do nordeste do Brasil.

O Rio São Francisco é a maior riqueza dessa região. Ele nasce na Serra da Canastra, no estado de Minas Gerais, percorre 2800km, até desaguar no Oceano Atlântico, na divisa dos Estados de Sergipe e Alagoas.

O São Francisco ou "Velho Chico", como é carinhosamente chamado, recolhe as águas em uma área de 640.000 km², formando a terceira maior bacia hidrográfica do Brasil e a única totalmente brasileira, onde habitam 13 milhões de pessoas, distribuídas em 464 municípios.

O Vale do São Francisco é poderoso na geração de energia elétrica, contando com 3 barragens: Três Marias, Sobradinho e Xingó. Somente a usina hidroelétrica da barragem de Sobradinho tem uma potência instalada de 1.050.300 kw.

Ele traz riqueza por onde passa. Na região de Petrolina e Juazeiro é intensa a agricultura irrigada, com a produção de 52 tipos diferentes de frutas tropicais, destacando-se a uva, a manga, goiaba, caju, acerola, melão, atemóia, o coco, entre outras. É a região de maior produção do Brasil. Favorecidas pelo clima seco e pela irrigação controlada, tais frutas são, em sua maioria, exportadas para o mundo inteiro. O que mais chama atenção é a qualidade, tanto no sabor, quanto no aspecto e robustez dos frutos.

Que delícia entrar debaixo dos seus parreirais, colher e saborear a uva, doce como o mel, diretamente nos pés. E mais gostoso ainda é degustar os vinhos aqui produzidos em suas vinícolas.

Nessa região, colhem-se uvas de alta qualidade em todos os dias do ano, fato que não se verifica em nenhuma outra parte do mundo. A produtividade é, também, uma das maiores do mundo, com 25 ton/ha. Com isso, estimulou-se a produção de vinhos finos, cujas vinícolas operam o ano inteiro, sem interrupção. Empresários europeus e do sul do Brasil instalaram-se na região, atraídos pelo baixo custo das terras (R$ 3 mil/ha), pela alta produtividade agrícola, pela topografia e qualidade do solo, com áreas totalmente planas. A facilidade de irrigação, a abundância de mão-de-obra especializada e, principalmente, a possibilidade de se produzir uvas e vinhos o ano inteiro têm sido fatores determinantes para um número cada vez maior de empresários brasileiros e europeus instalarem-se no local, tanto na área agrícola, como na industrial. A região conta com estações americanas e holandesas que monitoram a produção de frutas e vinhos, desde o cultivo, até a parte industrial, cujos produtos são exportados para seus países. Da lavoura saem direto para o Aeroporto Internacional de Petrolina e dali para o mundo, gerando divisas para o Brasil.

Mas não é só de frutas e de vinhos que a região sobrevive. Agora Petrolina e região destacam-se, também, na produção de flores tropicais. Petrolina, juntamente com mais 8 municípios, constituem os maiores produtores de flores do Brasil.

A economia da região é vigorosa, com taxa de desemprego “zero” na agro-indústria. Cidades em que todos trabalham e, conseqüentemente, dispondo de alto índice de segurança. Caminha-se tranqüilamente por suas praças e avenidas a qualquer hora do dia, sendo notável a satisfação e simpatia do povo.

Na área da educação, Petrolina conta com 4 universidades / faculdades / cursos técnicos: 


UNIVASF - Universidade Federal do Vale do São Francisco, com 13 cursos superiores, dentre eles medicina, zootecnia, arqueologia, diversos cursos de engenharia e outros;
- UPE – Universidade de Pernambuco, com cursos de formação de professores em diversas áreas e cursos de graduação em enfermagem e fisioterapia;
- FACAPE - Faculdade de Ciências Aplicadas e Sociais de Petrolina, com cursos de comércio exterior, direito, administração, turismo e outros;
- CEFET – Centro Federal de Tecnologia de Petrolina, com 8 cursos de nível técnico em informática, zootecnia e outros, além de mais 5 cursos de nível superior voltados à produção de vinhos, fruticultura irrigada, vitivinicultura e enologia e outros em física e química.

Você pode perceber que o Vale do São Francisco destaca-se em produção de frutas e flores irrigadas, contando com o suporte técnico oferecido tanto pelas universidades, quanto pelo apoio de profissionais formados lá mesmo, cuja formação os direcionou para as riquezas agrícolas do Vale. Poucas regiões ou cidades do Brasil podem contar com esse aprimoramento. 

 
No trânsito, algo notável, só verificado em cidades americanas e européias, e em muito poucas cidades brasileiras: o respeito ao pedestre é incrível. Você coloca o pé na faixa de pedestres para atravessar uma rua e os carros e ônibus param. Este é um procedimento não praticado na maioria de nossas cidades.

Este é um dos melhores destinos brasileiros do interior nordestino para se visitar, repleto de atrações e curiosidades. E lembrando que Petrolina dispõe de aeroporto internacional, com vôos comerciais regulares. Você vai se apaixonar por Petrolina e região.

A cada dois anos, no mês de outubro, acontece a VINHUVA FEST, que em 2007 realizou-se em Lagoa Grande-PE, uma das maiores festas da uva e do vinho do Brasil, reunindo produtores, turistas, investidores. Um evento marcante na região.

Sua visita a Petrolina será mais completa e proveitosa se você puder contar com os serviços de receptivo da “Opção Turismo” de Petrolina, (e-mail nivcarvalho@hotmail.com); telefone (+55 xx  87 3862-1616), que dispõe de pessoal qualificado, falando os idiomas português, inglês, espanhol e francês, além de veículos pequenos, médios e grandes, para um atendimento de primeira qualidade aos visitantes.

Para hospedagem o destaque fica por conta do “Hotel JB” (www.jbhotel.com.br); telefone (+55 xx 87 2101-3777), e-mail (reservas@jbhotel.com.br), localizado bem no centro da cidade de Petrolina, que oferece confortáveis instalações, um café da manhã repleto de frutas tropicais e sucos naturais, restaurante localizado no terraço da cobertura do edifício, com deliciosos pratos no almoço e no jantar, além de internet em banda larga com wireless disponível aos hóspedes. O Hotel JB é uma das melhores opções de hospedagem na cidade, com pessoal atencioso, garantindo o sucesso de sua estada na região, tanto para quem vem a negócios, como para descansar e passear.

Informamos, abaixo, as músicas inseridas nesta apresentação:

- Petrolina e Juazeiro – de Jorge de Altinho, interpretada por Mastruz com Leite
- Assum Preto – de Luiz Gonzaga e Humberto Teixeira, interpretada por Luiz Gonzaga

quinta-feira, 18 de março de 2010

ONU: Lula reduz a população nas favelas. Bye-bye Serra 2010 (FHC vai cortar os pulsos) | Conversa Afiada

ONU: Lula reduz a população nas favelas. Bye-bye Serra 2010 (FHC vai cortar os pulsos) | Conversa Afiada


ONU: Lula reduz a população nas favelas. Bye-bye Serra 2010 (FHC vai cortar os pulsos)

e tem lúmpen contra o bolsa família

e o demotucano dizia que o mínimo não podia passar de USD 100

18/março/2010 9:33
É o consumo de cimento “formiguinha” que vai levar o FHC ao desespero

Leia o que diz o amigo navegante zquinha:

Da série FHC vai se enforcar:

População de favelas cai 16% no País

Brasil
O relatório afirma que o Brasil reduziu em 16% a população de habitantes de favelas. Cerca de 10,4 milhões de pessoas deixaram este tipo de habitação.

A fatia de pessoas que moram em favelas diminuiu de 31.5% para 26,4% em dez anos devido a adoção de políticas econômicas e sociais, a diminuição da taxa de natalidade e da migração do campo para a cidade.

Além disso, a criação do ministério das Cidades, a adoção de uma emenda constitucional afirmando o direito do cidadão à moradia e os subsídios de materiais de construção, terrenos e serviços são apontados como responsáveis pela diminuição do número de favelados.

Em tempo: as favelas não parecem diminuir embaixo das moradias dos filhos do Roberto Marinho (eles não tem nome próprio). É por isso que as Organizações (?) Globo são a favor da remoção.

Professor Hariovaldo Almeida Prado

Professor Hariovaldo Almeida Prado

O perigo dos blogs comunistas contra-indicados

Arquivado em: Eleições 2010 — Hariovaldo @ 21:25
Blogs comunistas
Os blogs comunistas promovem a ditadura lullodilmopetista e espalham calúnias e inverdades contra o candidato dos homens bons
É preciso, neste momento crucial, estarmos alertas para a ação internética dos blogueiros comunistas financiados pelo imprensalão do PT para que possamos combatê-los e auxiliar na defenestração dos mesmos das ondas virtuais, evitando-se assim que a imagem imaculada de José Serra seja vilependiada nesta grande jornada até a consagração final na cadeira de mandatário número um da nação. Vejam bem, meus amados leitores, desde muito nos foi dado a primazia de sermos a vanguarda do combate aos sítios comunistas, devidamente identificados e contra indicados na lateral deste humilde blog, e agora, chegou o momento da onça beber água, ou melhor, após meses do bombardeio de saturação que fizemos contra esses comunistas digitais, a infantaria dos homens bons entrará no campo de batalha para executar o ataque final e tomar o cyber território para as forças do bem.
E para que não paire dúvidas que os comunistas já foram avisados e intimados a se renderem aos homens bons releiam o ultimatum que eu enviei a um desses comunistas em 02-11-2006:
Prezado sr. Nassif, menestrel maligno do comunismo e da subversão,
Saiba o senhor que nós, representantes dos homens de bem da nação, vamos combater implacavelmente esse vosso blog destinado a espalhar as idéias comunistas e subversisvas contra a ordem vigente, econômica e social, ameaçando assim a República edificada pelos nosso antepassados, verdadeiros homens de bem do país. Para esse combate, estabelecemos o sítio noticioso http://hariprado.wordpress.com para ser o contra-ponto e a ‘avant guarde’ da resistência às ameaças revolucionárias que o senhor e alguns outros, como o Paulo Henrique e Mino Carta, representam. Suas análises e considerações, bem como sua música subversiva e destruidora do cantus firmus, da modinha e dos minuetos não mais ficarão impunes. Prepare-se para enfrentar a justiça dos homens bons da país!!!
Agora não adianta se fazerem de surpresos pois foram avisados. Se tivessem renunciado ao comunismo e passado para o lado dos homens bons nada disso estaria acontecendo hoje.
Também fomos aqui em nosso humilde sítio os primeiros a denunciar o horroroso imprensalão do PT, destinado a financiar os mais de 800 jornalistas blogueiros filiados à CUT. Nosso saudoso colaborador Antenor Antero Antunes, que infelizmente teve que nos deixar para coordenar a quase vitoriosa campanha do ilustre senador Virgílio ao governo do Amazonas, denunciou várias vezes a existência desse imprensalão que estava comprando grande parte da mídia para apoiar a ditadura dilmolullopetista desequilibrando o jogo e prejudicando a candidatura Serra.
Seguiremos em frente, com grande galhardia, no combate do bem contra o mal, dos impolutos contra os encardidos, dos justos contra os ímpios, dos homens de bem contra os ignaros, e a vitória final será de nosso alvo almirante do Tietê e todos diremos alvíssaras aos céus, aleluia!

quarta-feira, 17 de março de 2010

Playboy: 30 anos de fotografia, 1975 ... - Google Livros

Playboy: 30 anos de fotografia, 1975 ... - Google Livros

VIXE. CACO DE DEMOTUCANO PRA TUDO QUE É LADO ...


Finado DEMoTucano (a maioria tá presa na papuda, presídio de Brasília) 
Ex - vivandeira PFL
Ex - defunto PDS
Ex - facínora Arena


do famigerado castelo branco: Tais quais vivandeiras dos quartéis que rondam alvoroçadas os bivaques dos soldados em busca de migalhas
frase cunhada por napoleão, usada pra classificar os civis viuvas de ditaduras militares

vivandeira - prostituta
bivaque - tenda militar

Como se pode ver na figura abaixo, nas pesquisas de  intenção de voto para presidente feitas em 2010, até agora o Ibope  destoava dos outros institutos dando uma diferença pró-Serra no primeiro  turno que nenhum outro instituto detectou.
A lógica  autoriza dizer que o Ibope vem forçando a barra em prol de Serra, o que  se coaduna com a propaganda que o presidente do instituto, Carlos  Augusto Montenegro, vem fazendo da candidatura do tucano ao dizer que  ele já estaria eleito presidente da República.
Se o Ibope  teve que convergir para os números que outros institutos já haviam  detectado em janeiro e fevereiro, pode-se dizer que é muito provável que  já não exista mais diferença entre Dilma e Serra ou que a candidata do  PT pode até ter ultrapassado o adversário.
Vale dizer  que é uma tremenda bobagem dizerem que “Dilma cresce porque faz campanha  antecipada e Serra, não”. Neste momento, quem faz campanha contra e a  favor de alguém é só a mídia, e esta ataca Dilma com acusações  ininterruptas e protege Serra de qualquer acusação.
Aliás,  Serra não tem mais potencial para crescer. É amplamente conhecido pelo  eleitorado e é governador do Estado mais rico da Federação. Quem não o  escolheu candidato e se diz indeciso até agora, é porque não quer votar  nele.
Aliás, o Ibope constatou, na pesquisa divulgada hoje, que  mais de 50% dos pesquisados pretendem votar em quem Lula apoiar e que  mais da metade do eleitorado não conhece Dilma. É por isso que venho  dizendo que o tucano perderá a eleição.

CENÁRIO É FORTEMENTE FAVORÁVEL A DILMA.

Fonte Twitter do Estadão
Apesar de 42% não saberem que Dilma é candidata de Lula, ministra cola em Serra na estimulada, e passa na espontânea.
Lula atinge nível recorde de 75%. Maneira de governar é aprovada por 83% da população.
Apenas 58% dos entrevistados sabem que Dilma é a candidata apoiada pelo presidente Lula.
Rejeição a Ciro caiu de 33% para 28%. O de Marina caiu de 40% para 31%. Ela e Aécio têm os percentuais mais altos entre os candidatos
Já o índice de rejeição da ministra caiu de 41% para 27% desde a pesquisa de dezembro.


Na estimulada para o 2º turno entre Serra e Dilma, o tucano tem 44% e a petista, 39%.
Na pesquisa espontânea, o presidente lidera com 20%. Dilma passa à frente de Serra (14% a 10%).
Mais da metade dos brasileiros (53%) prefere votar no candidato apoiado pelo presidente Lula.
Serra continua à frente, mas diferença para Dilma caiu 13 pontos percentuais em relação à última pesquisa.
Dilma cresceu 13 pontos percentuais na comparação com a pesquisa de dezembro de 2009.
Sem a participação de Ciro na pesquisa estimulada, Serra tem 38% e Dilma, 33%. Marina aparece com 8%. No cenário com Ciro Gomes, Serra tem 35% e Dilma, 30%. O deputado tem 11% e Marina Silva, 6%.
A situação de Serra pode ser pior do que mostra o Ibope; a propalada 'resiliência ' eleitoral do tucano na faixa de 35% do eleitorado só encontra amparo na amostra de Carlos Augusto Montenegro, dono do instituto, serrista assumido. José Roberto Torero, analista do Estadão, levanta a lebre e lembra: o Datafolha aponta sinais firmes de corrosão e não de estabilidade nas intenções de voto no governador, que despencou 5 pontos nas sondagens da Folha desde o final de 2009; igual tombo foi detectado no Vox Populi; no Sensus, Serra já havia caído antes para 32%. Com pitada de veneno,Torero 'descarta' a associação entre a 'singularidade' do Ibope e a adesão do seu dono ao estuário do conservadorismo nativo, papel melancólico assumido por Serra na despedida da vida pública.


De aí o desespero, os “dossies”, a “guerra suja” e os golpes baixos aparecerem com tanta força já agora. No beco sem saída no qual Serra se encontra, isto para ele é uma questão de sobrevivência. Ele pode arrastar o PSDB inteiro para esse tudo o nada, ainda mais que um setor da mídia o puxa nessa direção.

multicultor cpatsa.pdf - Google Docs

multicultor cpatsa.pdf - Google Docs


http://docs.google.com/fileview?id=0B9NRAfOLPvAGYmMxMDY1NmItZTJhZC00MjM1LThkMjgtNDZhNDNhZGFiZDZh&hl=pt_BR

Trabalho do qual participamos no Centro de Pesquisa do Semiárido

Cidadania.com - UOL Blog

Cidadania.com - UOL Blog

Como se pode ver na figura acima, nas pesquisas de intenção de voto para presidente feitas em 2010, até agora o Ibope destoava dos outros institutos dando uma diferença pró-Serra no primeiro turno que nenhum outro instituto detectou.
A lógica autoriza dizer que o Ibope vem forçando a barra em prol de Serra, o que se coaduna com a propaganda que o presidente do instituto, Carlos Augusto Montenegro, vem fazendo da candidatura do tucano ao dizer que ele já estaria eleito presidente da República.
Se o Ibope teve que convergir para os números que outros institutos já haviam detectado em janeiro e fevereiro, pode-se dizer que é muito provável que já não exista mais diferença entre Dilma e Serra ou que a candidata do PT pode até ter ultrapassado o adversário.
Vale dizer que é uma tremenda bobagem dizerem que “Dilma cresce porque faz campanha antecipada e Serra, não”. Neste momento, quem faz campanha contra e a favor de alguém é só a mídia, e esta ataca Dilma com acusações ininterruptas e protege Serra de qualquer acusação.
Aliás, Serra não tem mais potencial para crescer. É amplamente conhecido pelo eleitorado e é governador do Estado mais rico da Federação. Quem não o escolheu candidato e se diz indeciso até agora, é porque não quer votar nele.
Aliás, o Ibope constatou, na pesquisa divulgada hoje, que mais de 50% dos pesquisados pretendem votar em quem Lula apoiar e que mais da metade do eleitorado não conhece Dilma. É por isso que venho dizendo que o tucano perderá a eleição.

Pericles Nunes. Cheminots Montpellier

artilheiro Nunes.pdf - Google Docs

Publicado no Midi Libre de Montpellier o time de futebol Cheminots (Ferroviário)

terça-feira, 16 de março de 2010

A guerra política sem quartel | Luis Nassif

A guerra política sem quartel | Luis Nassif

16/03/2010 - 16:37

A guerra política sem quartel


No dia 29 de dezembro passado recebi e-mail de um leitor, com informações sobre a guerra política a ser deflagrada este ano pela Internet.
Segurei as informações que me foram passadas, até ter uma ideia mais clara sobre os desdobramentos e conferir se as informações se confirmariam. Aparentemente estão se confirmando.
No final do ano passado, a FSB – empresa de assessoria de comunicações – foi incumbida pelo governador José Serra de preparar a guerra política na Internet, especificamente nas redes sociais. A empresa tem um contrato formal com a Sabesp e, aparentemente, outro com a Secretaria de Comunicação. Pensou-se em um terceiro contrato, com o Centro Paula Souza. Debaixo desses contratos, encomendou-se o trabalho.
Houve reunião em Brasília e a coordenação foi entregue ao jornalista Gustavo Krieger.
A primeira avaliação foi a de que a campanha anterior, pela Internet, tinha sido muito rancorosa e afastado o eleitorado. A nova estratégia consistiria em desviar os ataques para blogs críticos de Serra. Inicialmente, definiram-se quatro blogs: este, o do Paulo Henrique, o do Azenha e o da Maria Frô. Pessoas que tiveram acesso às informações da reunião não conheciam o da Maria Frô e estranharam sua inclusão. Mas quem incluiu conhecia.
Indaguei se, eventualmente, não poderia ser um monitoramento das análises, para se produzir argumentos contrários. Mas a fonte me garantiu que a ideia seria preparar ataques contra os quatro blogs através de um conjunto de blogueiros e twitteiros arregimentados na blogosfera: os «mercenários», como a fonte os definia.
O trabalho preliminar teria doze pessoas de escritórios de diferentes lugares do país. Durante o ano, a equipe seria enxugada, mas seriam mantidas cinco pessoas permanentemente dedicando-se à ofensiva contra esses blogs e outros que estavam em fase de avaliação. Haveria também a assessoria do ex-chefe de gabinete da Soninha – que está sendo processado por montar sites apócrifos injuriosos – e que se tornou o twitteiro de Serra.
Coloco a nota “em observação” porque, antes, busquei informações sobre Krieger e recebi avaliações positivas dele. Fica a ressalva.
Mas movimentações recentes em Twitters e Blogs indicam uma grande coincidência com o que me foi relatado. Especialmente o fato de parte relevante dos ataques contra os demais blogs estarem sendo produzidas justamente pelo assessor de Serra.
Lembro o seguinte: uma hora a guerra acaba. Passadas as eleições, os comandantes ensarilharão as armas e celebrarão a paz. Sobrará para os guerreiros contratados, que poderão ter sua imagem manchada indelevelmente. E, especialmente, para quem trabalha com comunicação corporativa.